O segredo para acabar com o problema é a reeducação alimentar
A obesidade é um problema grave que atinge boa parte da população
mundial. O estilo de vida corrido e os tipos de comida que ingerimos,
vem cada vez mais agravando a doença e criando novos obesos. Por isso,
quem sofre desse mal, busca diversas formas para voltar ao peso ideal e
viver de bem com a balança.
Em Londres, estão desenvolvendo um gel que preenche o estômago como se fosse um alimento, mas não engorda. É um líquido que ao entrar em contato com o ácido estomacal se transforma instantaneamente em gel. A pessoa se sente satisfeita até o gel ser absorvido pelo organismo. Porém, não está disponível no Brasil.
Outra forma parecida é um comprimido que quando ingerido aumenta 100 vezes o seu tamanho, deixando a pessoa e o estômago cheio e, consequentemente, fazendo com que ela ingira uma quantidade menor de comida.
Existem métodos cirúrgicos como, por exemplo, reduzir o estômago. Mas, um estudo americano publicado no “World Journal of Gastroenterology” constatou que 206 mulheres, com idade fértil, acompanhadas após fazer cirurgia de redução do estômago ficaram suscetíveis a desenvolver anemia. O problema se desenvolve porque quando o paciente retira “um pedaço” do estômago, a absorção de ferro fica prejudicada, mesmo tomando remédios para a recomposição desse nutriente.
Porém, nenhuma dessas formas age diretamente no problema. É preciso fazer uma reeducação alimentar para atingir o peso ideal. No Brasil, já existe um tratamento liberado pela ANVISA chamado de Balão Intragástrico, que faz com que o paciente aprenda a comer novamente, pois é acompanhado por uma equipe multidisciplinar que ajuda a emagrecer no tempo certo, e ainda disponibiliza o site www.levecomvoce.com.br com dicas de nutrição, bem-estar, atividade física e motivação.
O Balão Intragástrico funciona como um bolo alimentar artificial e, consequentemente, aumenta a saciedade precoce. O balão é introduzido no estômago e retirado via endoscopia, é feito de silicone e possui uma válvula lisa e um catéter de introdução. Ao chegar ao estômago, o balão é preenchido com um volume de 400 a 700 ml de solução salina e azul de metileno estéreis. Recomendado por no máximo seis meses, o procedimento é simples, não exige afastamento das atividades diárias e o paciente pode comer de tudo e ter uma vida normal, desde que siga as orientações de seu médico.
Quando terminar o tratamento, o corpo deverá se adaptar a nova rotina de alimentação e, o mais importante, com um peso e absorção de nutrientes ideais para uma boa qualidade de vida.