"Fulano é um menino de ontem".
Essa era uma expressão que ouvia lá em casa para definir as pessoas adultas mas também imaturas ou de certo modo ultrapassadas. Observando toda a história pregressa de um certo político mineiro, conclui que a expressão se encaixa perfeitamente com ele. “Aécio Neves é um menino de ontem”.
A expressão se encaixa perfeitamente para o aspecto político, pois o ex-governador de Minas Gerais representa o Brasil das elites brancas, do capital e dos neoliberalistas, páginas passadas da política brasileira que não podem se repetir. Além disso, a história dele tem nas entranhas da sua candidatura os elementos mais retrógrados da época ditatorial brasileira. Em 1960, Aécio Neves da Cunha nasceu, filho de Aécio da Cunha e Maria Inês. O pai foi deputado federal pelo antigo Partido Republicano de Artur Bernardes e a mãe é filha do ex-presidente Tancredo Neves. Com a separação dos pais foi viver com o avô Tancredo e a avó Risoleta. Sua mãe tornou a casar-se com Gilberto Farias, ex-dono do Banco Real, fundador do Banco Bandeirantes e atual acionista majoritário da CREFISA, que opera na área de empréstimos a consumidores e investimentos.
As dificuldades criadas por Aécio em seu processo de crescimento levaram o avô a enviá-lo ao Rio, aos cuidados da mãe, que não conseguindo mudar o estilo playboy de vida, mandou-o a Juiz de Fora em Minas. Lá, residia o general Roberto Neves, irmão de Tancredo, que assumiu o compromisso de impor ao jovem problema, um regime mais duro de criação. O militar não obteve sucesso. Na tentativa de encaminhar o neto que se encontrava próximo ao universo das drogas Tancredo o trouxe para perto de si, fez dele seu assessor político, embora o neto não demonstrasse nenhum apetite por política.
Com a morte do avô, Aécio voltou ao Rio, de onde na verdade nunca saíra, até ser convencido, a contragosto, a candidatar-se a prefeito de Belo Horizonte, pois o sobrenome e condição de neto do ex-presidente abriam portas políticas para o PSDB. Perdeu as eleições para prefeito, mas acabou eleito deputado federal, mandato para o qual foi reeleito e em 2000, apoiado pelo grupo mineiro do PSDB e de estados do Nordeste, acabou eleito presidente da Câmara dos Deputados, em aberto confronto com o candidato oficial do governo FHC, Inocêncio Oliveira de Pernambuco.
Eleito governador de Minas em 2002, reeleito em 2006, transformou o estado numa espécie de propriedade privada de seu grupo político, montou uma verdadeira máquina de propaganda com familiares no comando, criou mecanismos de censura à imprensa (documentados em vídeo encontrável no GOOGLE) e mesmo com o falência geral do estado, conseguiu eleger seu sucessor, mais pela fraqueza dos adversários que propriamente por sua força e terminou senador.
Em duas oportunidades, 2006 e 2010 tentou ser o candidato presidencial dos tucanos e perdeu a indicação. A primeira para Geraldo Alckmin e a segunda para José Serra, de quem é inimigo mortal.
Acusado de desviar verbas da saúde, através do seu secretário Marcus Pestana (deputado federal e presidente estadual do PSDB), responde a processo no Tribunal de Justiça de Minas Gerais na condição de indiciado.
Com as disputas internas dentro do seu partido, José Serra planejava uma terceira candidatura, Aécio começa a ter expostos os atos corruptos de seu governo, como os aeroportos clandestinos em Cláudio, terra de sua avó e em Montezuma, MG, onde é sócio de uma empresa.
Toda a força de Aécio é atribuída a sua irmã Andréa Neves, que na juventude curiosamente flertou com a esquerda, e ao ex-governador Antônio Anastasia, um técnico que virou político (autor do projeto que, na Constituinte, criou o fator previdenciário prejudicando milhões de aposentados e trabalhadores em vias de aposentadoria).
Incapaz de recitar o alfabeto, fala o A, engasga no B e tropeça no C, cai e não levanta mais, é o candidato tucano a presidente e sofre bombardeio de seus próprios aliados, principalmente do PSDB paulista e especificamente José Serra.
(Quando jovem flertou com o comunismo e participou do Congresso Mundial de Jovens em Moscou (fotos disponíveis no GOOGLE e já publicadas pela mídia brasileira). Segundo seus amigos foi muito mais por conta de um rabo de saia que lhe interessava que propriamente por simpatia ao marxismo.)
É ligado ao senador José Perrela e seu filho Danilo Perrela, donos do helicóptero preso no Espírito Santo com 450 quilos de cocaína, há acusações de uso e tráfico de drogas (no aeroporto próximo ao de Cláudio a Policia Federal apreendeu 60 quilos de cocaína e há suspeitas de poucos de traficantes no aeroporto particular naquela cidade).
