Cientistas anunciam descoberta de parente de Lucy de 3,6 milhões de anos

Esqueleto mais antigo de hominídeo confirma que a forma humana de caminhar é remota

CLEVELAND, 21 de junho /PRNewswire/ -- Com vocês o bisavô de "Lucy". Cientistas do The Cleveland Museum of Natural History, Kent State University, Case Western Reserve University, Addis Ababa University e do Berkeley Geochronology Center foram parte da equipe internacional que descobriu e analisou um esqueleto parcial de 3,6 milhões de anos encontrado na Etiópia. O hominídeo mais antigo é 400.000 anos mais velho que o famoso esqueleto "Lucy". Pesquisas sobre este novo espécime indicam que a maneira humana ereta de caminhar ocorreu muito antes que do se pensava. A descoberta e os resultados desta análise inicial serão publicados esta semana na edição antecipada online dos Procedimentos da Academia Nacional de Ciências (Proceedings of the National Academy of Sciences).

O esqueleto parcial pertence à espécie da "Lucy", Australopithecus afarensis. Ele foi encontrado na área de Woranso-Mille, região de Afar na Etiópia pela equipe liderada pelo primeiro autor Dr. Yohannes Haile-Selassie, Curador e Chefe de antropologia física do Museu de História Natural de Cleveland. O esqueleto parcial foi escavado por cinco anos após a descoberta de um fragmento do antebraço em 2005. A escavação recuperou a mais completa clavícula e uma das mais completas escápulas de ombro já encontradas no registro fóssil humano.

O espécime foi apelidado de "Kadanuumuu" (kah-dah-nuu-muu) pelos autores. "Kadanuumuu" quer dizer "grande homem" no idioma de Afar e reflete seu grande porte. O hominídeo tinha entre 5 a 5 1/2 pés de altura, enquanto "Lucy" tinha cerca de 3 1/2 pés.

"Este indivíduo era completamente bípede e possuía a habilidade de andar quase como os humanos modernos", disse Haile-Selassie. "Devido à descoberta, podemos agora dizer com confiança que 'Lucy' e seus parentes eram quase tão competentes quanto nós ao caminhar sobre duas pernas, e que o alongamento de nossas pernas ocorreu mais cedo em nossa evolução do que antes se pensava".

O co-autor Dr. C. Owen Lovejoy, professor de antropologia da Kent State University, explicou, "O novo espécime nos diz muito mais sobre as proporções da pélvis, tórax e membros do que apenas a 'Lucy' havia conseguido".

Entre os autores da pesquisa estão o Dr. Bruce Latimer, diretor do Centro das Origens Humanas da Case Western Reserve University; e o Dr. Beverly Saylor, professor adjunto de ciências arqueológicas da Case Western Reserve University.

Veja o informativo de imprensa e imagens no website www.cmnh.org/site/Kadanuumuu.aspx .

FONTE Cleveland Museum of Natural History

21/06/2010

CONTATO: Glenda Bogar, +1-216-231-2071, Este endereço de email está sendo protegido de spambots. Você precisa do JavaScript ativado para vê-lo., ou Marie Graf, +1-216-231-2070, ambos do Cleveland Museum of Natural History
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