A falta de um planejamento, um projeto bem executado desde fins do séc. XIX e do início do séc. XX fez com que a imagem da nossa cidade permanecesse insegura e insalubre. Evidentemente hoje num grau bem mais avançado.
É assustador andar pelas ruas para muitos cidadãos. O medo de ser assaltado, seqüestrado, assassinado não mais é apenas fato fictício ou uma instigante história de cinema. Basta olharmos os noticiários diários, está lá. Basta sairmos para as ruas, esta aí.
A pobreza é um problema que não foi resolvido no início e vem se alastrando. Com a construção da modernidade e implantação do sistema assalariado torna-se cada vez mais evidente e aterrorizante. Parece até que o ser humano tomou uma espécie de anestesia. Não mais se comove diante da simplicidade de um ser que sofre e muito com a escassez.
Condena-se o fato de um sujeito não ter algo. Especula-se o porquê ou simplesmente ignora-se. Os maus hábitos e maus costumes são adquiridos inicialmente, nos primeiros anos de vida, assimilados em sua maioria na infância de um ser desprovido de comida, amor e educação. Mas certamente esses seres têm valor. Como quaisquer outros.
Partindo do princípio de que educar é socializar é preciso tomar uma medida urgente implantando uma política rigorosa a favor dos que mais necessitam. Bombardear nossas casas com propagandas educativas, criar projetos escolares focando a educação e colocá-los rapidamente em prática. Acabar com essa história de exclusão, o acesso tem que ser para todos. Às escolas e universidades, ao mundo cultural, à saúde enfim.
Privilegiamos determinados comportamentos em função do outro e os responsáveis em consertar os erros cometidos no passado devem agora privilegiar uma ação social voltada e extremamente preocupada com o rumo das idéias, valores e crenças que estão sendo projetadas em massa através dos meios de comunicação. É de importância essencial um projeto de civilização. Pois os que pensam que não é necessário, certamente são aqueles que mais precisam.
Como se portar em sociedade? O que é imprescindível para bem viver em sociedade? A quem se pede essa resposta? De quem é este compromisso? É preciso conhecer, esclarecer para consertar, e progredir como ser humano acima de tudo.
As ações sociais colocadas em prática, com relações a fins destinados certamente nos trarão uma bela imagem da nossa sociedade e ao passearmos nos ônibus pelas nossas ruas o que veremos serão quadros pintados pela natureza e pelos homens sábios. Uma transformação radical.
Ana Carolina Vieira Ferreira Duque Estrada Moreira, 29 anos, nascida a 4 de dezembro de 1978, em Niterói. Filha da artista plástica Angela Nunes e neta da pintora Stella Nunes, a Stella das flores. Comecei fazendo teatro. Fui aluna do Tablado em 1993, e fiz Escola de Teatro Martins Pena em 1999. Ana Carolina Nunes é o nome artístico que adotei quando estreei nos palcos, em 1998, com o espetáculo “Crônicas Pantagruélicas do Infâme Rabelais” com texto e direção de Anamaria Nunes, minha tia materna. Participei de festivais de teatro, com o espetáculo “Don Quixote” até ser Mãe no ano 2000. Parei com o teatro para me dedicar, exclusivamente, ao meu filho Gabriel. Desde minha adolescência gosto muito de ler e escrever. Comecei a escrever poesias com 13, 14 anos. Em 2005 decidi ser jornalista, por amar a escrita, a literatura, a verdade e a vida. Iniciei o curso de Comunicação Social, com habilitação em Jornalismo. Estou cursando o sexto período e estagiando no jornal “Estaciente” da Universidade Estácio de Sá, em que sou aluna.