A atriz Gabriela Spanic caracterizada como as gemeas Paulina (a esquerda) e Paola (direita). A dublagem brasileira foi de Sheila Dorfman
Chega às tardes do SBT, uma novidade maravilhosa: a novela mexicana ‘A Usurpadora’, que está de volta pela quinta vez! O enredo conhecido por contar a história que acontece ao redor das gêmeas Paulina (a ‘boa gente’) e Paola (a ‘mau caráter’), filhas de Paula.
A obra substituirá a reprise de ‘Maria Mercedes’ às 16p5 a partir da segunda-feira, 3 de dezembro de 2012.
No elenco, a ficção teve nomes como a falecida atriz Libertad Lamarque (‘Piedade’, na voz brasileira da dubladora Selma Lopes); Fernando Colunga (‘Carlos Daniel’, na voz de Ricardo Schnetzer); Gabriela Spanic (‘Paulina/Paola’, na voz de Sheila Dorfman); Nuria Bages (‘Paula’, na voz de Maria Helena Pader); Marcelo Buquet (‘Rodrigo’, na voz de Eduardo Dascar); Chantal Andere (‘Estephanie’, na voz de Miriam Ficher); Juan Pablo Gamboa (‘Willy’, na voz de Felipe Grinnan), dentre outros.
Chantal Andere caracterizada como a religiosa Estephanie Bracho, na voz de Miriam Ficher
Na trama, Paula era uma mulher paupérrima, que sem condições financeiras de sustentar as filhas, resolveu abandonar uma delas, Paola – adotada por uma família afortunada, porém que acabou tornando-se uma pessoa cruel. Já Paulina foi criada por ela e cresceu enfrentando as dificuldades típicas da classe baixa, mas sendo constantemente uma pessoa de boa índole. O destino ocasionalmente fêz com que as gêmeas se reencontrassem em um toalete, anos depois. Na ocasião, Paola querendo se ver livre da família (‘Bracho’) de seu marido, obrigou Paulina a se passar por ela, já que elas eram idênticas visualmente. Para isso, a vilã ameaçou a irmã armando-lhe uma cilada. Diante disso, Paulina se viu obrigada a se passar pela irmã na família Bracho. E aconteceu a ‘Usurpação’. Mas quando a gêmea boa descobriu sua felicidade com Carlos Daniel, a gêmea má retornou decidida a lutar pelo seu antigo lar e não mediu esforços para fazer maldades.
Apesar de não ter cometido nenhum assassinato, Paola foi considerada por alguns como a maior vilã da história da teledramaturgia mexicana e até mundial, por ser portadora de uma personalidade composta por maléficos sentimentos, o que a fazia incumbir constantes perversidades com os demais personagens da história. Um dos terríveis bordões da vilã era a sua típica ameaça “Vou cortar a sua lingua e arrancar os seus olhos”.
O Protagonista Carlos Daniel Bracho, o homem ingenuo vivido por Fernando Colunga, na voz brasileira do dublador Ricardo Schnetzer
Uma personagem hilária no enredo foi a beata Estephanie – uma das protagonistas – que era púdica e recatada, estando sempre lutando a favor da moral e dos bons costumes por ser uma pessoa muito religiosa e super conservadora. Uma mulher incompreendida e amargurada que não suportava Paola por causa da sua personalidade diabólica, tinha forças para enfrentar a vilã sempre a insultando tentando denegrir a sua imagem por causa de seu péssimo caráter.
O folhetim ainda abordou temas como Alcoolismo, através do drama da personagem Piedade.
Há boatos de que as personagens gêmeas seriam interpretadas pela famosa cantora e atriz mexicana Thalía, mas que a mesma recusou essa possibilidade por já ter outros compromissos de trabalho. Há outras versões que dizem que Thalía não aceitou o convite porque se recusava a contracenar com Fernando Colunga, já que estava recém separada dele, depois de um conturbado romance com o ator.
Paola Bracho (de roupa marrom) e Paulina Martins (de roupa bege)
As melhores novelas sempre foram as produzidas pelo Brasil e México – ambos países exportadores de novelas para o mundo – e a notícia de que a obra mexicana da ‘Televisa’ está de volta nas tardes do ‘SBT’ em dezembro, está fazendo muitos vibrarem de felicidades! Desde que a assessoria de imprensa do SBT informou na última segunda-feira, 12, que o folhetim retornaria mais uma vez ao ar, os fãs do enredo não param de manifestar suas alegrias. Agora, é só aguardar até o dia 3/12 às 16p5. Se as sequências das reprises de segunda a sexta feira das tramas mexicanas nesse horário à tarde estavam boas com os êxitos de Marimar, Maria do Bairro e atualmente com Maria Mercedes (as três protagonizados por Thalía), agora com o retorno de A Usurpadora, estão melhor ainda.
A Usurpadora é uma obra de 1998 e no Brasil foi transmitida pela pioneira vez em 1999 e é considerada das melhores tramas mexicanas de todos os tempos, só perdendo para Maria do Bairro, esta que é considerada a maior novela de sucesso em todos os tempos, mundialmente falando, por ser a mais exportada, considerada de melhor qualidade e enredo, agradou de forma geral à população mundial, tendo se encaixado nos perfis e necessidades das personalidades de pessoas pelo mundo à fora. Isso, de acordo com as pesquisas gerais sobre as novelas.
Raphael Guedes Marinho.