De acordo com o coordenador da reunião, dr. Rubens Reimão, na maioria dos casos, o portador da narcolepsia é visto como preguiçoso. "A população não sabe que o sono excessivo pode ser uma doença e que tem tratamento", afirma. O narcoléptico corre o risco de dormir a qualquer hora. Se estiver cozinhando, passando roupa ou fazendo qualquer outra atividade que ofereça risco pode provocar acidentes. Ao dirigir um carro, por exemplo, a pessoa tem seis vezes mais chances de bater.
Na reunião, a questão será abordada a fim de alertar as pessoas para essa doença, ainda desconhecida pela maioria. "Esses encontros são importantes porque aqueles que se identificam com os sintomas apresentados tomam a iniciativa de procurar um especialista, para fazer o diagnóstico e, se necessário, o tratamento", afirma o dr. Rubens.
Para tratar o distúrbio, utilizam-se medicações estimulantes e recomenda-se um planejamento do cotidiano. Em alguns casos, pode-se obter ainda um atestado médico para a comprovação da necessidade do sono em determinadas horas. O médico ainda orienta o paciente a tirar cochilos eventuais, adaptar os horários aos sintomas e dividir as atividades em partes.
"A orientação psicopedagógica é fundamental. Só com o planejamento, já há uma diminuição nos sintomas", completa o dr. Rubens.
O evento é gratuito, mas tem vagas limitadas.
Serviço
Data: 11 de outubro de 2008
Horário: 9h às 11h30
Entrada franca – 30 vagas
Local: Associação Paulista de Medicina
Endereço: Av. Brigadeiro Luís Antônio, 278 – São Paulo – SP
Informações/Inscrições: (11) 3188-4251