Presidente da FMC expõe a si, o governo municipal e o Sindipetro-NF

Presidente da FMC expõe a si, o governo municipal e o Sindipetro-NF ao interpelar jornalista na Justiça!

A presidente da Fundação Macaé de Cultura (FMC) Conceição de Maria Rosa está expondo a si, o governo municipal e o Sindicato dos Petroleiros do Norte Fluminense (Sindipetro-NF) ao impetrar uma injustificada interpelação judicial contra o jornalista Almir da Silva Lima. Tudo começou por volta de junho deste ano quando ela abandonou sua função de dirigente sindical liberada para assumir a presidência da FMC e “esqueceu” de devolver o celular ao proprietário, o Sindipetro-NF. Sua diretoria quase dois meses depois e a portas fechadas criticou-a duramente, decidindo exigir-lhe a devolução do aparelho telefônico. Como o fato vazou e foi noticiado pela imprensa através do jornalista, a presidente da FMC o está interpelando judicialmente.

 

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Ao tomar posse por volta de junho deste ano na presidência da FMC a então diretora-liberada do Sindipetro-NF Conceição de Maria Rosa não teve sua licença requerida pela Prefeitura Municipal de Macaé (PMM) ao ministério das Minas e Energia. O que somente ocorreu em 30/08/2007 através de publicação neste sentido, na edição nº 518 do jornal do Sindipetro-NF “Nascente”. Isto é, em decorrência do jornalista ter noticiado o fato através dos jornais eletrônicos Cidadão Macaense e O Rebate on line. Com o vazamento da informação, a diretoria do Sindipetro-Nf chegou a publicar na edição de seu informativo “Nascente” nº 519 uma nota intitulada “Em defesa do NF” na qual, sem citar o jornalista, afirmou “ter decidido processar o autor de calúnias contra o Sindipetro-NF”.
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Como o jornalista reagiu, informando, inclusive que parte da diretoria do Sindipetro-NF foi contrária, devido o suposto processo ser injustificado. A diretoria colegiada do Sindipetro-NF recuou em sua decisão, sendo que dentre sua parte contrária ao injustificado processo, pelo menos um diretor declarou ao jornalista “caso seja arrolado testemunha comparecerei à Justiça e falarei a verdade”. De acordo com o jornalista, a verdade é que na reunião a portas fechadas a diretoria colegiada do Sindipetro-NF praticamente uníssona fez uma espécie de “repúdio” à sua afastada (não licenciada) diretora do departamento de cultura Conceição de Maria Rosa e também ao seu padrinho político, o petroleiro e vereador Maxwell Vaz (PT).
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Ainda segundo o jornalista, o “repúdio” à sindicalista foi pelo fato dela ter abandonado sem pedir licença sua função de diretora-liberada e ainda pretender prorrogar o “empréstimo” do celular do Sindipetro-NF que se esquecera de devolver. Rosa teve também negado pedido de empréstimo de dois computadores. Já o “repúdio” ao vereador, de acordo com o jornalista foi pelo fato dele ter feito a cabeça dela, isto é, tê-la convencido a assumir a presidência da FMC sem licenciar-se. Por fim, o jornalista Almir Lima declara que irá buscar junto aos seus advogados a orientação para a hipótese de reverter a interpelação judicial em processo por perdas e danos morais e materiais, devido ao que ele considera constrangimentos pela tentativa de cerceamento ao exercício da profissão.



Vereador usa presidente da FMC para gastar dinheiro público com a família dele!

Quem diria? É o sinal dos tempos na politicagem da minoria fisiológica do PT local com o igualmente fisiológico governo do prefeito Riverton Mussi (PMDB). O fato é que acobertado justamente por sua afilhada política - a presidente da Fundação Macaé de Cultura (FMC) Conceição de Maria Rosa – o vice-líder do PT no Legislativo Macaense, vereador Maxwell Vaz, está praticando nepotismo. Isto é, gastando dinheiro público com a família dele mesmo. Este fisiologismo mesclado com falta de ética vem de longe. Tudo começou na campanha eleitoral de 2004. Então, candidato, o edil do PT feriu a ética partidária ao fazer campanha financiada por quem deveria ser oposição, o atual alcaide macaense (na época candidato pelo PSDB).

Como o diretório do PT local se omitiu, a traição passou a ser também praticada pela vereadora Marilena Garcia. Na posse em 1° de janeiro de 2005, os dois edis do PT decidiram afrontar o diretório, votando no colega e aliado do alcaide a presidente da Mesa Diretora do Legislativo Macaense, o vereador Eduardo Cardoso (PPS). Este, em troca, nomeou - por indicação do colega do PT – inicialmente o então presidente petista e atual membro da Secretaria Municipal Especial de Desenvolvimento Sustentável, Luciano Lourenço. Sob duras críticas, Lourenço deixou seu cargo comissionado no Legislativo Macaense para o atual presidente do PT e Secretário Municipal Executivo de Meio Ambiente Henrique Emery.

A despeito de tudo isso, em setembro de 2005, Emery se elegeu presidente do PT local, passando a ser um fiel escudeiro da traição e fisiologismo praticada pela bancada de edis contra o partido. Emery, cumprindo ordens do edil do PT chegou a ser testemunha judicial contra um petista que, por ser jornalista, divulgou uma opinião, fazendo ilação com o escandaloso caso nacional apelidado de Mensalão. O jornalista foi absolvido, porém o edil do PT não perdoou seu advogado e chefe de gabinete parlamentar, demitindo-o! Em meados deste ano capitaneados pela tropa de choque fisiológica do PT local - o ex Luciano Diniz e os atuais edis junto com Emery - impuseram (ilegalmente) que o diretório partidário aprovasse a adesão ao governo do alcaide Riverton Mussi (PMDB).

Por isso, não é surpresa o edil do PT ter sido flagrado na falta de decoro parlamentar, gastando dinheiro público na empresa da família dele mesmo, Viacom Publicidade, Gráfica e Editora através de despesas para promoção pessoal. Não por acaso, no órgão público (FMC) que é presidido por sua afilhada política. È caso para o diretório do PT local se manifestar, o Ministério Público Estadual (MPE) fazer a investigação com a consequente abertura de inquérito, assim como a Câmara Municipal de Macaé uma vez que o flagrante de falta de decoro parlamentar é do primeiro-secretário de sua Mesa Diretora.

O outro lado:

O vereador Maxwell Vaz e o presidente do PT local Henrique Emery, assim como a presidente da FMC Conceição de Maria Rosa, não se dispuseram falar sobre a questão.

*jornalista – é filiado à Associação dos Trabalhadores em meios de Comunicação social de Macaé (Atracom).

 

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