Por isso repudio a provocação stalinista, isto é, de identidade com as idéias do déspota-assassino russo Josef Stalin (1879-1953) feita ao jornalista Lungaretti, conforme se vê na mensagem via-correio eletrônico de uma pessoa que a emitiu, sem mencionar nome completo nem endereço eletrônico. Para se ter idéia do stalinismo do não identificado emitente dessa provocação, tal pessoa se refere a "articulações diretas e indiretas (sic)" de Trotsky com Zinoviev e Bukharin. Ora, o oficial militar Zinoviev e o economista Bukharin (formulador da tese do ‘socialismo em um só país') dentre os então importantes aliados bolcheviques de Stalin, por divergir dele, os dois acabaram assassinados assim como também o foram milhares de bolcheviques perseguidos e mortos durante os infames ‘Processos de Moscou'.
Aquilo que tal não-identificado emitente afirma como "conspirações promovidas por Trotsky dentro da URSS e depois desde o exterior como incentivos a insurreições ‘populares' na (velha) Rússia para derrubar a Ditadura do Proletariado" é compreensível por causa da cegueira dele que é o característico sectarismo stalinista. Haja vista, a esquizofrênica ‘viagem' dele no estilo ‘zinovievista' e ou ‘bukharinista' ao dizer que ver o candidato a governador do PV junto com o ex-prefeito carioca e candidato ao senado do DEM o faz lembrar um pouco a "política de oposição" do sempre menchevique Trotsky. Ou seja, tal analfabeto político stalinista ignora o que foi a Oposição de Esquerda Internacional (OEI) a fração constituída dentro da III Internacional por dirigentes com Trotsky a liderá-la.
Para não me alongar, recomendo além das obras mencionadas pelo jornalista Lungaretti a tal pessoa e as demais interessadas que não apenas leiam, mas, estudem as obras literárias escritas por Trotsky que são estes livros "A Revolução Traída", "Revolução e contra-revolução na Alemanha" e o Programa de Transição da IV Internacional, conforme o próprio Trotsky disse indubitavelmente a tarefa mais importante da vida dele. Por fim, duas questões: A 1ª é que mais abaixo está o link de um jornal da imprensa burguesa carioca que bem ilustra o equívoco da pregação do voto nulo feita pela "clandestina" sigla stalinista do não-identificado emitente do correio eletrônico. A 2ª está o texto formulado pela seção brasileira da Corrente Marxista Internacional (CMI) a corrente intra PT, Esquerda Marxista (EM) intitulado "Os marxistas e as eleições de outubro de 2010".
*jornalista - é militante da seção brasileira da CMI a EM que é corrente interna no PT no qual integra o DM em Macaé.