"Poluição na Atmosfera, Mudanças do clima
e mudanças de vidas"
Neste quadro abaixo podemos ver a poluição de
uma chaminé de uma indústria poluindo a atmosfera e provocando Aquecimento
Global.
Seca na Amazônia, tufão em Santa
Catarina.
O que podemos fazer?...
Bom!... Devemos tomar consciência dos problemas em que estamos enfrentando e nada de mudar para acabar com o Aquecimento Global!... É dever de todos os cidadãos e autoridades mundiais, e partir para á prática, para acabar com a poluição na atmosfera onde esta aquecendo o planeta terra e destruindo toda a biodiversidade, esta na hora de economizar energia e não desperdiçar água, por exemplo, não jogar produtos, objetos que demoram tempo para desfazer onde degrada todo o meio ambiente, não usar produtos químicos tóxicos nas lavouras e plantações, use produtos orgânicos ricos em proteínas que faz bem para a terra e onde podemos ter alimentações saldáveis e sem produtos tóxicos que não degrada a natureza. Podemos observar este quadro abaixo o tufão em Santa Catarina, e sabe porque ocorreu este fenômeno?... Chama-se "Aquecimento Global" o encontro da massa quente com a massa fria, que provoca este tufão, que destrói tudo que estiver na sua frente e quem sofre com tudo isso?... É uma população carente que desconhece a causa deste fenômeno!.... É preciso que as autoridades passa agir imediatamente e prepara a população para ter conhecimento o porque ocorre este fenômeno, que destrói tudo, plantações, animais, criações, residências, benfeitorias e tirando a vida de seres humanos indefeso, é preciso alertar a população para saber como defender e proteger suas vidas em abrigos seguros. Pois ai esta o Aquecimento Global e o Impacto no Brasil.
Aquecimento Global e Desgelo na Antártica
Podemos observar neste quadro abaixo o desgelo na
Antártica, prejudicando e destruindo as vidas de animais marinhos que vivem em
seu abitate, com o desgelo da Antártica aumenta o nível das águas do mar e faz
com que grandes ilhas e cidades banhadas pelo o nível do mar desapareçam e
colocando em risco as vidas de seres humanos, criações e animais. Vamos todos se
unir e salvar o nosso planeta.
POLUIÇÃO NA ATMOSFERA CAUSA CONSEQUENCIA RESPIRATORIA NA SAUDE HUMANA!
Área devastada pelas Queimadas no Acre e
poluição na atmosfera
Causa Conseqüência respiratória na saúde
humana!...
OS ESTUDOS dos efeitos das queimadas para a saúde humana são muitos escassos, tanto no Brasil quanto no exterior, em que pese quase toda a literatura que trata das emissões atmosféricas produzidas por queima de biomassa mencionar que elas causam efeitos deletérios à saúde. Tal fato se deve em grande parte à variedade de aspectos envolvidos e à dificuldade em se separar causas isoladas de um determinado efeito. Pesquisas em saúde ambiental são bastante complexas à medida que a saúde humana depende de uma teia de fatores interligados: exógenos (bióticos e abióticos), endógenos (fisiológicos e anatômicos), comportamentais (psicológicos, sociais e culturais) e da densidade demográfica. No caso das queimadas, estaríamos analisando a influência de fatores exógenos abióticos que poderiam ter um ou mais efeitos diretos, além de desencadear efeitos indiretos, tais como alterações macro e micro climáticas com conseqüências sobre elementos bióticos que, por sua vez, poderiam alterar o equilíbrio saúde/doença numa dada região. Muitos efeitos potenciais para a saúde humana podem resultar direta ou indiretamente das mudanças climáticas. Alterações na prevalência e disseminação de doenças infecciosas, mediadas por processos biológicos, ecológicos, sociais interligados poderiam ter significativo impacto na saúde pública e na sociedade, apesar de ainda não terem sido realizados estudos quantitativos em profundidade para entender tais processos. Entretanto, como já mencionado, há inúmeras variáveis que poderiam influir na ocorrência destes agravos. Separá-las todas para determinar o efeito isolado de queimadas é bastante difícil e demanda o desenvolvimento de metodologias de pesquisa específicas para cada caso. Em vista disso, neste capítulo estaremos nos restringindo aos principais efeitos da poluição atmosférica da baixa troposfera à saúde, causados por queimadas. Mesmo assim, estes estudos também são bastante escassos e isolados, de modo que teremos de nos ater a algumas pesquisas realizadas tanto no exterior quanto no Brasil, e a inferências de potenciais riscos à saúde a partir de dados de medições de poluentes atmosféricos feitas em diferentes locais durante queima de biomassa.