Tem dificuldades sérias em todas as sabatinas para responder sobre o problema. Via de regra contorna e trata de outros assuntos,
Patina nas pesquisas, começa a perder apoio popular dentro de Minas, embora ainda seja o favorito no estado e tenha muita simpatia de alguns setores da mídia, com exceção das que são ligadas a seu mais fervoroso adversário, José Serra.
Foi preso dirigindo alcoolizado no Rio, na Lagoa, em blitz policial e sua carteira estava vencida. Recusou-se a submeter-se ao teste do bafômetro e pouco tempo depois foi fotografado completamente bêbado num bar do Leblon, distribuindo notas de cem aos garçons, cozinheiros e gerente. Tem o apoio de FHC, mas sofre pesado bombardeio de jornais, como FOLHA DE SÃO PAULO, ligados a Serra. Em uma clara tentativa de provocar a renúncia da candidatura do ex-governador mineiro e substituição pelo próprio Serra. Um delírio do atual candidato a deputado federal por São Paulo.
Este perfil retrógado do “menino de ontem”, nada combina com a conjuntura atual do país. O Brasil é uma das lideranças do BRICS e trabalha em conjunto com outros países da América latina. Rechaça a ALCA, (proposta de livre comércio nas Américas feita pelos EUA sem tarifas alfandegárias que ignora Cuba) baluarte do governo de FHC. Este bloco econômico, sabiamente recusado pelo Brasil, foi muito bem definido pelo ministro Celso Amorim em entrevista para ISTOÉ aqui. “Não foi um fracasso, ao contrário, conseguimos desmontar um esquema que seria ruim para nós. A Alca, do jeito que estava desenhada, seria prejudicial aos interesses dos empresários e dos trabalhadores brasileiros. Não poderíamos desenvolver a indústria naval como estamos fazendo porque isso depende do dinheiro do governo e os americanos não queriam permitir tal financiamento público. Não poderíamos manter uma política de remédios baratos para o povo porque isso significa ter normas sobre patentes mais flexíveis, que os Estados Unidos não aceitavam. Também na questão dos subsídios agrícolas, que nós combatemos, não teria sido possível avançar. Por isso, paralisar as negociações da Alca, da maneira que estava colocada, não foi uma derrota, mas uma vitória para o Brasil”, disse. Um bom exemplo é a situação do México com a NAFTA (área de livre comercio entre países da América do Norte) com a implantação de maquiladoras, fábricas onde apenas se terceiriza a mão de obra. Esse é um exemplo da política econômica que inspira Aécio e seus assessores. Um destes assessores e conhecido ministro da era FHC, é Armínio Fraga. Armínio é o homem que representa as ideias de George Soros no Brasil. Mas a mídia prefere essa política, pois, faz para seus megainvestidores, que tem no capital internacional como Murdoch, seus principais sócios. Por isso, nada pode sombrear essa candidatura mesmo que escândalos pululem."Na mídia brasileira a oposição não rouba, comete deslize", como afirma o repórter investigativo, Stanley Burburinho. Assim, podemos definir o que se passa nos noticiários ao nosso redor. Essa é a coisa que mais intriga e revolta a quem pensa as notícias no Brasil com seriedade, honradez e transparência. A maneira como são contadas as histórias que muda com contundência em determinados momentos, e usa eufemismos em outros, dependendo de quem é o objeto da notícia. A última história apurada pela Folha, mesmo com termos delicados, é que o governo de Minas Gerais, no segundo mandato de Aécio, construiu um aeroporto em terra de sua família. Há algum tempo, houve o primeiro escândalo, dentre muitos, envolvendo o PSDB, que chegou perto do principal candidato de oposição da direita: um avião propriedade de Gustavo Perrella (SDD como citado acima, no entanto nada aconteceu até o momento. Logo depois, descobriu-se que o então governador Aécio presenteou seu tio-avô com 14 milhões, sim ... pois esse é o valor estimativo de um aeroporto que liga as fazendas da prima e tio. O aeroporto ainda se encontra sem homologação da ANAC, principal órgão de fiscalização no país, porque não mandou nenhuma a documentação. Em um jogo de palavras, saiu na web, chistes de um aeroporto dos "confins" particulares. Clara alusão com o maior aeroporto de Minas chamado dos Confins. O novo aeroporto construído por Aécio Neves é na cidade de Claudio. Dados mais recentes, dão conta que a empreiteira que o construiu, recebendo os 14 milhões em 2010, ainda é fiel escudeira de Aécio em doações de campanha. Outras informações, mostram um aeroporto erguido em uma cidade rural que não tem ambulâncias e sofre com problema de abastecimento de água, entre outras coisas. Além disso, um tio do candidato à presidência, desapropriou a terra, mas continua na prática dono dela, pois o aeroporto só funciona com autorização dele. O tio do candidato foi