E os presentes? Eles impulsionam os mais jovens a esperar pela visita do Papai Noel. Mas e a nossa realidade? Ela tem de ficar escondida? Não! Ela deve se juntar e ficar presente durante a ceia. Devemos agradecer a Deus por sua bondade, por sua presença e por tudo que alcançamos. Não nos esqueçamos de ressaltar e enaltecer o nosso direito de sermos filhos do Criador. Não nos esqueçamos de lembrar Jesus Cristo no exato momento de seu nascimento. Temos em nossas mesas vinhos, carnes, sucos, refrigerantes e muita alegria, mas ainda falta algo!
Falta modificarmos nossos desejos e nossos objetivos mais sinceros. Devemos acreditar na santificação desse instante maravilhoso, devemos nos fazer participantes no maior de todos os nascimentos, pois através dele passamos a ter o direito de comemorarmos o Natal. Devemos compartilhar nossas alegrias em vez de passarmos a dar ênfase à gula,(Milbs, te cuida) ao excesso de bebida e nos afastarmos do real princípio do dia de Natal.
Não serão os presentes comprados em lojas, não serão as roupas novas que vestimos ou o desejo de alcançar o coração de outro através de uma alegria momentânea que representarão a legitimidade desse dia.
O que Deus nos deu é muito maior e muito mais profundo e verdadeiro! Na comunhão do Natal devemos viver a manjedoura e toda a luta de Maria e José para que Jesus conseguisse vir à Terra, completando seu primeiro estágio em sua via crúcis. Apesar de seu nascimento, apesar das poucas acomodações, lá nasceu o Filho de Deus.
Foi por amor a todos nós que recebemos de Deus a vinda de Jesus Cristo. Na noite de Natal devemos parar nossos pensamentos e nos colocar diante de nossos possíveis pecados. Devemos orar para todos os nossos antepassados, pois eles ainda compartilham conosco esta festividade. A eles o desejo de aprimoramento espiritual, de proximidade com a luz divina e a aceitação de sua nova morada.
Aos presentes, um instante de reflexão, um olhar de perdão e a aceitação de que devemos compartilhar nossa oração com muitos irmãos que não terão uma mesa farta ou que sentirão a falta de um ente querido. O Natal é muito mais do que apenas comermos em excesso! É a legitimidade da existência do Criador que sacrificou seu próprio filho para o rompimento de nossa morte.
Somos vivos e estaremos sempre vivos graças ao nascimento de Jesus. O Natal é a representação da vida, do surgimento e da origem do maior amor que um dia esse mundo foi capaz de viver. Devemos praticá-lo quando abraçarmos nossos filhos e os ensinarmos que Deus é o nosso maior Papai Noel!
Um Feliz Natal! Que possamos buscar uma igualdade entre raças, credos e desejos. Que sejamos todos melhores a cada ano, em cada novo Natal. Que as famílias vençam suas dificuldades e que Deus possa habitar verdadeiramente as nossas casas. Que Nosso Senhor Jesus Cristo esteja entre nós! Amém.