É um problema de saúde publica, onde pouquíssimo é feito para alertar a população sobre prevenções que devem ser tomadas. Milhões de pessoas são atingidas, bastaria alertá-las para que os riscos fossem conhecidos e minimizados. Entretanto, a população praticamente não toma conhecimento dos riscos, pois as autoridades competentes e também os políticos pouco fazem para que as informações disponíveis sejam divulgadas.
Doenças micóticas, bacterianas e viróticas, como paróniquias, pé de atleta, erisipela, verrugas, granuloma piogênico, hepatites, herpes e outras, são transmitidas, com muita freqüência, por instrumentos compartilhados. Para que isto ocorra, basta um agente transmissor escapar à uma esterilização que não foi efetuada corretamente. O vírus da hepatite sobrevive por anos.
Estas contaminações, são comuns à atividade rotineira de manicures, pedicuras, podólogos, na colocação de piercings e outras. Até hepatites podem ser transmitidas por aparelhos de barbear, instrumentos, agulhas, escovas de dente e tintas de tatuagens, compartilhadas. Em menor escala, também ocorrem na extração de acne, em acupunturas e eletrólise capilares, quando a esterilização falha.
Em manicures e pedicuras os riscos de contaminações são altos. Pois, pouquíssimos são os instrumentos de uso compartilhado que são esterilizados corretamente, como também o uso de instrumentos estritamente pessoais ou descartáveis são pouco utilizados. Tais alternativas, freqüentemente, são caras para a maioria dos usuários e profissionais.
Quando o trato com as unhas é uma simples pintura ou é apenas um corte afastado do leito ungueal, as contaminações são raras. Porém, com o uso dos instrumentos compartilhados - para lixar, cortar unhas rentes ao leito ungueal, ou fazer polimentos, cortar, levantar e empurrar cutículas e pele, ou para o tratamento de unhas doentes e encravadas - as pessoas correm sérios riscos. Nestes casos, os usuários devem optar por instrumentos livres de restos de micro-particulas de linfa e sangue de terceiros. Pois estas microscópicas partículas podem facilmente passar as infecções através de micro-lacerações na pele.
Milhares de pessoas, diariamente, se infectam junto à estes procedimentos, das infecções mais comuns, e de menor gravidade, até as hepatites B, C, D, e G. Nestes últimos casos, quando o vírus é contraído, os anticorpos aparecem no sangue cerca de 4 meses após a contaminação e a doença após 18 anos. É, portanto, difícil o diagnostico da ocorrência. Admite-se, entretanto, que, no Mundo, uma em cada 12 pessoas já encontra-se contaminada; seriam pois, mais de 500 milhões de indivíduos abrigando o vírus, e a maioria ignorando o fato.
Na região Amazônica, África, Ásia, em bairros de varias cidades do primeiro mundo e até entre os veteranos das forças armadas dos Estados Unidos da América, os índices de portadores destes vírus são alarmantes. No norte do Brasil há cidades com índices de infecção variáveis de 50 a 70% da população. É, pois, uma questão assustadora, para os infectados, sem possibilidades de cura, enquanto o numero de vitimas segue aumentando.
Prevenções eficientes podem ser executadas, de três maneiras distintas: porém apresentam exigências especificas. Vejamos, pois. (1) Existência de esterilização por autoclaves, como nos procedimentos médicos e dentários. Porém, difíceis de serem amplamente utilizados pelo cidadão comum. O custo é alto e a utilização complicada demais para a maioria. Sendo que, todos os outros métodos de esterilização, não são eficazes e deixam os instrumentos freqüentemente com riscos de contaminações.
( 2 e 3) A segunda e terceira solução, seria utilizar, para cada necessidade, instrumentos descartáveis ou estritamente pessoais – o que são também soluções caras para a maioria.
Face às limitações indicadas na manicure e pedicure, pensou-se na utilização de um instrumental especifico, higiênico, de fácil manuseio, bastante versátil e de custo baixo, mínimo em relação ao problema - que é capaz de minimizar e mesmo anular maiores danos, em favor da proteção da saúde pessoal e das comunidades. Trata-se, de um pequeno instrumental, de uso individual que combate infecções indesejáveis, para isto basta usá-lo e mantê-lo com a higienização normal.
Observa-se, finalmente, que o modelo proposto, que cuida das unhas, cutículas e dedos, está disponível para produção industrial. Sendo, passível de proposições aos produtores sensíveis e capazes de atuar em favor da minimização de problemas de saúde pessoal e coletiva. Maiores detalhes, favor visitar a pagina: www.mullerhans.com
Hans Müller, inventor
Dr. Carlos Roberto Viana Milward de Andrade, CRM 5251502-7, Dermatologia e Medicina do Trabalho.