desapropriado, mas contesta na justiça o que o governo do estado pagou por ela. A sorte é que o candidato de oposição tem esse forte apreço da mídia que interpreta com eufemismos os escândalos .... mas aqueles homens e mulheres que reconhecem um perigo na volta da corrupção velada, sempre tão escondido que foi no nosso pais na ditadura e até pouco tempo quando um presidente privatizou e dissolveu conselhos de fiscalização, abafando qualquer investigação aqui temos uma lembrança do "engavetador geral " apelido dado aos procurador na era FHC que assombra até hoje, aqui e quando não tínhamos órgão de transparência e a liberdade de falar. Hoje no combate a corrupção os casos são mais investigados e a imprensa tem mais liberdade a informação. Infelizmente a imprensa tem utilizado mal os poderes que tem. Cada vez mais temos portais de transparência governamentais. Coisa única feita por essas bandas onde o povo só agora tem acesso a cada ação de governo por determinação do governo federal. Da parte de Aécio, os escândalos pipocam, pululam e ululam. Há aquele envolvendo nepotismo, quando no seu segundo mandato nomeou o primo Fernando Tolentino, como um dos assessores de governo numa trilha de caros de confiança . Ainda segundo investigações jornalísticas, o menino Aécio teria colocado mais 8 parentes para cargos de confiança. (Fonte). Especula-se também que os aeroportos de Montezuma e Claudio poderiam ser usados para evasão de riquezas, (Será ) já que sem registros , e em particular um metal raro conhecido como Nióbio. O Brasil possui esta riqueza em maior escala que em qualquer outro lugar do mundo. O metal é utilizado na indústria crescente de alta tecnologia, necessário na liga de ações especiais que resiste a altíssimas temperaturas.
Um elemento químico fundamental na fabricação de todo tipo de produto tecnológico de gasodutos a piercings, da indústria aeroespacial, nuclear a lentes óticas, turbinas de avião, automóveis é muito controvertido e tem potencial para mudar a história econômica no Brasil se é que me faço clara. fonte e aqui temos diversos dados, denúncias em câmara envolvendo as questões de concessão de minérios aqui e até hoje um jornalista se encontra preso em Minas por denúncias gravíssimas e dignas de investigação urgente aqui, o nos lembra outro escândalo envolvendo Aécio jornalistas presos e censura da imprensa no reino do Senador aqui.
A censura na imprensa de Minas é de domínio internacional facilmente encontradas referências no Google, www.youtube.com além existem denúncias no legislativo em plenário e constatação geral que as coisas em Minas Gerais não são como saem nos noticiários são amplamente abafadas pelos assessores do menino do refúgio de “Versailhes) (nome que dá a sua grandiosa propriedade em Claudio) . Esquemas ligados a manipulação de informações onde o “Rei Sol Aécio” pareça realmente uma figura perfeita apesar dos inúmeros retoques, interessa a grupos estrangeiros e grupos que se auto intitulam como aristocratas aqui e aqui. A grande discussão sobre Aécio quebrar o estado de Minas passa pelo uso desse mesmo estado para o projeto de alguns grupos de colocá-lo no poder a qualquer preço, pois ele seria o arcabouço do presidente ideal para as oligarquias, agronegócio, banqueiros internacionais, vide caso recente do Santander que toca uma estreita ligação com o candidato da direita e seita ultraconservadora OPUS DEI que por sua vez teve franca ligação com ditadura franquista na Espanha aqui. após se encontrar em meio à crise da Espanha onde passou diversos atropelos e continua com dívida aqui, demonstrou seu claro interesse em eleger Aécio Neves seja por sua política econômica que retorna ao neoliberalismo e logo privatizações, seja pelo fato que se especula no interesse do Santander em bancos brasileiros de sucesso que poderiam ser vendidos aos espanhóis caso Aécio chegasse ao poder, ou uma rápida expansão segundo alguns analistas verso os novos emergentes brasileiros, em comum comunidades pacificadas onde eles se apressaram a montar filial no Rio. Ministério público em minas tem investigações sobre família de Aécio que se arrastam por 30 anos link A pergunta que fica no ar e é: esses aeroporto sem registro quem usou , quem usa como se dá seu uso e que ligação tem com nióbio e minérios brasileiros em geral e qualquer outra atividade ilegal? E quanto as terras frutos de grilagem? aqui.
As perguntas que ficam exatamente é por que não está regular, legal? Imprescindível uma investigação mais aprofundada, que realmente se realiza e nos dê retorno mesmo em Minas www.brasildefato.com.br.
Um aeroporto feito com dinheiro público é coisa séria e não pode ser esquecida, não serve ao público que o financiou por quê? É da família? E a quem e no que mais serve?