Sistema Capitalista: UM GIGANTE COM OS PÉS DE BARRO!

A revolução industrial que teve início no século 18 na Inglaterra, trouxe mudanças impressionantes na história, principalmente, no que diz respeito ao sistema de produção de mercadorias. O trabalho vivo (homem) foi substituindo rapidamente o trabalho morto (máquinas), com o objetivo de produzir mais mercadorias. Contudo, à medida que mais máquinas surgiam na produção, os bancos forneciam mais fundos para os estabelecimentos de novas empresas comerciais, e milhares de trabalhadores apinhavam as fábricas. Com o aumento da produção progressiva, os países europeus começaram a vender os seus produtos para os países periféricos, chamados emergentes.

Infelizmente, a distribuição justa das riquezas, não chegou, às mãos da maioria, pelo contrário, durante o início desta, o que vemos são: Estados e nações desorganizadas e começam a implodir. Populações são empurradas para a loucura da concorrência. Na luta pela sobrevivência assaltam-se em guerras étnicas de bandos. Com novas roupagens ressurgem o racismo, xenofobia, genocídio nazismo, fascismo, etc. O “lixo humano” fica sob a competência da polícia, das seitas religiosas de salvação, da máfia dos esquadrões da morte. Aumenta enormemente o número de pessoas nas prisões. Diariamente, crianças e pobres são assassinadas e mulheres espancadas. Três quartos da humanidade afunda-se em estado de miséria e calamidade porque o sistema social de trabalho não precisa mais de sua mão-de-obra e são declarados como lixo social.
 A grande Depressão da década de 30, afirma uma autoridade, foi uma tragédia econômica que “atingiu todos os países e todos os aspectos da vida: social, político, doméstico e internacional”. As crises ininterruptas, que vêm ocorrendo nestes últimos anos no coração do sistema capitalista, os Estados Unidos, principalmente com a crise de desconfiança nas bolsas de valores, porque não se sabe mais quem está vendendo papéis podres, assusta não somente os americanos, mas, o mundo inteiro, dando sinais claros e evidentes de que o pior ainda está por vir. Uma profecia bíblica, alerta, que nos últimos dias, a prata deles seria lançada nas ruas, e o próprio ouro tornar-se-ia uma coisa abominável. Realmente, conforme os novos dados econômicos, os seus títulos não valem mais do que papéis impressos. (Ezequiel 7: 19)
 Mesmo com a aprovação do pacote de ajuda de US$ bilhões, o mercado não se acalma, pelo contrário, aumenta as suas perdas progressivamente. Sobre o assunto, observe o que disse o repórter da Folha de São Paulo, Fernando Canzian: “O pacote emergencial e a montanha de US$ 700 bilhões impressionam e devem ter um efeito tranqüilizador, pelo menos. Mas também sinalizam o que vem por aí nos EUA: mais rombos em uma dívida trilionária a serem pagos por uma economia endividada, descapitalizada e totalmente viciada, para se movimentar, em créditos e financiamentos – que agora estão em falta”. Já o presidente Lula começa a espernear e admitir que os Estados Unidos não quer pagar o preço da  crise sozinho, e que ela vai bater na porta de todo o mundo, da China ao Brasil. Não poderíamos ser tão ingênuos, por acreditamos que o Brasil ficaria fora desta cilada econômica. Não é por sorte, que grandes bancos em diversos países já pedem concordata, e empresas como a Sadia e a Previ (Fundo de pensão dos funcionários do Banco do Brasil) já amargam sérios prejuízos.
Para onde caminha o sistema? O sistema capitalista pode ser comparado a um paciente que se encontra em estado terminal numa UTI de um Hospital. À medida que a morte aproxima-se, alguns médicos procuram injetar algumas doses de antibióticos mais fortes, a fim de prolongar por alguns dias a vida daquele paciente. Assim, está ocorrendo com o sistema capitalista excludente e opressor, quando vem uma crise mais forte, os médicos, representados pelos governos, se esforçam para salvá-lo, aplicando uma dose medicamentosa mais forte, (Uma quantia de papel pintado, “dólares” que não tem mais o seu valor real). Diante da crise que contamina os mercados, já há quem diga que passamos a viver a uma convulsão financeira global. Não é atoa que o povo americano começa a se manifestar pelas ruas dos Estados Unidos contra o pacote econômico de ajuda aos banqueiros.