Emissões atmosféricas.
Queimada é uma combustão incompleta ao ar livre, e depende do tipo de matéria vegetal que está sendo queimada, de sua densidade, umidade etc., além de condições ambientais, em especial a velocidade do vento. Por ser uma combustão incompleta, as emissões resultantes constituem-se inicialmente em monóxido de carbono (CO) e matéria particulada (fuligem), além de cinza de granulometria variada. Resultam também dessa combustão compostos orgânicos simples e complexos representados pelos hidrocarbonetos (HC), entre outros compostos orgânicos voláteis e semivoláteis, como matéria orgânica policíclica - hidrocarbonetos policíclicos aromáticos, dioxinas e furanos, compostos de grande interesse em termos de saúde pública, pelas características de alta toxicidade de vários deles. Como nas queimadas a combustão se processa com a participação do ar atmosférico, há também emissões de óxidos de nitrogênio (NOx), em especial o óxido nítrico (NO) e o dióxido de nitrogênio (NO2), formados pelo processo térmico e pela oxidação do nitrogênio presente no vegetal. Além das emissões diretas (poluentes primários), ocorrem na atmosfera reações entre essas emissões e vários outros compostos presentes no ar, como as reações fotoquímicas com importante participação da radiação ultravioleta do sol, resultando em compostos que podem ser mais tóxicos que os seus precursores: o ozônio (O3), os peroxiacil nitratos (PAN) e os aldeídos. Dióxido de enxofre também é emitido, pois apesar de que em quantidades muito pequenas, o vegetal contém enxofre.
O objetivo deste trabalho é de relatar alguns dos efeitos nocivos á saúde humana, causados pelos diversos poluentes atmosféricos. Você que irá ler esta matéria tens conhecimento das causas e as conseqüências dos problemas respiratórios na saúde humana?... Você sabe que a poluição na atmosférica pode trazer grandes danos à saúde humana?... Então vamos conhecer um pouco sobre poluição na atmosférica e quais as causas e conseqüência respiratória na saúde humana!...
Problema Respiratório: Os problemas respiratórios representam importantes causas de mortalidade na distribuição das doenças no Brasil. Uma das principais causas de acometimento respiratório é a poluição atmosférica, dentre outros fatores biológicos, ambientais, econômicos ou sociais. A poluição atmosférica pode trazer danos à saúde manifestados de diferentes formas.
Objetivo: Esse trabalho tem objetivo de demonstrar alguns dos efeitos nocivos à saúde humana, causados pelos diversos poluentes atmosféricos. Metodologia: Foi realizado um levantamento bibliográfico, com auxilio do MEDLIM, a respeito dos principais poluentes atmosféricos e suas conseqüências na saúde humana. Resultados: A exposição à poluição ambiental é uma das grandes causas de doenças respiratória crônica, sendo maior causa de exacerbação de asma e de doença pulmonares obstrutivas crônicas (DPOC), influenciando o aparecimento de doenças respiratórias que incluem o aumento da insuficiência respiratória aguda, inflamação e irritação de brônquios e diminuição da função pulmonar. Conclusão: Esses poluentes lançados na atmosfera sabidamente causam sérios distúrbios respiratórios, inclusive com a necessidade se recorrer a atendimento hospitalar e ambulatorial. A estreita relação entre problemas respiratórios e a concentração de poluentes atmosféricos deveria significar uma preocupação cada vez maior para os administradores das políticas publicas, não apenas da área da saúde, mas, também, do ambiente e planejamento econômico social.
