Nesta edição destaco a importância da LUMINOSIDADE, item vital para que a orquídea realize a fotossíntese e proporcione uma generosa floração para o seu cultivador. No meio orquidófilo é muito comum alguém dizer que sua planta está com um bom crescimento vegetativo, mas não dá flor. Na maioria das vezes isso acontece devido à baixa luminosidade. Passe a planta para um local mais claro e observe seu desenvolvimento. O ideal é que uma planta não faça sombra para a outra e que todas sejam mantidas sob tela sombrite de 50 a 70%, de acordo com a insolação. Sempre que você for molhar suas plantas vigie a coloração das folhas. Se estiverem com um verde muito escuro é indício de que a orquídea precisa de mais luz. Mas se as folhas ficarem amareladas pode estar havendo excesso de luminosidade. Antes de espalhar suas plantas pelo orquidário lembre-se de que algumas precisam de mais sombra, como as microorquídeas, Miltonias colombianas (de folhas finas e bem clarinhas), Masdevallia e Paphiopedilum. Uma tela de 80% ou tela dupla de 50% proporcionará uma boa proteção. Bifrenarias, Vandáceas, Cattleyas e seus híbridos precisam de mais claridade. Outras, porém, suportam muito bem a luz solar direta, como é o caso da Arundina, Cyrtopodium, Papilionanthe teres e Renanthera coccinea. Sob a copa de uma mangueira ou uma tela, essas últimas poderão ter um bom cultivo, mas dificilmente darão muitas flores. O Phalaenopsis é um bom exemplo de planta que gosta de bastante sombra. Vai muito bem se for cultivado em troncos de mangueiras e tamarineiras e até dentro de casa ou em varanda de apartamento, desde o local esteja bem arejado. No meu sítio eu cultivo Miltonia, alguns Oncidium, Sophronitis e Isabelia em baixo de um pé de Aroeira, ao lado de um lago, um local bem arejado, sombreado e com alta umidade no ar.
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EXPOSIÇÕES: Neste final de semana, de 3 a 5 de dezembro, acontecem as Exposições de Orquídeas da AOSP, no bairro Liberdade/SP e do COMAR, no Centro de Maricá-RJ. É uma pena que os dois eventos aconteçam na mesma data, justo no período de confraternização natalina. Enfim... O meu abraço especial desta edição vai para a jovem Adriela, orquidófila iniciante lá na fronteira do Brasil com o Paraguai.
*Edson Cherem cultiva orquídeas no bairro Caxito, em Maricá-RJ
