Em Macaé (RJ), candidato a prefeito quer combater lucro “excedente” (sic) no monopólio privado do tr

Conhecidos por juntarem sectarismo esquerdista com oportunismo, o PSTU e o PSOL estão estreando dessa forma na Capital do Petróleo através da autoproclamada “Frente Macaé Socialista (FMS)”. Haja vista, o texto do jornalista Guilherme Póvoas publicado dia 27/07 último no ex-diário oficioso da imprensa burguesa local sob o título “Coligação propõe empresa municipal para linha férrea”. Nela, o candidato a prefeito da FMS, o professor-sindicalista do Sepe/Conlutas Alexandre Elias disse frase típica do militante não-marxista que é “Transporte não tem que dar lucro excedente (sic). Apontamos o passe-livre para estudantes, idosos e desempregados”. Isto significaria que o dogma do capitalismo que é a mais-valia (lucro) só não pode ser “excessivo”? Na reportagem, o candidato a prefeito anunciou que a FSM iniciou na 5ª feira, 24 de julho passado, o 1º dos seminários para discussão das plataformas de suas candidaturas majoritárias (prefeito e vice) e proporcionais (vereadores). O candidato à vice-prefeito é o marítimo aposentado Rafael Anunciação (PSOL). De acordo com Alexandre Elias, na prática, os seminários se propõem a ser discussões abertas com a comunidade a fim de que sejam apontados os itens do plano de governo da FMS. Segundo ele, o 1º seminário tratou principalmente do sistema de transporte utilizado em Macaé que, para a FMS, não atende à população. “Ficou consolidada a criação de uma empresa municipal para os trilhos que abrangem os bairros da cidade”; salientou.

Ainda de acordo com Elias outra proposta aprovada no 1º seminário foi a formação de uma empresa pública de transporte coletivos (ônibus), tendo como finalidade o combate ao monopólio privado imposto por empresas que hoje prestam este serviço que é concedido pelo Poder Público. “Transporte não tem que dar lucro excedente (sic)”; enfatizou. Para a FMS, os “fóruns” (seminários) reforçam a participação coletiva nas candidaturas, tanto que após os debates realizados no 1º seminário também foi consolidada a criação de corredores para bicicletas em diversas áreas da cidade, buscando desafogar o trânsito. “As Vans também foram debatidas no 1º seminário. Elas devem ser legalizadas, porém postas a serviço da prefeitura, atendendo à lógica coletiva”; ressaltou.

Por fim, o candidato a prefeito Alexandre Elias anunciou os dois últimos eventos realizados no comitê de campanha da FMS que se localiza à rua Teixeira de Gouveia nº 1766 casa 02 no bairro Cajueiros, situado na zona centro-sul da cidade: Dia 02 de agosto (sábado) a partir das 16 horas realizou-se o 2º seminário cujo tema foi Educação. Já no dia 03 (domingo) foi realizado curso sobre o que foi intitulado como “marxismo”.  Pelo visto, tal curso teve muito pouco a ver com os ensinamentos do genial filósofo alemão Karl Marx (1818-1883).    


Bases dos petroleiros no NF impõem novas derrotas à oposição sindical autoproclamada FNP!

Derrotada sem surpresa (só ela acreditou em vitória) na eleição no Sindipetro-NF em maio passado, a autoproclamada Frente Nacional dos Petroleiros (FNP) amargou duas derrotas nos últimos eventos realizados pela categoria no Norte Fluminense. Novamente sem surpresas, a FNP praticamente não elegeu delegado entre os que participaram de dois Congressos. 1º do Congrenf 2008, de 24 a 26 de julho, na sede do Sindipetro-NF, em Macaé. 2º do XIV Confup, de 01 a 03 de agosto, em Aracruz (ES). Surpresa mesmo tem sido os militantes da FNP considerarem “bons” tais resultados políticos e eleitorais. Tanto que prosseguem no equivocado divisionismo sindical ao pregar as desfiliações do Sindipetro-NF da FUP e também da CUT.