Palavras Chaves: Poluentes atmosféricos, distúrbio
respiratórios, morbidade respiratória, mortalidade respiratória. Uma das
principais causas de acometimento respiratório é a poluição atmosférica, dentre
outros fatores biológicos, ambientais, econômicos ou sociais. As emissões de
poluentes produzidas pela indústria, transporte, atividades domesticas,
gerenciamento de dejetos e agricultura se concentra no ambiente, tanto no ar,
quanto na água, nos alimentos e no solo. Aliadas a essas fontes poluidoras, as
atividades humanas contribuem também para exposição do homem, provocando efeitos
á saúde que pode ser sub-clinicos, com morbidade ou até mesmo mortalidade.
Dentre os problemas de saúde gerados por essa exposição do homem no espaço
urbano, os agravos respiratórios ocuparam a segunda de morbidade no Brasil, em
2000. Diversos fatores podem estar associados aos distúrbios respiratórios,
destacando-se dentre esse, a qualidade do ar. Sabe-se que a poluição atmosférica
pode trazer danos manifestado de diferentes formas. A exposição total diário de
um individuo aos poluentes atmosféricos é a soma dos contatos com os poluentes
ao longo de diversas fontes durante todo o dia (em casa, na comunidade, nas ruas
e etc.). Pode ser estimada como sendo o produto da concentração do poluente em
questão e o tempo gasto em cada exposição. A concentração é considerada como a
constante durante o tempo em que as pessoa é exposta ao poluente. Exposição não
deve ser confundida com dose, ou seja, com a quantidade de poluentes absorvidos.
Tipos e concentrações de poluentes variam em ambientes internos e externos, de
região para região e alguns poluentes são difundidos para grandes
áreas.
Concentrações de diferentes elementos químicos, biológicos ou
radioativos fora dos limites de tolerância dos organismos vivos têm sido
associadas á morbidade e mortalidade humana em muitas partes do mundo. Um outro
fator importante a ser analisado é a temperatura, pois tem influencia na saúde e
pode representar um dado de confusão ao se examinar os efeitos da poluição do
ar. Uma estreita relação entre temperatura ambiente e saúde é observada, pois
ocorre um aumento de mortalidade em dias muito frio ou muito quente. A qualidade
do ar torna-se pior nos meses de inverno, pois a dispersão dos poluentes é
prejudicada. Em regiões de clima temperado, os efeitos da queda de temperatura
são mais marcantes do que em paises muito frio. Em dias quentes, há o aumento do
volume inalado, em conseqüência da quantidade de poluentes inalados. Os padrões
de exposição pessoal podem variar em dias quentes, por se passar mais tempo em
atividades ao ar livre e pela possibilidade de abrir e arejar as moradias,
propiciando a diminuição da inalação de poluentes típicos de ambientes fechados.
Aspectos demográficos também devem ser considerados ao ser analisar a
concentração de poluentes atmosféricos. Os idosos demonstram aumento da
susceptibilidade ao ar poluído devido a mecanismo de defesas fisiológicos
reduzidos, diminuição das reservas fisiológicos e aumento da prevalência de
doenças. As crianças muito pequenas também possuem mecanismo de defesas não
totalmente maduro, aumento das taxas de ventilação por unidade de massa corporal
e tendência para passar mais a hora ao ar livre do que os adultos, se exposto,
portanto, mais aos poluentes. Alem disso, doenças que produzem estreitamento das
vias áreas, redução da superfície dos pulmões onde ocorrem as trocas gasosas e o
aumento das taxas de inalação perfusão tornam os indivíduos mais susceptíveis
aos efeitos dos poluentes atmosféricos. Baixas concentrações de poluentes
atmosféricos estão associados a menores aumentos na mortalidade diária. Estudos
recentes em três continentes demonstraram que óbitos diários e admissões
hospitalares diárias estão associados com baixos níveis de poluentes doa ar. A
exposição a poluição ambiental é uma das grandes causas de doenças respiratórias
crônicas, sendo a maior causa de exacerbação de asma e de "doenças pulmonares
obstrutivas crônicas" (DPOC), influenciando o aparecimento de doenças
respiratórias que incluem o aumento da insuficiência respiratória aguda,
inflamação e irritação de brônquios e diminuição da função pulmonar. A poluição
ambiental também esta associado a uma grande variedade de efeitos adversos na
saúde das crianças como: aumento da mortalidade em regiões altamente poluídas,
aumento generalizado da mortalidade infantil, aumento da mortalidade pulmonar
aguda, agravamento da asma como ficou demonstrado no aumento de consulta ou
admissões em unidades de emergência hospitalar, aumento de sintomas infantis
predominantemente respiratórios, episódios infecciosos de longa duração,
diminuição da função pulmonar relacionada ao aumento da poluição atmosférica,
aumento de falta escolares ou no maternal.
