Tenho uma sugestão a dar.
Que em 8 de março, seja a partir de agora comemorado o Dia da Mulher... SUSTENTÁVEL.
É, digo isso porque o dia Internacional da Mulher tem que ser celebrado diariamente, senão é discriminação, afirmo e reafirmo isso!
Está me achando uma reacionária? Vamos aos fatos: não existe o dia internacional do homem. Vá lá que vai aparecer algum gaiato dizendo é que em 15 de julho.
Entretanto, quero dizer que não há data em que isso seja internacionalmente comemorado.
Porque?
Será que é porque não precisa, ou porque nas entrelinhas está a mesma mensagem da divisão de Tordesilhas, o tratado em que Portugal e Espanha dividiram o mundo em dois por uma linha imaginária e tudo o que estivesse do lado x pertencia a Portugal o que incluia o rico e recem descoberto Brasil. Claro, para lá pode ser seu, bobinha Espanha, pode ficar com toooooooooooooodo o resto. Majoritariamente água...
Ou seja, a mulher ganhou um dia, onde ganha flores, recebe telefonemas, mas, e todo o resto? Onde ela se desdobra em mil, correndo de um lado para outro para dar conta da multi vida que tem que dar certo em suas mais variadas atribuições. É filho, é marido, é casa, trabalho, ufa! Sem se descuidar da aparência, lógico...
Daí achar justo adjetivar nosso dia, pois em tempos de catástrofes sem precedentes como as que assolam o mundo vide Haiti, Chile etc. homenagear mulheres s-u-s-t-e-n-t-á-v-e-i-s, àquelas que sim, se preocupam com o futuro do planeta, pareceu-me perfeito.
Distingue o gênero, ganha o mundo.
Claudia Cataldi é jornalista e presidente do Instituto Responsa Habilidade.
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