Acreditamos que a educação está interligada com as nossas experiências cotidianas. Educar é um processo que está ligado as relações sociais de diferentes grupos em sociedade. Entretanto, ressaltamos aqui uma relação, em que isto ocorra, através de uma percepção de educar para transformação, ou seja, “mudança de percepção, que se dá na problematização de uma realidade concreta, no entrechoque de suas contradições, implica um novo enfrentamento do homem com sua realidade” (FREIRE, 2001, p.60). Está é a educação que se deve priorizar, e que professores e professoras, alunos e alunas, funcionários, pais e mães, lutam no dia a dia das escolas públicas deste país, em especial desta cidade. Uma educação que seja transformadora da sociedade, formando cidadãos autônomos e críticos, com saberes e fazeres de real interesse de seus sujeitos, contribuindo desta forma para um espaço social mais justo e menos desigual.
Referências:
CONNELL, R.W. Pobreza e educação. In: Pedagogia da Exclusão: critica ao neoliberalismo em educação. GETILI, P. (ORG), Petrópolis, RJ/Editora Vozes, 3ª edição, 1997.
FREIRE, Paulo. A educação na cidade. 4ed. São Paulo: Cortez, 2000.
Luis Paulo C. Borges, mora na cidade do Rio de Janeiro, é Pedagogo formado pela Universidade do Estado do Rio de Janeiro (UERJ), membro do Núcleo de Etnografia em Educação (NetEDU) e Apoio Técnico do Grupo de Estudos sobre Formação Docente (GEProf.) da Pontifícia Universidade Católica do Rio de Janeiro (PUC-Rio). Desenvolve trabalhos na área de educação atuando, principalmente, com os seguintes temas: desigualdade educacional, exclusão/inclusão, ensino-aprendizagem, fracasso escolar e formação docente.