Chumbo.
As partículas de chumbo são inaladas como material particulado (MP2. 5) e depositado nos pulmões. Os gases industriais que contem chumbo e seus sais têm densidade elevada, portanto só os gases transportam esses elementos por alguns poucos quilômetros, ocorrendo rapidamente a sedimentação destes compostos. Os veículos a gasolina propagam mais o elemento chumbo, podendo espalhar a contaminação num raio de até 100m de distancia nas estradas. A doença causada por intoxicação do chumbo é chamado saturnismo. Esse metal ao afetar o sangue causa anemia e degeneração das hemaceas. No sistema nervoso, observa-se neurites nos adultos e encefalopatias em crianças. Ao acometerem os rins, lesam os túbulos proximais; no aparelho digestivo, o dano causa dores violentas em cólicas. Os acometimentos renais, neurites e cólicas abdominais só se manifestam após doses altas de chumbo, geralmente na população adulta. O chumbo absorvido pelos pulmões ou por via digestiva tem efeito cumulativo, ou seja, são depositados gradativamente até atingir um valor que desencadeie doenças, com tendência, portanto de acumulo nos dentes e ossos.
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Material Particulado (MP)
Os efeitos do Material Particulado variam em
função da natureza química e de seus diâmetros.
O tamanho da partícula
interfere no local e na distribuição nas vias aéreas. As partículas grossas se
depositam na porção superior das vias aéreas enquanto as menores são depositada
no trato respiratório inferior, podendo atingir alvéolos pulmonares. Quanto
menor o tamanho das partículas, maior será o efeito sobre a saúde, causando
conseqüências em pessoas com doença pulmonar, asma e bronquite, aumento de
atendimento hospitalar e mortes prematuras. As partículas sólidas podem acometer
os pulmões, ocasionando pneumoconiose, que é a doença pulmonar causado por
inalação de poeira. Substancias tóxica e carcinogênicas podem ser adsorvidas no
Material Particulado. O MP é o mais eficiente transportador de poluentes
atmosféricos para o interior do arganismo. A exposição crônica ao material
particulado tem sido associado ao aumento nos índices de bronquites e doenças
respiratórias, com diminuição da função pulmonar e aumento do risco de contrair
câncer pulmonar. Uma associação positiva significativa pode ser observada entre
morbidade e níveis elevados de Material Particulado, especialmente em dias
quentes. Morar em área onde a concentração de Material Particulado é elevada
esta associado a alta taxas de mortalidade e, embora sem significado
estatístico, ao aumento de câncer pulmonar. Os sinais e sintomas agudos incluem
a restrição de atividades, perda de dias letivos e de trabalho, doenças
respiratória, exacerbações de asma e de DPOC. Observações clinicas mostraram
diminuição a função pulmonar, diminuição da variabilidade de batimentos
cardíacos, aumento de hospilizações, elevações das taxas de mortalidade por
problemas cardíacos e respiratórios. Os idosos (65 anos ou mais) e os portadores
de doenças cardíacas e pulmonares constituem um grupo de risco particular. Foi
confirmada a associação clinica entre a poluição crônica por Material
Particulado e a bronquite, tosse crônica, doenças respiratórias, exacerbações de
PDOC e asma, diminuição da longevidade e câncer pulmonar. Possivelmente, também,
há relação entre Material Particulado e criança de baixo peso, retardo de
crescimento intra-uterino e morte de recém nascido. Os efeitos da saúde podem
ser observados muitos dias após o pico de exposições ao material particulado,
podendo ser detectado muitas semanas após o episodio de poluições atmosféricas.