Para tal divisionismo a FNP adotou como estratégia, atacar e tentar sistematicamente destruir a FUP e a CUT. Isso, porém, nas bases dos petroleiros no NF só recentemente passou a ser hegemônico entre a oposição sindical que era praticada pela Organização de Luta e Energia Operária (Óleo). Haja vista, às vésperas da eleição para diretoria colegiada do Sindipetro-NF, a Óleo se dissolveu. Tudo, por oportunismo de sua coordenação ao se equivocar, pensando ter-se credenciado como oposição sindical “unificada” que enfim venceria a eleição no Sindipetro-NF. No entanto, surpreendente mesmo foi o grande aumento da diferença no resultado da eleição em maio passado: A fragorosa derrota foi um duro golpe nas pretensões da FNP.

A categoria dos petroleiros no NF não pode se iludir com os discursos de “defesa” da FUP e da CUT utilizados pela diretoria colegiada de seu sindicato. Ao contrário deve se manter vigilante. Essa retórica de “unidade sindical nacional” é para esconder o atrelamento das entidades dos trabalhadores ao apelidado governo de coalizão do presidente Lula que significa servir muito mais à burguesia que aos trabalhadores. Exemplo: A “legalização” das centrais nada mais é do que atrelá-las ao ministério do Trabalho, pois, as centrais não têm direito à negociação nem de assinar acordo-coletivo. Já o atrelamento ao governo federal via-imposto-sindical, sua devolução que é praticada por sindicatos cutistas como o Sindipetro-NF, se trata apenas de um “despiste” compensatório.

Na atual conjuntura a verdadeira luta pela unidade da classe trabalhadora (inclusive, se necessário for para mudar a direção de um sindicato, de uma federação ou de uma central sindical) tem necessariamente dois lados. Em um, o combate deve ser travado contra o já mencionado divisionismo sindical praticado pela FNP no caso específico da categoria dos petroleiros e também contra a Conlutas, em termos nacionais. No outro lado, o combate deve ser contra a prática sindical pelega de não respeitar a independência da classe trabalhadora frente aos seus exploradores e opressores, quaisquer que sejam (a burguesia e as empresas, as apelidadas organizações não-governamentais ou os governos nos níveis municipal, estadual ou federal).

A propósito, pelo fato de governar muito mais para a burguesia do que para os trabalhadores, o apelidado governo de coalizão do presidente Lula busca a destruição da CUT. Para tanto, o presidente Lula tem contado com a ajuda dos sectários “esquerdistas” da Conlutas ao pregarem e organizarem desfiliações de sindicatos cutistas. Por fim, no NF a categoria dos petroleiros precisa reorganizar em suas bases uma oposição sindical cutista coerente com o princípio da independência de classe.


*jornalista – é militante corrente interna cutista Esquerda Marxista tendência trotskysta da IV Internacional.     
publicidade
publicidade
Crochelandia

Blogs dos Colunistas

-
Ana
Kaye
Rio de Janeiro
-
Andrei
Bastos
Rio de Janeiro - RJ
-
Carolina
Faria
São Paulo - SP
-
Celso
Lungaretti
São Paulo - SP
-
Cristiane
Visentin

Nova Iorque - USA
-
Daniele
Rodrigues

Macaé - RJ
-
Denise
Dalmacchio
Vila Velha - ES
-
Doroty
Dimolitsas
Sena Madureira - AC
-
Eduardo
Ritter

Porto Alegre - RS
.
Elisio
Peixoto

São Caetano do Sul - SP
.
Francisco
Castro

Barueri - SP
.
Jaqueline
Serávia

Rio das Ostras - RJ
.
Jorge
Hori
São Paulo - SP
.
Jorge
Hessen
Brasília - DF
.
José
Milbs
Macaé - RJ
.
Lourdes
Limeira

João Pessoa - PB
.
Luiz Zatar
Tabajara

Niterói - RJ
.
Marcelo
Sguassabia

Campinas - SP
.
Marta
Peres

Minas Gerais
.
Miriam
Zelikowski

São Paulo - SP
.
Monica
Braga

Macaé - RJ
roney
Roney
Moraes

Cachoeiro - ES
roney
Sandra
Almeida

Cacoal - RO
roney
Soninha
Porto

Cruz Alta - RS