Esta nossa vaidade almiscarada a tal passionalidade latina leva-nos, em muitas vezes, ao ataque do efeito e não da causa.
Estatisticamente situados em um quadro de analfabetismo efetivo – representado por 11,1 % do quórum populacional – agravado por sua maléfica versão, a tal funcional, espelhada em menos de 50 % do contingente “jovens de 15 a 17 anos” ausentes do ensino médio...
Lembrem-se do Ensino Profissionalizante em Nível Médio, mão de obra qualificada, cenário de desenvolvimento...
O erro está na demagogia de pretender ensinar aos nossos jovens que sejam doutores, devemos ensinar que sejam felizes! Apresenta-nos novamente, graças a Deus, nosso sufrágio eleitoral máximo, ELEIÇÕES PRESIDENCIAIS!
Belo, é o clímax da liberdade, é a mulher que pode escolher o marido. Pátria amada, idolatrada, salve salve...
Aterrissando no debate retro, cujo protagonista erudito passou a indicar o voto nulo ou branco, sendo aparteado vigorosamente por igual erudição oposta, visivelmente arrazoada em périplos jurídicos; evoluindo pós mediação para os amenos filosóficos...
Filosofia de vida, esta traduz a conduta imperativa ao nosso desejado unânime AMANHÃ! Fato é que, torno a dizer,
poder não aumenta e sim muda de mãos; acautelem-se vigorosos formadores de opinião, com os ventos do estrangeiro, especialmente venezuelanos... Propostas cinéreas, como a que ensejou a destruição pretérita do Paraguai estão novamente “no ar”.
Sou feliz por ser católico. Além da vantagem inédita da Igreja revelada pelo Criador, ela dá-nos “oxigênio” para o necessário amanhã...
O PERDÃO! Via AMOR! Vide as películas A Paixão de Cristo do Mel Gibson, Fim dos Dias do Schwarzenegger, Constantine e Matrix do Keanu Reeves, com licença poética dos irmãos Wachowski e do Francis Lawrence, não necessáriamente nesta mesma ordem. Vide necessária escolha rotineira do ser humano, imprescindível para nosso amanhã... Sempre que falo em cinema lembro nossa querida espetacular Fernanda Montenegro, escrevendo da Central, para o amanhã...
Deixando a saborosa metáfora e prosseguindo. Atacar as nulidades – bem definidas por Rui Barbosa – sem apresentarmos alternativas concretas, é cair no vazio. Melhor exemplificando seria violar as limitações temporais, nosso coração e corpo não podem estar em dois lugares ao mesmo tempo não é? A escolha, maior nosso presente de Deus, é nossa sempre!
Como cultuar Eva que deu-nos a morte em lugar de Maria, que oferece-nos a vida?
E, devo dizer-lhes, vida é o fortalecimento contínuo de nossas instituições democráticas... Criticarmos o Presidente eleito é condição democrática, desde que não haja vilipêndio institucional, senão enveredamos pela contramão. Aliás, vigorosa é a crítica construtiva, aquela que apresenta legal alternativa. Sem ordem e progresso não teríamos nem educação, diga o sopé dos Apeninos, apaziguado pelo papa Júlio II, viabilizando a Universidade de Bolonha em três séculos, formadora inclusive do célebre poeta Dante... Imperativo acrescentar o Quinto Concílio de Latrão, convocado igualmente por Júlio II, declarando a existência dos demônios como sendo anjos bons que pecaram abusando de seu livre arbítrio, e também a condenação de Joaquim de Fiore e sua falsa exegese bíblica apocalíptica...
Como bem diz Marcel Proust:
“A verdadeira viagem de descoberta não consiste em procurar novas paisagens, mas em ter novos olhos.”
Digo sempre que necessitamos do tripé religião, moral e direito. Este triângulo equilátero visto da Igreja até a Maçonaria.
Forma perfeita construída pelo Homem formulando o amanhã... Liberdade, Igualdade e Fraternidade! Conduta da verdade...
José Carlos Paiva Bruno
OABRJ 73304