E mais abaixo o anúncio que o jornalista Clovis Rossi escreve que “hipótese de re-reeleição de Cristina parece sepultada”.
Não é a notícia, nem o fato, é o desejo da FOLHA em função dos interesses que representa. Na véspera os jornais brasileiros falam que o governo dos EUA considera a Argentina, por sua amizade com o Irã, um dos “demônios da América do Sul”.
Já O GLOBO prefere ser mais discreto, no dia 13, é fala em guerra de CPIs no Congresso. Tucanos querem uma para a PETROBRAS e petistas querem outra para o propinoduto tucano. Fórmula simples de inviabilizar as duas, afinal é um clube de gente fina e de amigos e inimigos cordiais.
Um jantar e notas oficiais salvam a pátria dos dois partidos.
São os dois maiores jornais do País.
A manchete principal da FOLHA DE SÃO PAULO trata do adiamento do leilão do trem bala por um ano e insinua que a decisão se deve ao fato de eleições presidenciais no ano que vem. No corpo da notícia afirma que dos três concorrentes e dois desistiram restando apenas um. O governo desistiu, pois não haveria licitação e ficaria semelhante ao cartel do metrô de São Paulo, uma só empresa disputando.
A má fé é profissão remunerada dessa gente.
A revista VEJA acusa o ministro Levandowisky do STF de estar ajudando os “mensaleiros” do PT. Nunca nenhuma palavra sobre Gilmar Mendes ajudar Daniel Dantas, ou Joaquim Carlota Barbosa e suas “miamices”, como nenhuma prova contra Levandowsky, só jogo de palavras para esconder a verdadeira fraude. As provas e documentos omitidos por Joaquim Carlota Barbosa em seu relatório e que estão causando profundo mal estar na Corte Suprema.
O problema não é culpa ou inocência, e julgamento justo, com amplo direito de defesa, acesso a todos os documentos, provas, para não se transformar num erro do Judiciário com dimensões históricas que não podem ser percebidas agora neste momento, mas serão de pleno conhecimento no futuro, breve, até a parcialidade do ministro relator, justo Joaquim Carlota Barbosa, cidadão de Miami, proprietário de uma off shore na cidade da Máfia.
Desejando embarcar de vez na campanha de Madre Tereza de Calcutá, quer dizer, Marina da Silva, a FOLHA fala das dificuldades para o registro do seu partido e abre espaços para Marina reclamar dos cartórios do Judiciário. Será que do alto de seu patamar amazônico/britânico ela tem idéia do sufoco que é um cartório e do quanto ganha um funcionário dessas repartições?
As manifestações de rua têm que voltar agora numa dimensão maior, frente de forças populares e uma exigência fundamental. Uma nova lei de meios, que Cristina votou na Argentina e abre espaços para a comunicação democrática.
Evita (sem trocadilho) as distorções da mídia capitalista. São propositais.