Empresários e trabalhadores da Comunicação Social ficam longe do juramento profissional em Macaé

É o que se constata nos meios de Comunicação Social (jornal, rádio e televisão) seja a impressa ou a eletrônica na eterna Princesinha do Atlântico, a atual
capital brasileira do petróleo. Assim, o juramento do trabalhador ou trabalhadora da Comunicação Social (especialmente o de jornalistas) que é informar os fatos cotidianos sob um ponto de vista crítico, não é cumprido. Haja vista, o interesse principal dos empresários do setor não é cumprir esse juramento ou mesmo ser ético no exercício profissional, mas, sim auferir lucro - não fosse essa a razão de ser de qualquer empresa privada. Daí porque nos meios de Comunicação Social, o citado juramento é secundário, tanto para empresários quanto para trabalhadores.
Então, ao se assistir o jornalismo na televisão, ouvi-lo no rádio ou lê-lo nos jornais locais e regionais se depara com um jornalismo acrítico, superficial e não-cumpridor do exercício profissional. Isso, obviamente, ocorre de forma geral - em relação aos fatos internacionais, nacionais, regionais e locais - existindo evidentemente as excessões próprias da regra. Por exemplo, em termos de jornalismo eletrônico, isto é, nos sites e ou blogs são onde se pratica o jornalismo menos não-cumpridor do juramento do exercício profissional, ainda que os empresários não se dignem de tal denominação. Ou seja, os patrões até se dispõem a desenvolver uma política editorial condizente com o juramento do exercício profissional.
Entretanto, isso não ocorre em relação às suas obrigações sociais para com os trabalhadores (salários e demais direitos justos). Em outras palavras, na mídia eletrônica os patrões - além do dógma de auferir lucro - até praticam uma política editorial crítica, ficando exposto o não-cumprimento do juramento do exercício profissional quando se trata de noticiar os fatos do dia-a-dia locais. Haja vista, em geral os patrões não têm independência financeiro-econômica (são dependentes do poder público) o que os levam ao não-cumprimento do juramento do exercício profissional. Esclareça-se: Há casos em que nem são os próprios patrões que têm "empregos" no poder público (notadamente no poder executivo), mas, sim seus familiares.
O não-cumprimento do juramento do exercício profissional dos empresários e dos trabalhadores do setor de Comunicação Social fica claro quando, seja no rádio, na televisão ou em jornais o noticiário informativo até é crítico. Porém, em relação aos fatos cotidianos internacionais, nacionais e estaduais, pois, no chamado terra-a-terra, ou seja no dia regional e local não é cumprido o juramento. Em geral, os empresários e os trabalhadores do setor não o cumprem, temendo tornarem-se inimigos de classe da burguesia. Não por outra razão, é regionalmente e - notadamente - em termos locais onde vicejam - além da dominação burguesa - a hipertrofia sociológica das oligarquias (uma ou grupo de famílias mandando).
*jornalista.
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