Resposta que resolve aposta... Postas nobres da comunicação: visual, escrita, falada, sempre encantada... Agora percebam que precisamos do eco... Sapeco este treco... Analógico ou digital, convertido para algum... Receptor do clamor, justificativa do inventor... Afinal quando criamos algo, o fazemos para alguém, inda que nós mesmos... Cuidamos em exprimir... Espremendo sentimentos, verdadeiras expressões... Experimentando ecos, até nos desertos... Atentos para o silêncio, que também é resposta... Interpretação nossa... Possibilidades infinitas desses geniais racionais... Razões para prosseguir, ir e vir...
Assim que conto este canto... Pretensioso esperanto, esperançoso de muitos ecos... Mães de alfabetos... Alfabetizados afetos, buscando moleques certos, transformados em adultos retos... Mas o que é a retidão, do caráter mesmo... Senão a direção da ética e dialética... Justaposição do amor e razão! Até o Cristo que nos dá sempre a mão, escolheu em sua vinda essa maior humana expressão... Mãe da criação, esta eloqüente condução, de suor e paixão, reverberar da resignação... Isto mesmo: significa abrir mão em prol da criatura... Frágil candura da nossa versão terrena, para tanto imaginemos juntos... Amamentados e postos a engatinhar, sempre a postos em ninar, instrutora do nosso falar, impostos em superar nossa bípede plataforma expressar: senhores do tempo e do vento, racionais guiados passando a guiar... Em maravilhoso ciclo da vida, escada de nossa subida... Excursão da obra prima, curso do Criador expressar... Então façamos da existência um tempo, sublime de ecos e trecos... Mormente trechos mormaço, mentes ao contínuo consistente: de Amor maior alcançar... Arregimentando a claridade com prudência... Aquela da sapiência: ação e reação... Segredo da Expressão! Genuína troca que desentoca tudo de bom... Sonho de valsa, bombom descalça... Pois que nossa Vontade, esta raça com que nascemos e berramos pra respirar, em choro de independência... Parece que perece em nosso madurar, latência ficando mais fracos? Talvez opacos em relação aos titãs do deixar de engatinhar... Aprender a falar... Hora de procurarmos esses gigantes dentro de nós... Oração que carecemos exercitar, em prática da solidariedade e aprimoramento. Àquela, plenitude lume da vontade, espiritual legitimidade... Cujo eco natural está abrigado em nossos corações... Muitas vezes impedidos em destoar brigar... Obrigando dissonante embotar, dessa nossa fantástica imagem e semelhança, calar.
Ecoar hora de reação, meninos e meninas... Inda que em primitivas paneladas nas esquinas... Limpando pára-brisas, despertando nossas primas rimas... Ricas escaladas cognitivas; nimas de luz, câmera e ação... Colimando VIDAS... IDAS e VINDAS!
José Carlos Paiva Bruno
OABRJ 73304