Em elevadas concentrações de MP, a mortalidade pode ocorrer mesmo que o tempo de
exposição seja pequeno. Um numero maior de internação hospitalar e/ou óbitos por
distúrbios pulmonares, doenças cérebros-vasculares, bronquite, pneumonia e asma
ocorre em dias em que há aumento de Material Particulado no ar. Neste mesmo
sentido, também foi encontrada significativa associação entre visita aos
serviços de emergência por asma em indivíduos menores de 18 anos e MP 10, MP
menores que 1.0 um de diâmetro e Monóxido de Carbono (CO). Podem, não foi
observada associação significativa com NO², SO² ou O3 e aumento de visitas na
emergência por asma.
Dióxido de Enxofre (SO²).
O SO² apresenta alta reatividade, distribuindo-se
de forma não uniforme ao longo do trato respiratório. Para pequenos a moderados
volumes e respiração nasal, a penetração nos pulmões é mínima. Para grande
volumes e inalação oral, os brônquios segmentais são afetados, havendo queimas
das vias respiratórias, os tecidos sofrem inflamação, hemorragia e
necrose.
Os danos causados à saúde humana pelo SO² estão associados à sua
solubilidade nas paredes do trato respiratório. Ele se dissolve na secreção
úmida, chegando ás vias inferiores, provocando espasmo dos brônquios, mesmo em
pequenas concentrações. Em quantidades maiores há irritação em todo o sistema
respiratório, trazendo danos aos tecidos do pulmão. Com a presença do SO² há o
gravamento de doenças respiratórias pré-existentes o que também contribui para o
seu aparecimento. Ao lesar o aparelho muco-ciliar o SO² causa a traqueobronquite
crônica, cujo portador fica predisposto a infecções respiratórias. Pessoas
asmáticas ou alérgicas podem ser 10 vezes mais reativas do que indivíduos
sadios. Em idosos exposto a baixa concentração de SO² tem sido associados
aumento da morbidade cardiovascular. A exposição a alta concentrações de SO²
causa doença respiratória, alterações na defesa pulmonar e agravamento de doença
cardiovascular já existente. As populações mais susceptíveis a este poluente são
as crianças, idosos, asmáticas, doenças cardiovasculares, pneumopatas crônicas,
como bronquiticos e enfisema tosos. O SO² causa também irritação nos olhos,
nariz e garganta. Após uma exposição a doses elevadas de SO² pode ocorrer doença
obstrutiva crônica; níveis menores podem causar exacerbações de asma em pessoas
que se exercitam. Os poluentes ambientais do tipo SO² e, menos
significativamente, o MP alteram peso de recém-nascidos e podem levar ao parto
prematuro. Os efeitos mais importantes ocorrem no primeiro trimestre da gestação
e não são alterados por fatores sócio-economico ou mês de nascimento. Importante
associação foi observada entre tose e sintomas respiratórias em vias aéreas
superiores e inferiores e dióxido de enxofre, ozônio e material particulado.
Ozônio (O³)
Em estudos realizados na cidade do México para
averiguar efeitos da poluição atmosférica e comprometimento pulmonar da criança
asmática foi demonstrado haver associação entre níveis aumentados de Ozônio e
Material Particulado e presença de sintomas respiratórios tais como: tosse,
produção de muco e dificuldade respiratória.
O O³ pode causar sintomas
irritativos nas vias aéreas superiores e inferiores, aumentar a resposta
brônquica à alergia, aumentar o numero de hospitalizações por asma e doenças
respiratórias. As doenças induzidas pelo O³ são as conjuntivites, irritação das
vias aéreas superiores, tosse, falta de ar, diminuição do volume respiratório,
náuseas, mal estar e dor de cabeça. Devido ao Ozônio, a função pulmonar é
variavelmente debilitada e a capacidade de difusão pulmonar pode diminuir. A
população de risco inclui os asmáticos, os pneumopatas crônicos, os que têm
atividade ao ar livre por longos períodos tais como atletas, crianças,
policiais, trabalhadores rurais e da construção civil entre outras. Tipicamente,
após a exposição, os sintomas aumentarão gradualmente nas primeiras horas,
acalmando entre 1 ou 2 dias. Ao investigar a inflamação nasal em escolares e sua
subseqüente adaptação ambiental após exposição ao Ozônio, foi observado que
ocorre uma inflamação aguda na mucosa nasal após o primeiro aumento nos níveis
de O³ que acontece na primeira, porem, uma possível adaptação da mucosa nasal se
da no verão, independentemente da constante elevação nos níveis desse poluente.
