Único candidato a prefeito operário e negro é discriminado na campanha em Macaé onde a burguesia prosseguirá no poder

O candidato a prefeito o marítimo aposentado Rafael Anunciação (PSOL), que é negro, sofre discriminação. Sua agenda sequer aparece na imprensa. Porém, tendo como vice Valdete de Souza, tanto Anunciação quanto o PSOL, se equivoca quando defendem as piedosas e paternalistas cotas para negros travestidas nas ações afirmativas. O fato é que Anunciação nas eleições 2008 foi candidato a vice-prefeito, não, no que seria correto, em uma frente única operária, mas em uma ultraesquerdista, ou seja, na elitista e autoproclamada “Frente Socialista ou Frente de Revolucionários”. Ou seja, Anunciação foi vice do candidato a prefeito o sectário professor Alexandre Elias (PSTU).
Ocorre o PSTU e o professor Elias também são defensores das piedosas e paternalistas cotas ‘raciais’ para negros.

No entanto, alegando que o “PSOL nacionalmente anda muito à direita, aceitando ser bancado pela burguesia”, o PSTU discriminou Anunciação e o PSOL, lançando candidato a prefeito o petroleiro Mateus Ribeiro e vice a professora Roberta Maiani assim como um candidato a vereador apenas (Jean Michael). Já o PSOL tem ao menos 10 candidatos a vereador (Afonso, Alexandre do Aeroporto, Héder, Handel Araújo, Hélio, Gabriel, Araci, Pauline, Robson e Socorro). Em Macaé cada partido e ou coligação necessita de cerca de 7.100 votos para eleger vereador ou vereadora.
A realidade é que, salvo as exceções próprias da regra, as câmaras de vereadores de municípios interioranos não chegam a constituírem poderes legislativos locais, mas sim, despachadorias oficiais para protocolarem (aprovarem) o que é da vontade do prefeito ou prefeita. Não necessariamente, para aprovar aquilo que é do interesse público. Então, como na atual capital brasileira do petróleo vão tomar posse 17 vereadores em 01/01/2013, além dos 10 do PSOL e o único do PSTU, o ideal seria que o Legislativo Macaense fosse constituído por mais seis vereadores e vereadoras: Marcel Silvano, Marcelo Puertas e Graça do PT, Bento (PCdoB), Piraí da Asapem (PPS) e Venício Oliveira (PDT).                 
Haja vista, na atual Câmara Municipal de Macaé, dos 12 vereadores somente um é digno, o oposicionista Danilo Funke (PT). A indignidade dos demais ficou patenteada pela presidência da mesa diretora, quando durante anos auferiu polpudo lucro alugando um prédio de sua família, com três andares mais cobertura, onde funcionaram os gabinetes parlamentares. Pior: Ao novo prédio público da Câmara Municipal de Macaé foi dado o nome do falecido pai do burguês-fascistão vereador peemedebista que preside a mesa diretora, Natálio Salvador Antunes. Este, além de envolvido em grilagem, foi vereador macaense do então partido da ditadura militar-fascista (1964-1985) a ARENA.       

Fim da oligarquia local unifica o marketing de candidatos burgueses a prefeito governista e oposicionista.
Com orçamento público 2013 previsto em R$ 2 bilhões, a eterna Princesinha do Atlântico ou atual capital brasileira do petróleo, o município de Macaé anteriormente à já citada ditadura militar foi erroneamente apelidado de Pequena Cuba ou Moscouzinho. Tudo, porque nessa longínqua época, segundo a reacionária burguesia local, o movimento sindical ferroviário sofreu influência dos partidos políticos autointitulados comunistas. Para ter-se ideia, foi nas hostes da própria oposição burguesa e consentida pela ditadura, o MDB, onde erigiu há 35 anos a hipertrofia sociológica da dominação burguesa, que é o continuísmo no governo de um só grupo familiar ou oligarquia. 
Nos tortuosos 35 anos de dominação oligárquico-burguesa foram prefeitos de Macaé: Pelo MDB, PMDB e PDT o falecido médico Carlos Emir Mussi duas vezes (1977-1982) e (1993-1996) - pelo PMDB o folclórico agricultor Alcides Ramos o ‘Bicho Véio’ (1983-1988) - pelo PL e pelo PSDB o empresário Sylvio Lopes Teixeira três vezes (1989-1992) e (1997-2004) – finalmente pelo PSDB e pelo PMDB, o atual alcaide o professor de Educação Física Riverton Mussi Ramos duas vezes (2005-2012). Explicação sociológica: O falecido ex-prefeito Carlos Emir Mussi e o atual Riverton Mussi têm parentesco com Carmen Mussi, a esposa do ex-prefeito Sylvio Lopes Teixeira cujo padrinho político foi ‘Bicho Véio’.
Os 1ºs resultados da campanha 2012: A candidatura do ex-deputado e ex-vereador “Fred” Kohler (PTN) foi impugnada pelo TRE e o radialista-empresário Zezé Abreu (PPS) retirou a sua. Suspeita-se que ele “a teria vendido ao governo fluminense e ao macaense” pela bagatela de R$ 11 milhões. Como as de Mateus Ribeiro (PSTU), Rafael Anunciação (PSOL) e do pastor Nilson Mendonça (DEM) são consideradas sem chance de vitória. Polarizam a governista do deputado estadual Christino Áureo (PSD) e a oposicionista do ex-aliado da finda oligarquia-burguesa local, a do deputado federal doutor Aluizio (PV). Ambas enquanto Marketing utiliza: “Não basta mudar. Mude para melhor”.
*jornalista – é militante da corrente interna petista Esquerda Marxista (EM-PT) no qual integra o diretório municipal em Macaé.

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