O presidente-executivo da escola de samba Portela, Luiz Carlos Magalhães foi agraciado pela Assembleia Legislativa do Estado do Rio de Janeiro (ALERJ) dia 09/04/2018 quando recebeu em mãos do deputado estadual Eliomar Coelho (PSOL) a comenda/honraria Medalha Tiradentes. Porém, o agora comandante-comendador portelense acabou não lançando sua candidatura à presidência-executiva da liga das escolas de samba do Carnaval carioca da 1ª divisão/Grupo Especial (LIESA) que ocorrerá entre maio/junho próximo.
Assim, o presidente-executivo portelense que é jornalista & professor e foi militante da juventude marxista-leninista do Partido Comunista Brasileiro (PCB) se tornou um destacado dirigente-líder-sambista. Conforme é considerado o carnavalesco dos carnavalescos ou o pai de todos e todas no mundo do samba, o Mestre Fernando Pamplona (1926-2013) que igualmente foi militante do PCB. Já o presidente de honra da escola de samba Unidos de Vila Isabel, Martinho da Vila é adepto do Partido Comunista do Brasil (PCdoB). Em outras palavras, importantes personalidades do mundo do samba militam e ou/são adeptos de partidos políticos do espectro ideológico da esquerda.
Pra ter-se ideia, na cerimônia de entrega da citada comenda Medalha Tiradentes, realizada dia nove passado na sede social ‘Portelinha’ da agremiação de Oswaldo Cruz e Madureira, sentaram-se à mesa ao lado presidente-executivo portelense Luiz Carlos Magalhães, o deputado estadual Eliomar Coelho que é portelense e o biógrafo do carnavalesco dos carnavalescos Mestre Fernando Pamplona que era salgueirense, o jornalista Fábio Fabato que é independente, ou seja adepto da escola de samba Mocidade Independente.
No mundo do samba é esperado que o presidente-executivo portelense Luiz Carlos Magalhães lance já sua candidatura à presidência-executiva da LIESA tendo enquanto candidato a vice o colega-presidente Chiquinho da Mangueira. Isso, porque foram os dois únicos que se dignaram e votaram contra a virada de mesa no resultado dos desfiles oficiais da 1ª divisão/Grupo Especial do Carnaval Carioca 2018 que anulou os rebaixamentos da última e penúltima colocadas, respectivamente as escolas de samba Império Serrano e Grande Rio. Este escandaloso fato levou o Ministério Público (MP-RJ) a investigar o caso.