Como efeitos gerais sobre a saúde, o Ozônio causa irritação nos olhos e vias
respiratórias, diminuição da capacidade pulmonar, com agravamento das doenças
respiratórias como asma e efeitos tóxicos em superfícies aéreas de pequeno
calibre. O ser humano exposto a alta concentração de O³ pode apresentar tosse,
chiado ma respiração e uma dor no peito peculiar na região subesternal,
comumente arrebatadora ou de caráter de queimação, que aumenta gradualmente em
intensidade na inspiração e declina na expiração. Ao submeter a baixa e longas
exposição, o O³ causa envelhecimento precoce e reduz a capacidade de resistência
às infecções respiratórias.
Dióxido de Nitrogênio (NO²).
Cada vez mais crianças menores de 5 anos são internadas para tratamento de asma em dias de alta concentrações de dióxido de Nitrogênio (NO²). Nesses dias também o aumento de tosse crônica noturna em área poluída. Ao ser investigada a relação entre níveis de poluição do ar e sintomas respiratórios em DPOC, em uma cidade da Nova Zelândia, com baixo índice de poluição, foi relatado o aumento de sintomas torácicos noturnos associados ao aumento de concentração de MP e uma associação frágil entre níveis de SO² e irritação açular. A exposição do ser humano ao NO² faz aumentar a sensibilidade de asma e á bronquite, baixa a resistência ás infecções respiratórias e ao penetrar no organismo pode levar a processos carcinogênico. Prova lesões celulares e, em intoxicações mais graves, pode ocorrer edema pulmonar, hemorragias alveolares e insuficiência respiratória. Causam traqueites, bronquites crônicas, enfisema pulmonar e broncopneumonias químicas ou infecções. Os efeitos da poluição do ar na renite alérgicas são incertas e sugere que os poluentes atmosféricos causam um aumento nos sintomas da renite, irritando as mucosas da população em geral, não somente de indivíduos predispostos. Os efeitos da poluição do ar em indivíduos asmáticos forma relacionados: diminuição da função pulmonar, aumento da hiperreatividade brônquica, aumento das visitas a setores de emergência e das admissões hospitalares, utilização maior de medicamento, relato aumentado de sintomas, variações inflamatórias, interação entre poluição do ar e alergenos e variação no sistema autoimune. Não há duvida de que a poluição atmosférica esta associada ao agravamento da asma.
Monóxido de Carbono (CO).
O principal efeito do CO na saúde este associado á capacidade de transporte de O² pela hemoglobina. A hemoglobina, também chamada ou eritrócito, combina-se com o O² com uma afinidade de 200 vezes maior do que se combina com o O². Ao formar a carboxiemoglobina, com composto resultante da reação da hemoglobina com o CO, a possibilidade do O² ser transportado pela hemoglobina ás células do organismo é reduzida. O CO após se combinar com a hemoglobina exerce efeito tóxico nos capilares pulmonares. Portanto nos pulmões a hemoglobina troca CO² por O² e nos tecidos a troca é inversa, O² por CO². A exposição de Monóxido de Carbono pode causar dor de cabeça, fadiga e sintomas iguais ao da gripe, efeitos cardíacos diversos que incluem a diminuição da capacidade de se isquêmicas e angina em um período pequeno após o inicio dos exercícios. A tolerância ao exercício também é reduzida em portadores de DPOC, em conseqüência da queda da eliminação de CO. As manifestações neurológicas são mudadas na percepção visual e doenças vasculares periféricas, assim como também os DPCO são os mais susceptíveis aos efeitos do CO. O impacto da saúde publica causado pela poluição do ar foram estimadas na Áustria, França e Suíça. Concluiu-se que, apesar de riscos individuais serem relativamente pequenos, as conseqüências para saúde publicam são consideráveis. A poluição causada por trafego de veículos deve sofrer uma ação por parte dos órgãos de saúde publica na Europa no sentido de controlá-la. A exposição aguda à poluição aérea esta associada ao aumento nos sintomas respiratórios, muitas vezes inespecificos e não severos, em crianças saudáveis, aumento o numero de internações hospitalares de crianças asmáticas, assim como diminui sua função pulmonar. A prevalência de doenças das vias aéreas inferiores expostas aos poluentes ambientais nas cidades da Grande São Paulo, Piracicaba, Tupã e Batatais foi demonstrada. Os maiores comprometimentos relacionados à asma, bronquite e pneumonia alem do maior absenteísmo escolar ocorrem em Piracicaba, cidade poluída pela queima de cana-de-açúcar.
