Tendo bem diante de si vários "Apedrejadores" do calibre da Opinião Pública e da própria Anistia Internacional, prestes a remeter contra seu "Regime" uma áspera pedra, o que seria uma mera decisão rotineira, local, no Irã, fruto de uma "Pratica Cultural Milenar", tal qual narrada na Bíblia, ainda que deplorável, aos olhos ocidentais, da Lei Cabalística e do Alcorão, tipo "Olho por Olho. Dente por Dente", à época que a Justiça ainda não era um Instrumento Civilizatório de Estado, mas, sim, a figura mística da "Lança Afiada da Vingaça", a simples Sentença de apedrejamento de uma Mulher, Sakineh Ashtiani, acusada de Adultério, recoloca o Irã no centro das atenções mundiais.
Ora convertida em possível pena de enforcamento, Sakineh Ashtiani, enquanto aguarda no Corredor Final a aplicação da sua, improvável, Pena Capital, da mesma forma que se o faz, há muito tempo, nos principais Estados Americanos, via Injeção Letal ou Cadeira Elétrica, ou via Fuzilamento, na China Emergente, sem que se cause maior alarde, ou se reporte as "Penas" sem Julgamento de Guantánamo, o caso deixou o Irã, meio que, numa redoma de vidro, bem diante dos seus "Apedrejadores", EUA e União Européia.
Vista a Sentença como toda a brutalidade de um Regime Islão contra uma Mulher, do sexo frágil, por motivo tão banal, quanto o Adultério, em plena era da Emancipação Feminina e da Escalada de Direitos, no Mundo Ocidental, a Sentença de Apedrejamento causou furor nos mais imediatos aliados do Irã, chegando o próprio Presidente Lula da Silva a ofertar asilo internacional a Sakineh, prontamente rejeitado pelo Irã, quem, hesita, agora, em cumprir a sua Lei Ancestral.
Donos de um "Pudor", inigualável, diante dos olhos ocidentais, em que à Mulher é imposta a Burka, e coisas do tipo: "Não poder sair desacompanhada de um Homem a rua", sequer exibir o seu corpo sarado, ao estilo Ocidental, detre um Paco Rabanne ou Maison Chanel, o evento não deixa de ser, ademais, mais um "Peão" mexido no intricado "Jogo de Xadrez" Internacional: Ocidente x Oriente, assim como em toda Guerra, em que a Verdade, sempre, é a maior Vítima, quando, o que se objetiva, mesmo, é remover da Face do Planeta o Regime dos Aiatolás, e o seu Alcorão.
Passagem já caída no desuso, a do "Apedrejamento" de Maria Madalena, como o próprio Adultério, em que, nos dias de hoje, justamente, os maiores Pecadores mantêm-se como sendo os mais Arrogantes, com pedras, e mais pedras, nas mãos, prestes a lançarem-nas no Regime Islâmico do Irã, a despeito do próprio Cristo, aquele que duvidar, então:
Que atire a primeira pedra no Regime dos Aiatolás Atômicos e suas Sakinehs Apedrejadas.