Afeto, boa convivência, boas maneiras: Lições de vida do pai ao filho!

     1. Afeto

Quando há calor humano, o relacionamento pai-filho ganha mais ternura, mais unidade e consistência.
O afago nos braços, o contato da pele, a suave canção de ninar...
Renove a cada dia a emoção de ter junto ao peito o corpinho daquele que é para você a mais importante razão de viver. Converse com ele, ele o entende pelo idioma dos anjos. Dê-lhe afeto explícito. É fantástico o movimento das mãos de um pai acarinhando o filho. E quando ele crescer? Ponha-o nos ombros, faça-o sentir-se um gigante e, do alto, olhar o mundo com um olhar altivo.
     Não se acanhe nem reprima os sentimentos. O contato com o filho é bem-aventurado por Deus.
     Abrace-o, beije-o, faça um pacto de amor e amizade eterna. Viva essa experiência e energize-se nesse inesgotável manancial chamado afeto!

     2. Boa convivência

     Para uma boa convivência, ensine seu filho a política da ‘boa vizinhança’. Eis alguns exemplos:

     *Ser amigo de todo mundo, e o mundo todo seu amigo.

     *Aceitar as brincadeiras dos outros para que aceitem as suas.

     *Respeitar opiniões de desconhecidos, mesmo que não concorde. Guardar sua opinião é evitar polêmicas e garantia de ser respeitado.

     *Não procurar defeito nos outros, pois o defeito pode estar dentro do olho de quem procura. E o olho que vê defeitos alheios nem sempre vê os próprios defeitos...

     *Em situações de conflito, usar o bom diálogo. Nervosismo é fogo; diplomacia é água. Como é sabido, a água sempre apaga o fogo...
 
     3. Boas maneiras

     Boas maneiras é a base da formação, sustentáculo de onde se erguem a dignidade, a honradez, a probidade. Cultive-as e incentive-as desde os primórdios da constituição do seu filho e, quando adulto, ele será para a sociedade um exemplar cidadão.
     É de uma semente bem tratada que brota uma árvore vigorosa, rígida, frondosa. Assim também é o bom filho. Tratá-lo com respeito, é de forma respeitosa ser tratado.
     Fale e ouça-o com atenção. Não o deixe emudecer a voz; não ensurdeça seus ouvidos: o que para você é banal, para ele pode ser vital.
     Oriente-o a usar as valorosas palavras ‘dá licença’, ‘por favor’, ‘desculpe’, e a portar-se cordialmente com as pessoas.
     Crie seu filho dentro da aura das boas maneiras e, orgulhoso, proclame ao céu e ao mundo essa obra maravilhosa que você construiu!


     Inácio Dantas
     (do livro ® “Pai, o que dizer para o seu filho?”)
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