O primeiro livro de Clarice Lispector que li quando aluna do Castelo, sob a orientação da grande mestra de Literatura Brasileira Irmã Eunice Grossi foi "Uma Aprendizagem ou o Livro dos Prazeres". E uma das páginas que me marcou dizia: " Uma das coisas que aprendi é que se deve viver apesar de (...) Inclusive muitas vezes é o próprio apesar de que nos empurra para a frente..."
Então hoje eu quero dizer que apesar de eu tenho condições de ser feliz apesar de todas as experiências que venho passando, principalmente do mês de setembro/07 até o presente momento, estão causando muitas feridas na minha alma. Mas, o remédio existe e não tem rótulo nem fórmula. Também não tem contra-indicações. Ao contrário...tem indicações a favor da minha liberdade. Sim, estou bebendo diariamente doses e mais doses de LIBERDADE. E não é liberdade por estar perdida, solta, sem rumo...isto aprisiona. É a liberdade de poder caminhar de cabeça erguida e ter a felicidade de ser filha de um pai que me deixou uma herança incalculável: a honestidade, a dignidade, a sinceridade e o amor por meus amigos verdadeiros...até mesmo por aqueles que por algumas razões "pisaram na bola". Afinal, são humanos...assim como eu.
E mesmo machucando e sendo machucada, existe dentro de mim um amor sem medidas.
Quero dizer que apesar de...estou sentindo uma felicidade que não tem nada a ver com coisas materiais, poder, valores efêmeros... É uma felicidade que brotou assim, de repente, durante meses de lágrimas, aperto no peito, angústias, perdas, quedas provocadas por empurrões, tristeza que me levou ao fundo do poço. Mas perto do poço havia gente sensível que me ajudou a sair para a VIDA. E havia Deus...
"Eu não me acostumei nas terras onde andei..." Estava vivendo uma ilusão...miragens....defendendo o que pensava ser o melhor . Sendo alertada, avisada, através de pesadelos e gente que nunca conviveu comigo. Teimosa, insistente, com medo do desapego . De que adianta o medo de perder se de repente somos roubados?
Estou descobrindo o caminho de volta para a felicidade. A felicidade que não precisa de muita coisa pra sobreviver.
Eu poderia escrever de forma mais objetiva para que todos entendessem o que aconteceu comigo. Mas, quem me acompanhou e está acompanhando sabe o quanto está sendo importante esta descoberta, este momento de decisão.
Que venham as dores. Estou mais preparada!!! Estou mais protegida!!!
Apesar de ....continuo a minha caminhada...caminho sem volta...sempre em frente!!!
Descobri que posso ser feliz apesar de...
O primeiro livro de Clarice Lispector que li quando aluna do Castelo, sob a orientação da grande mestra de Literatura Brasileira Irmã Eunice Grossi foi "Uma Aprendizagem ou o Livro dos Prazeres". E uma das páginas que me marcou dizia: " Uma das coisas que aprendi é que se deve viver apesar de (...) Inclusive muitas vezes é o próprio apesar de que nos empurra para a frente ..."
Então hoje eu quero dizer que apesar de eu tenho condições de ser feliz apesar de todas as experiências que venho passando, principalmente do mês de setembro/07 até o presente momento, estão causando muitas feridas na minha alma. Mas, o remédio existe e não tem rótulo nem fórmula. Também não tem contra-indicações. Ao contrário...tem indicações a favor da minha liberdade. Sim, estou bebendo diariamente doses e mais doses de LIBERDADE. E não é liberdade por estar perdida, solta, sem rumo...isto aprisiona. É a liberdade de poder caminhar de cabeça erguida e ter a felicidade de ser filha de um pai que me deixou uma herança incalculável: a honestidade, a dignidade, a sinceridade e o amor por meus amigos verdadeiros...até mesmo por aqueles que por algumas razões "pisaram na bola". Afinal, são humanos...assim como eu.
E mesmo machucando e sendo machucada, existe dentro de mim um amor sem medidas.
Quero dizer que apesar de...estou sentindo uma felicidade que não tem nada a ver com coisas materiais, poder, valores efêmeros... É uma felicidade que brotou assim, de repente, durante meses de lágrimas, aperto no peito, angústias, perdas, quedas provocadas por empurrões, tristeza que me levou ao fundo do poço. Mas perto do poço havia gente sensível que me ajudou a sair para a VIDA. E havia Deus...
"Eu não me acostumei nas terras onde andei..." Estava vivendo uma ilusão...miragens....defendendo o que pensava ser o melhor . Sendo alertada, avisada, através de pesadelos e gente que nunca conviveu comigo. Teimosa, insistente, com medo do desapego . De que adianta o medo de perder se de repente somos roubados?
Estou descobrindo o caminho de volta para a felicidade. A felicidade que não precisa de muita coisa pra sobreviver.
Eu poderia escrever de forma mais objetiva para que todos entendessem o que aconteceu comigo. Mas, quem me acompanhou e está acompanhando sabe o quanto está sendo importante esta descoberta, este momento de decisão.
Que venham as dores. Estou mais preparada!!! Estou mais protegida!!!
Apesar de ....continuo a minha caminhada...caminho sem volta...sempre em frente!!!
Regininha Moreira
Escritora macaense