Nas garras das preocupações financeiras, o povo vai padecendo, e caminhando para a eutanásia social. Desempregados, moradores e meninos de rua, sem-teto, sem nada, doentes, idosos e excluídos são atirados no aterro sanitário social. O estado virou um sistema de apartheid que não tem mais nada a oferecer aos seus ex-cidadãos, em compensação a política se tornou impotente diante da crise, mas continuam seus atuais integrantes e postulantes a cometer suicídio ao lado do capitalismo, por administrar a crise.
Sabemos que esta crise não é apenas dos Estados Unidos, mas de todos nós. Entretanto, qual seria a solução? Ninguém mais acredita que um iluminado, num passe de mágica, possa salvar o sistema capitalista, mesmo que tenha as melhores das intenções, porque não é uma crise apenas de finanças, mas de valores morais, do meio ambiente, da política, da confiança traída, da crença na religião, enfim, todas as instituições estão ameaçadas porque não há mais em quem acreditar. Uma passagem bíblica nos dá um vislumbre da fragilidade não somente do sistema capitalista, mas de todos os impérios mundiais. Trata-se do sonho do rei Nabucodonosor da Babilônia. Na época, nenhum dos sábios e adivinhos de seu reinado, teve a competência de interpretá-lo. Porém, Daniel, como servia ao Deus dos céus, cujo nome é Jeová, não teve dificuldades para interpretar o sonho profético. Uma enorme estátua, que tinha a cabeça de ouro, os braços de prata, o ventre de bronze, as pernas de ferro e os pés parcialmente de ferro e argila. A sucessão de potências mundiais, representada pelas partes da estátua, começou com a cabeça, representando o reino de Nabucodonosor, e se estendeu até os pés. É lógico que os pés e os dedos dos pés, de “ferro misturado com argila”, simbolizariam a manifestação final do domínio humano, que existia durante “o tempo do fim”. – Daniel 12: 4. Agora que nos encontramos no “tempo do fim”, chegamos aos pés da estátua.
Interessante, é que Daniel disse ao rei que uma pedra sem mãos se cortou do céu e golpeou a estátua nos seus pés, destruindo-a por completo. De maneira, que esta profecia aponta, não somente para o fim do atual sistema capitalista, mas também para todos os governos mundiais. Observe o que diz um relato bíblico: “E nos dias daqueles reis, (os governos atuais), o Deus do céu estabelecerá um reino que jamais será arruinado. E próprio reino não passará a qualquer outro povo. Esmiuçará e porá termo a todos estes reinos, e ele mesmo ficará estabelecido por tempos indefinidos”. Daniel 2: 44
Em suma, não é de se admirar, que pela sua fragilidade, o sistema capitalista foi ilustrado por um gigante com os pés de barro. Contudo, a Bíblia por advir de inspiração divina foi mais além por prever o fim de todos os governos mundiais. Precisamos urgentemente, que o Reino de Jeová intervenha nos assuntos humanos na terra. A oração que o próprio Cristo ensinou aos seus discípulos, quando disse ao seu Pai: “Venha o Teu Reino, realize-se a Tua vontade assim na terra como no céu”, se cumprirá em grande escala. Se o sistema capitalista não foi capaz de minimizar os problemas do homem, o Reino de Deus irá mais além. Todavia Jeová, quando destruir todos os reinos humanos, e implantar o seu governo de justiça, não haverá mais o pranto, a doença, a velhice e a própria morte. Nesta época, Deus abrirá a sua mão, e satisfaz o desejo de toda coisa vivente. Entretanto, pergunto: Não é este o sistema que esperávamos?  Revelação 21: 3 – 5                                                  
                                   


Sebastião Ramos, Funcionário público federal, Este endereço de email está sendo protegido de spambots. Você precisa do JavaScript ativado para vê-lo.

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