Observa-se, na pessoa da ministra dos Direitos Humanos, Maria do Rosário, uma inequívoca obsessão à punição de (ex) militares que se opuseram ou fizeram resistência às ações subversivas de grupos radicais que queriam transformar este país em célula comunista. A sede de vingança dessa ministra é ululante e contrapõe o posicionamento de muitos brasileiros pacíficos, que não pegaram em armas contra os seus irmãos nacionais.
Os que hoje querem remontar o passado triste de nossa história política, com o ranço da vingança, são os mesmos reacionários de conotações esquerdistas comunistas, que não aceitam a liberdade de expressão da imprensa e tentam impor a sua forma deformada de democracia ao povo brasileiro. Devemos caminhar para frente. O passado só interessa à História, e serve de lição para não incidência de mesmos erros. Assim, a proposta da Comissão da Verdade tem interesse solerte, subjacente e objetiva vingar aqueles que defenderam a pátria contra subversivos comunistas. Esses pseudodefensores dos Direitos Humanos de partidos de esquerdas têm que entender que no Brasil não há lugar para instauração de tribunais com filosofias fundamentalistas. O sectarismo, por exemplo, de membros do PT afronta o espírito do regime democrático.
Temos hoje uma presidente da República, legitimamente eleita, que foi subversiva, e a história dá conta de que ela pegou em armas contra irmãos nacionais, mas nem por isso o povo brasileiro está a exigir reparação de seus atos. Com tanta coisa importante para o Congresso Nacional preocupar-se em prol do desenvolvimento nacional, e vamos agora retroagir, para perder tempo e dinheiro público, com instauração de tribunal inquisitorial?
Se hoje temos um Estado Democrático de Direito, não foram os subversivos políticos da década de 60, que firmaram as bases da democracia, mas os civis e militares que se insurgiram contra aqueles que queriam transformar o país em reduto comunista.
Júlio César Cardoso
Bacharel em Direito e servidor federal aposentado
Balneário Camboriú-SC