Bom dia amigos... Soube ontem, novamente, que se pretendo publicar meus livros, devo simplificar meu estilo, dito pretensamente rebuscado (vá lá que seja figurativo, mas principalmente adjetivo, por favor) literário. Acontece que meu jeito é minha busca prece; sou mais um que tece, daqueles apaixonados pela Língua - filha do idioma Camões e neta da loba Roma - Portuguesa, em molde brasileiro, com certeza. Então, escusa-me quem acusa, esclarecendo minhas aliterações; ações que jamais pretenderam rebuscamento, e sim aos moldes mais sugeridos pelos quatro ventos - destaque para o craque Padre Antonio Vieira - componentes duma fórmula, combatentes do araque, solilóquios em artimanhas amanhã... Penso que seja isto, quero transformar-nos, todos em ricos, espíritos livres dum mar de aflitos... Simples assim: evoluindo brincadeiras com palavras pela fraternidade, condição vital qual exegese paridade espiritual... Sendo a verdadeira condição de seguro conhecimento, estabelecer sempre, corrente que atravessa muro... Seja meu urro rabisco demolidor; possante murro. Suculento petisco; quase belisco além de alegoria fria... Estática agonia...

Acabo de participar, isto mesmo missa não se assiste; participa-se em missão. Daquele genial Ágape Padre Marcelo, refletindo o Evangelho via TV Globo, que para minha agradável surpresa, seguiu por Ana Maria Braga em oportuno momento de fé, muito além daquele seu engraçado papagaio. Deliciei-me com a produção das várias correntes coerentes, verdadeiras warrants, em no war metáboles. Ali - metabolismo - entre rabino e macumbeiro, evangélico e até seresteiro, observei esclarecimentos saudáveis... Bem dito por e sendo João Paulo II, somos todos irmãos em Cristo! Lembro também Roberto Carlos em Jerusalém, um nosso rei - entrevista VIP do querido Jô - construindo pontes para a Paz... Consciência que desperta, além dos cheiros de neuras cortiços castiços. Orações de aflitos castiçais, brados denúncias daquelas neumas em gritos; quais mendigos, sobreviventes de perigos em agonias de pseudo-abrigos. Afinal a miséria moral é pseudônimo filho da miséria cultural. Fabricando boiadas em vida de gado, grato Zé Ramalho.
Juntos, combatemos o bom combate! Falsos amigos governantes, em diversas profissões itinerantes: médicos advogados professores engenheiros, políticos, militares religiosos escritores e até mesmo navegantes, militantes propagações infames, infernos de Dantes. Cantochões mercadores caixeiros viajantes, disfarçados apocalipses, sejam desmascarados moinhos de Cervantes... Ou se necessário, por nossa atávica bravura, fórmula Luís luso segura:
Conheça pelas armas quanto excede
A lei de Cristo à lei de Mafamede
Eis mil nadantes aves, pelo argento
Da furiosa Tétis inquieta;
Abrindo as pandas asas vão ao vento...

Fico pensando em quantos sonhos, quais vasos somos quebrados, enquanto varais dissimulados, ao tremular em ventos desamparos... Então busquemos anteparos... Em verdade não sei se vou ou se paro; talvez uma questão de faro, como fiel cão que aponta o pato nas caçadas... Sejamos livres das calçadas, sarjetas caladas... Apostasias frias... Revelado firme em católico, prefiro brincar de gente, abrigado em sol quente, quanto mais gente melhor. Com pezinho - respeitosamente - no Espiritismo, aquele das Leis do Montesquieu. Penso ao raiar do dia, em sorrisos de meus leitores, amores aurora do Cristianismo. Em regras do Capitalismo, que talvez não seja o melhor acorde (ao menos não morde); mas certamente consiste em descoberto menor pior; cobertor enfrentamento do laico Comunismo, do abismo, a cor da dor...

José Carlos Paiva Bruno
OABRJ 73304