Duas reflexões para um bom entendimento pai & filhos:
1.Uma conversa com o filho
Se o tempo é precioso para você, ao lado do seu filho será ainda mais. Dedique alguns minutos desse tempo e dialogue com ele, abra-se como se tivesse conversando com o seu maior amigo. Com certeza ele o é. Ouça-o, sem reservas. Deixe-o falar, mesmo coisas sem sentido. Corrija-o sem impostar a voz; faça-o em tom amistoso para que ele assimile, se desiniba e aperfeiçoe seu português.
Não tenha pressa quando estiver 'reunido' com ele. E quando ele falar, silencie: mesmo que para você seja frivolidade para ele é importante. Não fique interrompendo-o, entrecortando o assunto, apressando-o para pôr logo um fim na conversa.
Um 'bom papo' com o seu filho é um presente para a alma. E para ele será uma abertura para todos os dias correr para os seus braços e contar suas 'aventuras'...
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2.Verdades e Mentiras
O filho espelha-se nas atitudes do pai, assimilando-as, sejam boas ou ruins. Por isso, todo pai deve ater-se ao lado bom das coisas, sendo um referencial, um bom exemplo para o filho. E uma das atitudes mais veneráveis é a verdade, porque uma brisa de verdade move mais moinhos que um tufão de mentiras.
Um pai que compactua com a mentira que moral tem para exigir, sob seu teto, que ecoe a voz da verdade?
A criança deve se desenvolver verdadeira. Ante um erro, ser orientada a não mentir, pois mentindo errará duas vezes.
Dia a dia, qual um meticuloso construtor, o pai deve assentar um pequeno tijolo na educação do filho. E cada tijolo será feito com o cimento da verdade. E assim, com o tempo, terá concluído uma obra bonita, suntuosa, inabalável!
Inácio Dantas
Do livro “Pai, o que dizer para o seu filho?” – Editora Paulus
www.paulus.com.br