Teria os dias de Noé uma relação profética com os nossos dias? Sem dúvidas. Observe, as palavras de Cristo: “Pois assim como foi nos dias de Noé assim será a presença do Filho do homem...”. Notadamente, quando a violência se concentrava apenas em determinados bairros de periferia, as pessoas que moravam em áreas nobres achavam-se seguras, pelo fato de não haver crimes e assaltos, porém, a criminalidade chegou ao um estado lastimável que atingiu interiores quase desabitados.
As vésperas da destruição da cidade de Jerusalém, também a violência se proliferou. “O povo tiranizaria um ao outro, sim, cada um ao seu próximo... O jovem arremeteria contra o homem idoso... Atualmente, à violência contra os idosos já é motivo de preocupação máxima. Existe até o Dia Mundial de “Enfrentamento a Violência Contra Pessoas Idosas”. Uma pesquisa apontou que esse tipo de violência se manifesta na maioria dos casos, dentro do círculo familiar e das formas mais diversas, desde negligência, uso indevido do benefício de aposentadoria, cárcere privado, falta de alimentação, e até mesmo a agressões físicas. Se não bastasse este tipo de violência contra os idosos, ao receberem o seu salário, os bandidos tomam de assalto, deixando impedidos de pagarem a alimentação que compraram na mercearia. Como o mundo mudou! Deixou de existir a afeição natural até no meio do próprio círculo familiar!
À medida que a violência aflora, os hospitais ficam abarrotados de pacientes, principalmente, os de traumas. Os médicos que trabalham nas emergências são os que mais sofre devido não haver leitos, equipamentos, e remédios para atender todos os molestados, por acidentes de trânsito, facas, balas e espancamentos. Nunca tinha se visto tamanha superlotação nos hospitais. Os que conseguem escapar da morte, não ficam imunes de sequelas físicas, ou emocionalmente. A situação se tornou tão grave, que muitos médicos têm pedido a exoneração de seus cargos, do mesmo modo como ocorreu às vésperas da destruição da cidade de Jerusalém, em que as autoridades renunciavam seus postos de auto-escalão por não conseguirem governar uma cidade impregnada de fraudes, imoralidade e, sobretudo, violenta.
Perante a agravante situação, muitos já começam a acreditar que não há alternativa para o fim da violência, a não ser por uma ação direta do próprio Deus, semelhante ao dilúvio global. Contudo, por mais que os intelectuais e os sábios deste mundo se orgulhem por terem conseguido andar na lua, porém, não conseguem andar em paz pelas ruas de seu próprio planeta. O profeta Habacuque, que presenciou a violência na cidade de Jerusalém, certa vez perguntou a Deus: “Até quando, ó Jeová, terei de clamar por ajuda e tu não ouvirás? Até quando clamarei a ti por socorro contra a violência e tu não salvarás? Por que me fazes ver o que é prejudicial e continuas a olhar para a mera desgraça...?” Deus responde a Habacuque, que não haveria paz devido o justo está cercado pelo o ímpio. Contudo, embora Jeová não nos responda como na época de Habacuque, por meio de sua palavra profética transcrita na Bíblia, nos consola: “E apenas mais um pouco e o iníquo não mais existirá, estarás atento ao seu lugar e ele não existirá, mas, os próprios mansos possuirão a terra e se deleitarão na abundância de paz...” (Salmos 37: 10) Hoje, como nos dias de Noé, os avisos estão sendo dados em grande escala, através da pregação das boas novas do Reino de Jeová, em mais de 236 países, porém, infelizmente, a maioria caçoa, por afirmarem: “Seus tolos o mundo não vai acabar”. Mesmo enfrentando a apatia e zombaria, temos que ouvir a Deus antes que aos homens, não é verdade? Muitas pessoas às vezes têm se perguntado: “Por que a religião não consegue ensinar as pessoas a viverem em paz?” Eu diria que o mau exemplo de líderes religiosos é o ponto chave para levar as pessoas perderem a fé, e por sua vez, ficarem mais violentas. Todavia, se a religião não conseguiu religar o homem a Deus, não tem razão para continuar existindo, pois, não é por mero acaso, que a profecia bíblica afirma que em breve, toda sorte de religião falsa será destruída. (Revelação 17: 16, 17)
Após a destruição da iniqüidade, a terra inteira será transformada num paraíso. Não haverá mais morte, nem pranto, nem clamor e nem dor, nem tampouco, pessoas violentas para nos tirar a paz. Portanto, aqueles que raciocinam com base nos fatos correntes jamais discordariam que o fim deste sistema é iminente. Não nos enganemos com falsos raciocínios, mas, sempre lembremos das palavras de Cristo: “Quando virdes todas estas coisas ocorrerem erguei as vossas cabeças porque o vosso livramento está se aproximando”. (Apocalipse. 21: 3-5 e Lucas 21: 28)
Sebastião Ramos – funcionário público federal
Este endereço de email está sendo protegido de spambots. Você precisa do JavaScript ativado para vê-lo.