Tóquio permanece a cidade mais cara do mundo, seguida de Osaka (também no Japão) e Londres, que desceu uma posição, situando-se no terceiro lugar, à frente de Moscovo (quarto lugar).
Assunção, no Paraguai, surge como a cidade menos dispendiosa deste estudo.
A Mercer constatou que houve algumas mudanças significativas no "ranking" deste ano, o que é justificado, em primeira instância, pelas flutuações de taxas de câmbio, particularmente do dólar americano e do euro.
Londres é a mais cara da Europa
Londres continua a ser a cidade mais cara da Europa, o que se deve aos "custos elevados de habitação e transporte juntamente com a apreciação da libra relativamente ao dólar", sublinhou Marie-Laurence Sepede, "research manager" da Mercer.
Moscovo é a segunda cidade mais cara da Europa, seguida de Genebra (6º lugar do "ranking" geral), Zurique (7º lugar), Copenhaga (8º) e Oslo, que subiu de 15º para 10º lugar principalmente devido à apreciação da coroa norueguesa em relação ao dólar.
Budapeste, na Hungria, posicionou-se no 24º lugar, sendo a cidade mais dispendiosa de entre os países que entraram na União Europeia no ano passado.
"Muitas cidades dos países mais recentes da União Europeia ascenderam bruscamente na escala este ano, pelos passos dados para aproximar a infra-estrutura da sua economia aos parâmetros da UE. A Europa Central e de Leste está a tornar-se mais atractiva em termos de investimentos por parte das multinacionais", considerou Marie-Laurence Sepede.
Varsóvia, Praga e Bratislava subiram mais de dez lugares.
Bucareste, na Roménia, é a cidade menos dispendiosa da Europa (103º lugar), seguida de Limassol, no Chipre (100º).
Nova Iorque é a cidade mais dispendiosa da América do Norte
Na América do Norte, Nova Iorque permanece como a cidade mais cara (13ª posição do "ranking").
Entre outras cidades com índice de custo mais elevado estão Los Angeles (44º), São Francisco (50º) e Chicago (52º), enquanto Washington DC ocupa o 78º lugar.
Apesar de terem um custo de vida relativamente baixo, as cidades canadianas continuam a ascender na escala devido à força do dólar canadiano, sendo Toronto a cidade mais cara, no 82º lugar.
No seguimento da desvalorização da moeda argentina em 2002, e a subsequente crise financeira, as cidades da América do Sul permanecem entre aquelas com menor custo de vida.
Depois de Assunção, que é a cidade mais barata (144ª posição), surgem Buenos Aires, Montevideo e Caracas nas 142ª, 140ª e 138ª posições, respectivamente.
Na Oceânia, Auckland e Wellington subiram no "ranking" este ano para as posições 69 e 76 respectivamente, enquanto Sydney continua a cidade com o índice de custo mais elevado da região, no 20º lugar.
Quatro das cidades mais caras do mundo encontram-se no continente asiático: Tóquio (1º lugar), Osaka (2º), Seul (5º) e Hong Kong (9º).