Por que as mulheres sofrem mais de infecção urinária?

Especialista alerta sobre os sintomas e dá cinco dicas de prevenção

A infecção do trato urinário é o segundo tipo mais comum de infecções no organismo – o primeiro é a gripe. Estudos revelam que uma em cada três mulheres sofrerá de infecção pelo menos uma vez na vida. “Isso acontece porque a uretra feminina é mais curta do que a masculina. O fato de estar localizada mais perto do reto facilita o acesso das bactérias ao trato urinário”, diz o urologista Alex Meller, do Hospital Santa Paula (SP).

Outros fatores predispõem a mulher a contrair infecção.  “Mulheres com vida sexual ativa estão propensas à doença, principalmente aquelas que fazem uso de diafragma ou espermicidas. Gestantes e diabéticas também apresentam maior ocorrência da doença, assim como pacientes acima dos 65 anos que fazem uso de determinados medicamentos e de fraldas geriátricas”, diz o médico.

Vontade frequente de ir ao banheiro, sensação de pressão na bexiga, incontinência e ardência ao urinar são os sintomas mais comuns. “Normalmente, a urina é estéril e livre de bactérias e fungos. Portanto, vale a pena prestar atenção na urina. Caso ela não esteja límpida e tenha um odor desagradável e forte, é importante procurar ajuda médica. Em algumas pessoas, a infecção também pode vir acompanhada de febre, náusea e vômito”, afirma o doutor Meller.

A infecção geralmente é tratada com antibióticos específicos, prescritos por um especialista de acordo com as condições do paciente. A automedicação é altamente combatida também nesse caso, principalmente porque pode vir a aumentar a resistência do organismo aos princípios ativos.

Alex Meller dá cinco dicas para que as mulheres evitem a infecção urinária:

1. Beba muita água durante o dia;
2. Vá ao banheiro sempre que sentir vontade de urinar. No mínimo, cinco a seis vezes ao dia. Nada de resistir!
3. Faça o asseio da área genital da frente para trás, nunca ao contrário;
4. Urine logo após as relações sexuais;
5. Evite duchas e sprays de higiene íntima. Não há redução dos níveis de infecção com o uso desses métodos.

Fonte: Dr. Alex Meller, médico urologista do Hospital Santa Paula, em SP (www.santapaula.com.br)

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