No dia 23 em Rio das Ostras, às 19:30h tem workshop GRATUITO com o diretor e coreógrafo Carlos Laerte no Prédio da Onda.
No dia 25 em Campos às 18h, será ministrado o mesmo workshop GRATUITO
Esta é uma oportunidade única de conhecer a metodologia deste coreógrafo que ministrou oficinas em Paris e Nova York!
Informações: 21 95056733
O PROJETO
Carlos Laerte usou a sua formação em Cinema para montar o espetáculo. Aliás, esta é uma característica da Laso: trabalhar com várias artes ao mesmo tempo. Para Laerte, o cinema tem a grande vantagem de permitir ao expectador escolher aquilo o que quer assistir. Em “O que nos Move”, o coreógrafo exibe em um telão cenas de construção, de desejos, de massa, povo. “Somos sempre movidos pelo outro. Durante o espetáculo, os bailarinos também se filmam e aparece ao vivo no telão. É o olhar do detalhe sobre o outro”, explica Laerte.
Mais de 500 peças de roupa compõem o cenário, criado por Gisele Leal e confeccionado pelo artesão Tojá. Uma estrutura de ferro simboliza o corpo, e ao longo do espetáculo os bailarinos se integram ao espaço como uma segunda pele. Desenvolve e retrocede como um corpo, conduzindo os intérpretes a cada questionamento que será abordado durante a peça.
A estilista Alessa Migani é a responsável pelo figurino de “O que nos Move”, para a qual desenvolveu roupas com movimentos, elasticidade, como uma segunda pele.
O QUE NOS MOVE
Na obra coreográfica “O que nos move", de Carlos Laerte, o universo bi-dimensional vai revelando, em sua área externa, o universo interno dos desejos; o desejo não é discutido como uma abstração, mas como algo que se manifesta concretamente na forma de gestos e ações que constroem, pouco a pouco, uma história - quando marcam a pele ou as roupas ou quando são registrados como fotografia ou vídeo. A utilização de imagens captadas fora da peça e dentro dela, em tempo real, reforçam a discussão sobre a fugacidade do movimento e a sua permanência na forma de registro, sua memória e sua possibilidade de repetição. O cenário - uma estrutura de ferro que avança e retrocede como um corpo, tendo por pele um grande tecido feito de roupas costuradas – propõe de forma lúdica que histórias pessoais sejam escritas e reescritas a cada instante. Assim, o novo espetáculo da Laso Cia de Dança discute o movimento humano a partir do diálogo entre profundidade e superfície, no qual as ações vão se revelando como risco.
Sobre o diretor
Carlos Laerte é diretor, coreógrafo e bailarino há 20 anos, com passagem por escolas em Nova Iorque e renomadas companhias de dança brasileiras como a de Deborah Colker, Renato Vieira, Vacilou Dançou e Grupo Tápias. Pela Laso Cia de Dança, fundada em 2002, tem seis obras montadas: Sons, Caminhos, Relações, Identidade Deslocada, Sobre Mulheres e O que nos Move.
Laerte já participou do “Transnacional Choreographers Atelier” convidado da rede internacional Les Reperages, dentro do projeto Correios em Movimento. Também foi convidado pelo Centre National de la Dance, Point Ephémère e Studio Kinoko, todos em Paris, para ministrar workshop de Dança Contemporânea.
Seus mais recentes trabalhos para TV: coreografou a minisérie Maysa convidado pelo diretor Jayme Monjardim, coreografou a nova campanha da AMBEV para lançamento de seu mais novo refrigerante que ainda não foi ao ar.
