Verdadeiro mar de turistas. Gente do mundo todo. Alegria total. A melhor Copa do Mundo de todos os tempos foi no Brasil. Ganhamos em hospitalidade, brasilidade e, principalmente, na culinária. Noventa por cento dos gringos entrevistados afirmaram que adoraram nosso lugar e que querem voltar.
Fui ver o primeiro tempo de Argentina e Alemanha no Restaurante Atlantis, na beira da piscina do luxuoso Hotel Sofitel, antigo Rio Palace, no Posto VI. Fiquei indignado! A FIFA colocou um monstrengo de três andares em cima da Av. Atlântica, tomando o calçadão, a areia... E a maravilhosa vista do hotel. O tal de “Centro Mundial de Imprensa”. Que alugassem andar em hotel. Que não bagunçassem nosso cartão postal. Passei de carro embaixo desta “coisa”. O motorista lembrou...: “Se Brizola estivesse vivo não permitiria esta merda em nossa Princesinha do Mar”.
E por falar em merda, escutei a seguinte pérola de funcionário de um quiosque: “Estes argentinos estão que nem gato. Fazem um buraco na areia, defecam e tapam”. Bares e restaurante estavam cobrando o uso de banheiro. Cinco Reais para urinar e dez para o dois...
Os Hermanos estavam certos da vitória. O Rio foi literalmente invadido por eles. No final do jogo, ficaram inconformados. Muita pancadaria na praia. Eles apanharam e bateram muito. Vi um grupo arranhando carros com latinhas de cerveja. Foram detidos pela Guarda Nacional.
E por falar na Guarda Nacional, a segurança no Rio de Janeiro foi impecável. Maravilhoso trabalho da PM, Guarda Municipal e Corpo de Bombeiros. Nem uma grave ocorrência foi registrada em Copacabana.
O Rio torceu pela Alemanha. Pareceu gol de Brasil, quando fizeram 1 x 0. Gritaria, foguetório... No final do jogo então... Uma festa. A rivalidade existe sim. Seria mais uma bordoada em nossa cara se a Argentina ganhasse a Copa aqui no Rio de Janeiro.
- Por Luciano Moojen Chaves
- Colaboradores do Rebate