Já no Grupo Especial, em 2002 duas agremiações apresentaram enredos sobre municípios do interior fluminense. A Tradição com o enredo “Os encantos da Costa do Sol” de criação do carnavalesco Orlando Júnior buscou patrocínio junto às prefeituras da Região (Araruama, Cabo Frio, Búzios, Saquarema e outras). O samba-enredo foi o de autoria dos compositores Lourenço e Adalto Magalha. O intérprete oficial foi Celino Dias e a bateria comandada sob a batuta do mestre Dacopê. A Tradição acabou permanecendo no Grupo Especial ao obter a penúltima (13ª) colocação. Por sua vez, a Imperatriz apresentou o enredo “Goytacazes... Tupi or not tupi, in a south american way” de criação da carnavalesca Rosa Magalhães. O samba-enredo foi o de autoria dos compositores Marquinho Lessa, Guga e Tuninho Professor. O intérprete oficial foi Paulinho Mocidade. A bateria foi comandada sob a batuta do mestre Beto.A Imperatriz Leopolidense obteve a 3ª colocação.
Salgueiro é a agremiação do Carnaval carioca com mais enredo sobre o Rio de Janeiro!
A data alusiva ao padroeiro São Sebastião do Rio de Janeiro, dia 1º de março quando se celebrou o 445º aniversário da Cidade Maravilhosa leva a conclusão do título acima. Assim, em uma rápida pesquisa a partir da década de 90 constato que a auto-intitulada Academia do Samba realizou três desfiles carnavalescos tendo como enredo o Rio de Janeiro. O mais recente ocorreu em 2008 cujo enredo de criação dos carnavalescos e casal, Renato Lage e Márcia Lávia se intitulou “O Rio de Janeiro continua sendo...”. O samba-enredo cantado pelo intérprete-puxador oficial da agremiação, Quinho, é das autorias dos compositores Dudu Botelho, Marcelo Motta, Josemar Manfredini, João Conga e Luiz Pião. A bateria nota 10 que é apelidada de Furiosa tem comando sob a batuta do mestre Marcão.Já no Carnaval carioca de 1994 os Acadêmicos do Salgueiro apresentou o enredo de criação do carnavalesco Roberto Szaniecki “Rio de lá pra cá”. O samba-enredo de autoria dos compositores Celso Trindade, Demá Chagas, Bala, Arizão e Guaracy, foi cantado pelo então intérprete-puxador oficial da agremiação, Quinzinho. A bateria nota 10 tinha o comando sob a batuta do saudoso mestre Louro. Por sua vez em 1991 a Academia do Samba apresentou o enredo “Me amasso se não passo pela rua do Ouvidor”. O samba-enredo de autoria dos compositores Sereno, Luiz Fernando e Diogo, foi cantado pelo intérprete oficial da agremiação do Morro do Borel no bairro da Tijuca , Quinho. A bateria nota 10 tinha o comando sob a batuta do saudoso mestre Louro.
*jornalista - macaense cariocado é amante de Carnaval, de sambas-enredo, das agremiações e torcedor da Portela.