OS CRISTAOS E A HOMOFOBIA

JORNAL O POVO – Fortaleza, 17 de maio de 2008

No Congresso Nacional, tramitam dois projetos de lei (122/06 e 6418/05) que tratam de combater a homofobia. A favor de sua aprovação, estão deputados que defendem o direito de pessoas que têm atração ou afinidade por outras do mesmo sexo. Do lado contrário, estão deputados e senadores que compõem a chamada bancada evangélica. A essência dos dois projetos visa combater especificamente a discriminação, que vai desde a não proibição de pessoas do mesmo sexo a se manifestar de modo afetivo em locais públicos, como também faz alteração no Código Penal e na consolidação das Leis Trabalhistas (CLT), considerando como crime à demissão de alguém por ser homossexual, a proibição dessas pessoas em igrejas, motéis e restaurantes, discriminação no aluguel e venda de imóveis, na promoção de pessoal nas empresas e no sistema de ensino, entre outras medidas.

A bancada evangélica que tem influência política crescente nas duas casas (Câmara e Senado) está mobilizada. Seus senadores acham que se forem aprovados, os projetos trarão graves conseqüências, inclusive na pregação de alguns trechos da Bíblia, a despeito das diferentes interpretações que podem gerar. Entre os que são favoráveis à sua aprovação, está à deputada federal Cida Diogo (PT), líder da Frente Parlamentar pela Cidadania GLBT. Cida declarou: "Existe muita desinformação truncada sobre a tramitação do projeto. O objetivo principal da proposta é coibir qualquer atitude discriminatória contra homossexuais. É semelhante à lei contra o racismo e tem a mesma finalidade", declara a deputada.

De que lado os cristãos devem estar no assunto? Os verdadeiros cristãos procuram cumprir o que está escrito na Bíblia: manter a neutralidade política, pelo fato de que o próprio Cristo rejeitou o cargo máximo de rei em Israel. Vivemos num período dos mais críticos de toda a história humana e, como sabemos, segundo as profecias bíblicas todas as coisas tendem a piorar, principalmente na questão da moralidade. Lembra-se do fiel Ló, quando se encontrava numa situação semelhante a que nos encontramos hoje? Pois bem, segundo o relato bíblico, embora se encontrasse afligido com sua família nas cidades de Sodoma e Gomorra, não moveu uma palha para impedir que as pessoas praticassem o que desejassem, mas, esperou pacientemente em Jeová. Jeová não obriga ninguém a lhe servir, mas proporcionou o que clamou de livre-arbítrio a todos os humanos. (Gênesis 19, 1-Cor 5: 9-11).

Alguém poderia achar que estou sendo contra ou a favor dos referidos projetos, mas não é o caso. Apenas quero mostrar que não é bíblico o fiel cristão se envolver na política para tentar mudar a marcha para qual o mundo caminha. Veja mais exemplo de não se poder mudar a cena deste mundo iníquo: Quando Jesus começou a mostrar aos seus discípulos que ele teria que sofrer e ser morto, Pedro censurou-o, dizendo: "Sê benigno contigo mesmo, Senhor; não terás absolutamente tal destino". Qual foi a reação de Jesus? "Para trás de mim, Satanás! Tu és para mim pedra de tropeço, porque não tens os pensamentos de Deus, mas, os de homens" (Mateus 16: 21-23).

Fazia parte da profecia bíblica o fato de que Jesus seria morto para que se cumprissem as escrituras. Sendo assim, os pecadores penitentes poderiam obter plenamente o direito ao resgate. Nada poderia impedir o cumprimento das profecias acerca do Messias; nem mesmo as boas intenções de Pedro. Do mesmo modo, as profecias dizem que a conduta da maioria, nestes últimos dias, não melhoraria, mas caminharia de mal a pior. (2 Timóteo 3:13)

Qual a solução então? As profecias bíblicas indicam claramente que somente o Reino de Deus é que de fato irá acabar com toda sorte de problemas na terra. Nada se resolverá através de decretos ou projetos de leis humanos ou manifestações a favor ou contra quaisquer decisões políticas, pois, quanto mais se fazem leis, mais elas são descumpridas. Para aqueles que se acham discriminados e desejam reconhecer o sacrifício de Jesus e seguir os seus passos, podem iniciar um estudo bíblico sério e regular, dando meia volta, ou seja, arrependendo-se verdadeiramente de seus pecados, independente de que tipo de discriminação sejam alvos. Portanto, não se deve desperdiçar a oportunidade de aprender algo sobre Jeová Deus e seus propósitos, pois o estudo da Bíblia nos proporciona conhecimento exato, além de nos dar força para lidar com toda sorte de problemas destes dias trabalhosos em que vivemos, e acima de tudo, pode garantir vida eterna no paraíso de Deus, isto é, se perseverarmos até o final. (João 17: 3 e Mateus 24: 13)

Sebastião Ramos, funcionário publico federal na UFC (Este endereço de email está sendo protegido de spambots. Você precisa do JavaScript ativado para vê-lo.)
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