É fundamental ocupar a greve e transformá-la num movimento popular de resgate de bandeiras como a reforma agrária, a lei de meios, mecanismos populares de controle das contas públicas, sobre o Congresso Nacional, enfim, as causas de continuarmos um gigante adormecido.
Como diz o jornalista Ricardo Boechat “não existem vândalos”. Existe explosão popular diante de um governo, dos vários governos, submetidos a banqueiros, grandes empresários e latifundiários.
É hora de demarcar a terra dos índios (questão vital para o meio-ambiente), rever a lei dos transgênicos que nos envenenam todos os dias.
Não é hora de exigir um plebiscito para uma reforma política que, em última instância, vai ser definida pelo Congresso onde a maioria é corrupta.
É hora de acabar com farra de ministros como Gilmar Mendes, ou a vestal Joaquim Carlota Barbosa (que já colocou o filho na GLOBO, já recebeu atrasados imorais, já bateu na mulher, já usou avião para ir ver jogo de futebol, já teve filho trabalhando para Marcus Valério, isso o conhecido, falta o desconhecido, mas aparece).
O que querem os políticos, inclusive os da oposição, que fingem que não, é calma para tecer as alianças na perspectiva das eleições do próximo ano.
Qualquer jovem dos que protestam contra o governo sabe que FHC é bandido e FHC sabe disso.
Por fim aos leilões de petróleo, deixar de financiar figuras ridículas como Eike Batista em jogada de grupos estrangeiros, ou alguém acredita nessa balela de má administração, vão para empresas estrangeiras a maioria dos negócios do bombeiro. Tudo armado, inclusive as escadas magirus para qualquer emergência, ou reservas de água.
Não é a greve da CUT, com raras exceções, matriz da Força Sindical que vai nos libertar dessa situação.
E nem é luta de gabinetes que pára no sábado e domingo para o churrasco, a praia, etc, é luta de rua, é explosão popular.
Os egípcios dão uma lição ao mundo, vão todos os dias para as ruas exigir democracia violada por militares israelenses (as forças armadas egípcias são filiais do exército de Israel).
Ou saímos dessa armadilha, ou como sempre, eles viram o jogo e tratam o povo como objeto, como zumbi.
Por que não os médicos estrangeiros, os cubanos, que dão um banho no Haiti em matéria de saúde, medo de Dilma, a barata que aparece sob a mesa e irrita a presidente. Presidente é modo de dizer.
A greve geral é armadilha do governo e é hora de assumi-la e virar o jogo e Joaquim Carlota Barbosa o novo Jânio Quadros, o que precede o golpe. Dessa vez golpe branco..