Cuidado: palavras mal expressadas, quando saem da boca em direção aos ouvidos alheios, são igual um raio em alta-voltagem que cruza o ar sem rumo: onde cai faz estrago. Para evitar “acidentes”, tenha a língua domada e a boca guardiã. Não seja daqueles que o que fala não se escreve e o que escreve não se fala...
Dose a intensidade da voz, dê fluência às palavras em consonância com o raciocínio, de forma construtiva, que enalteçam qualidades, virtudes e transmitam paz. Faça suas palavras impactar. Evite termos chulos, frases capciosas e abordagens fora do tema.
Se você for de falar pouco, fale em bom-som, com embasamento, transmitindo o fato ou a ideia com nitidez. O que é importa não é o quanto se fala, mas o que se fala. E a boa palavra constrói, une ideais, aproxima pessoas heterogêneas em projetos homogêneos. Todos se entendem em harmonia, no bojo de um só objetivo.
Não fale o que não sabe, não afirme o que não tem certeza, não diga conhecer o que desconhece. Preserve-se. Você pode ser contestado, suas teses derrubadas e entrar numa “saia justa”. Faça com que, ao o ouvirem, silenciem e deem atenção ao que diz. Entenda que as boas palavras plantam as vigas sólidas da amistosidade e erguem o vistoso edifício da evolução pessoal.
A palavra certa na hora certa tem força contundente e eficiência imediata. Dizer o que deve ser dito – e ouvido -, provoca reflexões e concordâncias. Para impactar plateias nas suas falas, tenha em mente, antes, a palavra certa. Assim você será ouvido, compreendido e aplaudido.