Para nossa felicidade, o saudosismo existe, e podemos, através dele, vislumbrar o passado unicamente tupiniquim.
Precisamos fazer nossos filhos respeitarem nossos times. As duas partes são sagradas.
Eu não acho que 100 mil reais mensais seja pouco para o sustento de uma família. Entendo que 95% dos jogadores brasileiros ganham salários esdrúxulos e miseráveis, e estes estão corretos em mudarem de clube em busca de melhores condições. Agora, a parcela menor, por mais que o livre arbítrio sirva pra todos e pra tudo, creio que desprezar o Brasil em prol de uma ilusão, não é o melhor caminho.
Que os clubes procurem ousadia na simplicidade. Basta que Corinthians, Palmeiras, São Paulo e Santos montem escolinhas de futebol nas favelas de SP, ou que Flamengo, Vasco, Fluminense e Botafogo façam o mesmo. Cruzeiro e Atlético também poderiam ler este artigo e fazer a mesma coisa.
Tenho certeza que encontrariam dezenas de fenômenos nas favelas. Tem muito menino pobre que se diverte jogando bola com meia ou latinha de refrigerante amassada.
Acordem pra vida senhores dirigentes esportivos. O mesmo vale para os beijadores de escudos que não respeitam a dignidade dos clubes nacionais. Respeitem os brasileiros!
Feliz 2011!
David Florim é jornalista e radialista em Ribeirão Preto/SP.
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