Que dizer de hoje? É possível fazer plano nesse sentido? Dificilmente. Apesar dos avanços tecnológicos, da ciência, medicina, eletrônica, robótica etc., as perspectivas não são boas. Os problemas só se multiplicam. No plano da educação secular superior você planeja: "Vou pagar uma faculdade para meus filhos". Você está certo, temos que estudar. Não desestimulamos a ninguém deixar de estudar. O fato é: Terá retorno certo esse investimento em instrução secular? Quem cursa uma faculdade tem emprego garantido no futuro? É fácil responder. A realidade está aí, não se pode negá-la. O emprego está em colapso, mesmo nas grandes potências, como nos Estados Unidos, Inglaterra, França, etc, principalmente, com a crise do sistema capitalista mundial.
Segundo as últimas pesquisas, mais de 10 mil pessoas perdem o emprego por dia, na Europa; e as perspectivas para o Brasil não são nada animadoras. Essa história de que "vou estudar e ser o melhor" não resolve. Não há vagas para todos os melhores. O trabalho morto (máquinas) está substituindo rapidamente o trabalho vivo (homem), levando a humanidade inteira a uma catástrofe sem precedente. A estatística do desemprego mundial é alarmante; nem vagas temporárias não se encontra mais; enquanto antes da crise era muito mais fácil.
Não é de se admirar, termos uma história lamentável para contar, de um amigo, parente ou um vizinho que conseguiu diploma universitário gastando bastante dinheiro, para não conseguir sequer um emprego. Muitos desses ficaram frustrados e entraram em depressão, por não mais verem nenhuma perspectiva de seguir a carreira profissional que tanto almejavam. No entanto, enquanto milhões estão com o diploma universitário na mão, desesperados, a procura de um emprego, os que vivem com a mão na massa, (o pedreiro), na graxa, (o mecânico), etc, estão ganhando pelo menos, para viver e sustentar sua família.
Fazendo um paralelo entre os fatos que ocorrem hoje e os que ocorreram com a Nação de Israel entenderemos o assunto. Por volta do ano 600 a.C, a situação do povo de Israel estava semelhante à nossa. Importante é que tais fatos já haviam sido preditos anteriormente por meio dos profetas de Deus. Uma onda de falsas promessas tomava conta das pessoas. Os governantes, os líderes religiosos da época, como guias cegos, acreditavam que a solução de seus problemas estava em suas mãos ou em seus deuses, por isso se empenhavam em investimentos materialistas. Hoje, ocorre o mesmo. É comum se ouvir dizer: “A educação é a solução”, “Seu voto pode mudar o país”, Depende de você vencer na vida”, “Ore a Deus que tudo vai dar certo” Agora pergunto: Por que as pessoas em sua maioria continuam acreditando em tais promessas? Certamente, por não terem acompanhado as mudanças que ocorrem sistematicamente no cenário político e econômico mundial, perderam o senso crítico de como vêem as notícias por meio da grande mídia, sendo assim, caem facilmente vítimas da propaganda enganosa. Entretanto, há um antigo provérbio popular que alerta: “Cuidado com aquilo que apenas parece ser certo ou bom”.
Na verdade, como foi naqueles dias do povo de Israel, ocorre hoje. Os governantes, os líderes religiosos e as pessoas, de um modo geral, não estão apercebidos dos dias que prenunciam a destruição iminente deste sistema iníquo de coisas, mas continuam a se empenharem em projetos materialistas e esquecendo o mais importante, sua relação com Jeová Deus. A Nação de Israel foi destruída em (607 antes de Cristo) e poucos sobreviveram em vista de suas ações iníquas. Ademais, certo profeta da Bíblia, por nome Ageu, escreveu no livro que leva o seu nome, acerca da situação daqueles dias, mas se aplicam, também aos nossos dias. Em Ageu 1: 6 lemos: “Tendes semeados muito mais pouco se recolhe. Come-se, mas, não vos fartais. Bebe-se, mas, não dar para saciar-vos. Põe-se roupa, mas, ninguém se aquece: e quem recebe salário, recebe-o para pô-lo numa bolsa furada”.
Exatamente, como está ocorrendo hoje. Os alimentos perderam o sabor natural. O salário não compra o necessário para o sustento de nossa família. Os nossos planos concernentes à educação secular falharam. Perante a agravante situação lembrei-me de um comentário proferido por um analista internacional que se expressou: “Procure uma área na vida o que se encontra é incerteza. As idéias que foram sólidas de gerações para gerações se desmancharam no ar como fumaça”. Finalizando suas palavras alertou: “Não sabemos nem mesmo como será o amanhã”.
“Não podemos achar que não existe solução”. “Isto soa muito pessimista”, talvez diga:. Com certeza, a solução existe. Mas não é pessimismo achar que os homens não podem resolver os problemas, porque este pensamento é Bíblico. O homem sempre falhou, ao passo que a Bíblia jamais falhou com suas promessas. A própria história secular confirma.
Não nos enganemos com falsos raciocínios. O que semeamos em sentido material, pouco se recolhe. Nosso salário está caindo num saco furado. As pessoas, mesmo as mais instruídas estão sem emprego. Outros trabalham muito além de seu horário normal e não conseguem o suficiente para manter-se. Portanto, se a educação secular falhou a ponto de não proporcionar na maioria dos casos um emprego, a educação Bíblica jamais desapontará. Entretanto, não é verdade, que muitas vezes, nos esforçamos muitíssimo, para estudarmos diversos cursos, e quando nos oferecem um estudo bíblico domiciliar, gratuito, não aceitamos porque não sobra tempo? A Bíblia nos alerta que devemos comprar o tempo porque os dias em que vivemos são iníquos. O estudo bíblico, sério e regular, nos proporciona agora, e num futuro próximo um novo mundo maravilhoso, onde acabará com todo o sofrimento, inclusive, a morte. Isto será realizado por meio do Governo de Deus, aquele que você pede que venha para a terra sempre que faz a oração, conhecida como Pai Nosso, quando diz: “Venha o Teu Reino, seja feita a Tua vontade na terra, assim como no céu”. (Apocalipse 21: 3-5 e Mateus 6: 5,)
Sebastião Ramos, funcionário público federal - Este endereço de email está sendo protegido de spambots. Você precisa do JavaScript ativado para vê-lo.
