O Brasil deveria ter sempre um estoque de alimentos de primeira necessidade, em grande quantidade, para atender a esses momentos irregulares por que passam determinadas regiões brasileiras. Mas é preciso que esses alimentos cheguem realmente às mãos dessas famílias necessitadas.
Por outro lado, os estados onde se localizam os municípios em situação de calamidade da seca deveriam - governos e políticos - envidar todos os esforços para levar água em quantidade diariamente a essas localidades. É inimaginável famílias ficarem sem água para beber e outras necessidades básicas, e sem contar as perdas de animais.
Mas os governos estaduais, municipais e seus políticos demonstram pouca preocupação com as calamidades, pois não se sensibilizam de forma substantiva a empenhar-se para encontrar solução rápida emergencial, e de médio ou longo prazo. Por exemplo, perfurar poços artesianos em locais estratégicos da seca, construir cisternas e adutoras. Ao contrário, em plena crise de seca, continuam as suas rotinas de vidas políticas como se nada estivesse ocorrendo, quando deveriam estar engajados para minorar o sofrimento de seus irmãos. Entretanto, em épocas de eleições, os candidatos aparecem mesmo nas regiões mais distantes para fazer promessas em troca de votos.
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Júlio César Cardoso
Bacharel em Direito e servidor federal aposentado
Balneário Camboriú-SC