Uma vacina contra o vício

Vacinas contra o fumo, o álcool e as drogas estão em fase final de desenvolvimento.
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Ciência por trás da vacina é, como diz seu criador, "tão simples que parece idiota''. Foto: Reprodução/Internet

Imagine uma vacina antifumo: pessoas tentando parar acenderiam um cigarro e não sentiriam nada. Ou uma vacina contra a cocaína que impediria os viciados de aproveitar o barato da droga. Apesar de nenhuma estar prestes a ser comercializada, ambas estão em fase final de desenvolvimento, assim como vacinas para combater outros vícios.
“Nós vemos isso como uma tratamento alternativo ou até primário,” disse Kim Janda, um professor do Instituto de Pesquisa Scripps que fez disso o trabalho da sua vida. Janda, um químico, tem tentado criar tal vacina há 25 anos. Assim como injeções contra doenças, essas vacinas funcionariam estimulando o sistema imunológico a produzir anticorpos que desligariam os narcóticos antes que fincassem raízes no corpo ou cérebro.
O princípio científico por trás da vacina de Janda é, como ele coloca, “tão simples que parece idiota”. Como as vacinas contra doenças, elas introduzem uma pequena quantidade do corpo estranho no sangue, fazendo com que o sistema imunológico crie anticorpos que irão atacar este corpo estranho na próxima vez que ele aparecer.
A dificuldade é que moléculas como a cocaína, nicotina e metanfetaminas são minúsculas – muito menores que moléculas de doenças – então o sistema imunológico tende a ignorá-las. Para superar isso, Janda anexa um pouco da droga em si, ou uma versão sintética dela – em uma proteína maior que age como plataforma.
Apesar dos frustrantes testes em humanos até agora, alguns cientistas preveem que Janda será bem sucedido. Não menos escolada em vício, Nora Volkow, diretora do National Institute on Drug Abuse, o chama de “visionário” por ele ter vislumbrado a oportunidade de tratar o vício com remédios décadas antes do que a maioria.
Janda é rápido em alertar que tirar de alguém a possibilidade de ficar “doidão” com uma droga dificilmente o curaria de seus problemas com o vício. Não há nada que impeça um vacinado viciado em cocaína, por exemplo, a migrar para as metanfetaminas.
Tradução: Opinião e Notícia.
* Publicado originalmente pelo New York Times e retirado do site Opinião e Notícia.

 

(Opinião e Notícia)
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