Se há uma chave para cada fechadura, há uma paixão certa para abrir-nos a porta do coração. Gire a chave, abra-a. Deixe-a a entrar, sutilmente... Talvez seja seu momento de senti-la, de ver a explosão de beleza que ela vai proporcionar ao seu corpo.
A paixão é o prêmio que todo coração luta para ganhar!
Se a paixão chegar, tome-a nos braços, cale seus lábios com os seus, deixe-se levar... Liberte-se... Solte o corpo como um floco de espumas que se esvoaça sobre as ondas...
Ela é louca. Vem avassalando o desejo, rebentando os pilares do querer. Doma as nossas vontades e nos põe de joelhos diante de um altar.
Quando ela chegar não imponha resistência. Relaxe os músculos, dê asas à solidão e diga-lhe apenas:
Bem-vinda!
Agora é um bom momento para mentalizar aqueles que você ama e desejar-lhes paz, saúde, boa sorte.
Traga-os ao pensamento e produza um campo energético benigno. Ore mentalmente por eles – e por você.
Ao concentrar pensamentos venturosos, auras poderosas estarão interagindo externamente irradiando um magnetismo positivo que será captado por aqueles que você mentalizou. Essa “interligação” flutua no ar e mantém um vínculo entre eles e você.
Há em todos nós uma fonte imperceptível produtora de energia. Quando estamos em altoastral propagamos alegria que é percebida na luz do olhar, no vibrar da voz, na suavidade da pele.
Por isso esteja sempre alegre, com a mente borbulhando felicidade. Você vai elevar o astral e conviver em harmonia. Essa boa energia exala do cérebro, mas deve ser produzida dentro do seu coração!
Como alguém sente a presença do amor?
Ninguém precisa mergulhar num mar de amor para senti-lo;
nem de um céu repleto de estrelas para iluminar sua presença;
ou de um abismo de “eu te amo” para ter provas de ser amado;
ou de um abraço do sol para sentir seu verdadeiro calor.
A presença do amor é singela. É uma realidade feita de sonhos.
Ele jorra torrentes de paixão, carinho, desejo, numa proporção tal que não pode ser guardado fora do peito.
É detectado pelo olhar, perscrutado pela voz, sentido na pele e transmitido para dentro do coração.
Basta ver nos olhos o sinal, ouvi-lo na palavra sincera, senti-lo no cálido afeto.
O amor é uma gota de ternura que se agiganta, transforma-se num mar e vive represado dentro de dois corações!
Inácio Dantas
(do livro © “Pequenas Lições de Sabedoria”)
