O ex-vereador de Macaé pelo PT (2000-2004) Luciano Diniz que recentemente deixou a vice-presidência da Fundação Superintendência Estadual de Rios e Lagoas (SERLA) foi convencido a pedir exoneração. O ex-vereador tinha sido indicado para o cargo pelo Secretário Estadual de Meio Ambiente, o deputado estadual petista licenciado Carlos Minc. Seja no governo do Estado (a começar pelo próprio deputado petista Minc), no PT estadual ou mesmo no PT local, ninguém se dispõe a falar oficialmente sobre a causa da saída do ex-vereador do governo. O sigilo deve-se a uma espécie de “pacto do silêncio” entre as partes. O ex-vereador é engenheiro e funcionário concursado da Companhia Estadual de Água e Esgoto (CEDAE) em Niterói onde voltou a trabalhar.
No próximo sábado, 24/11 a partir das 15 horas realizar-se-á no teatro do Sindipetro-NF o debate conjunto e único do Processo de Eleição Direta (PED) entre representantes de chapas concorrentes ao diretório municipal e também das candidaturas a presidente do PT em Macaé. O ex-vereador é um dos cinco candidatos a presidente que deverá participar do evento. Na oportunidade, a questão de seu pedido de exoneração do governo estadual provavelmente volte à tona. Entre a militância petista há suspeita de que a exoneração do ex-vereador do governo estadual seja mais grave do que a exoneração da vereadora Marilena Garcia de cargo comissionado no 2º mandato no Executivo Macaense de Sylvio Lopes (1997-2000) que a demitiu por não trabalhar.
Ex-vereador faz grosseria ao expor cópia de carta sem data e não-esclarecedora ao governador pedindo exoneração!
O ex-vereador Luciano Diniz foi grosseiro ao afirmar “não veja chifre em cabeça de cavalo” ao se referir ao fato de seu pedido de exoneração não ter sido claro. O ex-edil expôs uma cópia de carta sem data e não-esclarecedora, pedindo exoneração ao governador Sérgio Cabral (PMDB). Nela, ele mente ao afirmar ter sido indicado pelo PT, diz sem esclarecer que é forçoso pedir exoneração porque na qualidade de homem público se vê chamado ao desempenho de outras tarefas político-partidárias que impõem óbice ao exercício do cargo de vice-presidente da Fundação Serla.