Cena lamentável assistimos nos últimos dias protagonizadas por algumas senhoras em frente ao Hospital Sírio Libanês, em São Paulo, onde está internada a ex-primeira Dama D. Marisa Letícia. Com cartazes em mãos essas senhoras protestavam contra a internação da esposa de Lula no tradicional Hospital, com ironia macabra pediam que ela procurasse o sistema público de saúde.
A origem desse tipo de manifestação está no ódio que a direita, com o apoio das mídias tradicionais das grandes empresas de comunicação, semearam na sociedade logo após as eleições de 2014. Derrotados nas urnas, os partidos conservadores iniciaram verdadeira caminhada rumo ao GOLPE institucional que culminou com o impeachment da Presidenta Dilma Rousseff.
De lá para cá o caos se instalou no Palácio do Planalto com denúncias e manobras para a manutenção do projeto principal, a ilegibilidade de Lula para 2018. Para obtenção de êxito a justiça, com cenas patéticas de submissão do STF ao Senado, vem se autodestruindo diariamente, sendo desmoralizada mundialmente por governos e organismos de classes.
O diminuto Brasil de Temer agora treme com a prisão do ex-magnata e capa da Forbes, Eike Batista. O homem do “X” pode delatar esquemas que farão ruir o que já está em ruínas. As corporações Golpistas deram mais destaque à peruca e ao fato de o ex-empresário não ter curso superior, do que a provável devastação que terá no covil dos mentores do Golpe sua delação premiada.
Ainda sobre as senhoras, na ditadura militar foi criada a “liga das senhoras católicas’, que colaboravam com os torturadores. Hoje existe a “liga das senhoras fascistas’ que colaboram com os Golpistas, de Aécio a Moro.
Ricardo Mezavila
autor do livro “As conversas que tivemos ontem”