De acordo com o doutor Joseph Ross, que coordenou o estudo da Mount Sinai School of Medicine (Nova York) entre 2004 e 2006, os hospitais-escolas geralmente precisam de menos casos para apresentar queda na taxa de mortalidade. Mas os pacientes do hospital que tratou 610 casos de infarto, 500 de insuficiência cardíaca e 210 casos de pneumonia em um ano apresentaram o menor risco de morte, pelo menos nos 30 primeiros dias. “Há hospital de pequeno porte se saindo muito bem, enquanto alguns que atendem grande volume de pacientes vão mal”, diz o pesquisador.
Na opinião do doutor George Schahin, diretor-presidente do Hospital Santa Paula (São Paulo), o estudo comprova que, quanto mais se faz um procedimento, mais se adquire experiência e se atinge melhores resultados. “O ideal é atingirmos entre 80% e 90% de ocupação dos leitos hospitalares, principalmente os de UTI. Isso nos capacita a trabalhar com processos claros e definidos, evitando distorções, reduzindo erros e maximizando resultados positivos. Com isso, os custos fixos se diluem. E não há custo mais alto do que o custo da ociosidade”.
Sobre o Hospital Santa Paula
O Hospital Santa Paula tem 51 anos de existência e é considerado um centro de excelência na Zona Sul da cidade de São Paulo, chegando a realizar cerca de 7500 cirurgias e atender mais de 100 mil pacientes por ano em seu Pronto-Atendimento. Ocupa hoje uma área física de 15 mil metros quadrados na Vila Olímpia e conta com 200 leitos, além de 50 leitos de UTI, sendo nove especializados em neurologia, nove em cardiologia e 32 gerais. O Santa Paula é um dos poucos hospitais particulares chancelados pela ONA (Organização Nacional de Acreditação) com nível 3, ou seja, de excelência. Atualmente, também participa do processo de Acreditação Canadense.
Fonte: Dr. George Schahin, diretor-presidente do Hospital Santa Paula, de São Paulo (www.santapaula.com.br)