Nervos à flor da pele elevam a pulsação e desorientam o senso da razão. Aí você se destempera, age movido pelas emoções e o resultado é imprevisível. Num estágio assim, palavras mal expressadas e atitudes desconexas vêm inesperadamente, tiram-no do prumo da serenidade e você fica a um passo do imponderável. Lembre-se, agir sobre a tensão dos nervos põe-no contra o mundo, achando que todos estão errados e você é quem está
certo...
O que sai da nossa boca, em momentos irascíveis, pode causar rupturas no entendimento, às vezes irreversíveis. Porquanto, cuidado. Policie-se. Provocações, embates, desafios, celeumas, contestações e tudo o mais que possa ser um fogaréu para a sua tranquilidade, evite. Se pressentir uma impulsão interna, que está prestes a vociferar e esmurrar paredes, contenha-se, inspire fundo e faça uma pausa. Dê-se um tempo. Acalme-se. Alargue o espaço entre você e o oponente, olhe ao redor, mapeie o ambiente e não perca a fleuma. O nervosismo é o condutor da irracionalidade. Para que cenas desagradáveis e, ao final, você olhar para si mesmo, não se reconhecer e ser visto como um desequilibrado por todos?
Serenidade, sensatez, equilíbrio: essa é a roupagem que você deve vestir. Com certeza irá resolver os dilemas mais difíceis, as pessoas descerão degraus para nivelar-se a você e o diálogo e as ações serão calmas, cordatas e proveitosas.
Nervos em “brasa”, pensamentos “quentes”, palavras destemperadas... As ações, nesse estágio, são imprudentes e, quando não, agressivas. Cuidado. Ao sentir o embrasamento das emoções, pare, reflita, afaste-se a sós um instante e esfrie a tensão. Cabeça fresca, ideias serenas, ações cordatas: é assim que age o líder, calmo, equilibrado, decisões convenientes e acertadas.