Distúrbios Respiratórios
Esses poluentes lançados na atmosfera sabidamente causam sérios distúrbios respiratórios, inclusive com a necessidade se recorrer a atendimento hospitalar e ambulatorial. Assim, a estreita relação entre problemas respiratórios e a concentração de poluentes atmosféricos deveria significar uma preocupação cada vez maior para os administradores das policias publicas, não apenas da área da saúde, mas também, do ambiente e planejamento econômico e social.
Poluição do ar e doenças respiratórias!...
Os estudos têm adotado o quadro conceitual da avaliação da exposição humana. A exposição consiste em contato entre a pessoa e uma concentração específica de contaminaste ambiental, num determinado período de tempo (Cxt). A presença de um poluente no ar é evidência da exposição humana. A exposição pessoal é a presença de um poluente na zona de respiração de um indivíduo. Dose inalada ou potencial é o produto da concentração do poluente no ar e o volume de ar inspirado. Tais conceitos têm implicações sobre a saúde. A exposição total de um indivíduo dependerá do tempo despendido em diferentes microambientes e nos padrões de atividade. Por exemplo, exercícios aeróbicos podem levar a uma maior dose inalada; crianças também recebem dose potencialmente maior que os adultos porque aquelas apresentam maior ventilação por massa corporal que estes e geralmente são mais ativas e passam mais tempo em áreas externas. Estudos com exposição humana controlada são realizados para caracterizar as reações de crianças e adultos normais, ou de subgrupos específicos (asmáticos cardíacos etc.) aos poluentes. Eles podem envolver grupos pequenos e homogêneos que inalam poluentes usando uma máscara, ou respiram normalmente numa câmara ambiental. Esse tipo de estudo provê evidência de efeitos agudos à saúde causados por um componente específico ou por uma mistura de poluentes. Permite também a identificação de pessoas mais sensíveis. Esses métodos apresentam limitações por ser muito difícil reproduzir-se num laboratório todas as condições do ar ambiental; poderem caracterizar somente um número restrito de dose-resposta agudas e subcrônicas; serem impraticáveis para estudos de longo prazo; requererem recursos e infra-estrutura consideráveis; apresentarem problemas éticos.
Estudos Epidemiológicos.
Tais estudos avaliam a associação entre a exposição em diferentes níveis de poluição e os efeitos à saúde de uma dada comunidade, e têm dois objetivos: comparar alterações temporais nas condições do ar com flutuações nas taxas de mortalidade ou morbidade. Neste caso, os estudos têm enfocado sobre tudo efeitos em curto prazo. Em geral, episódios críticos de poluição do ar têm sido correlacionados com admissões hospitalares, consultas médicas, faltas à escola ou ao trabalho, ou dados de mortalidade; avaliar efeitos em longo prazo, comparando dados de mortalidade e morbidade de áreas com diferentes níveis de poluição do ar. Estes estudos têm se baseado em medição da função respiratória, em raios X, ou em questionários e entrevistas feitas em uma amostra selecionada da população envolvida. Os estudos continuam buscando metodologias que eliminem todos os outros fatores passíveis de causar ou agravar doenças respiratórias, que podem interferir nos resultados: diferenças sociais, hábito de fumar, tempo de residência ou de permanência na área poluída, susceptibilidade individual, fatores psicológicos e emocionais, história prévia de doenças etc. É importante ressaltar que, desde 1970, novas metodologias vêm sendo desenvolvidas e testadas para estudos epidemiológicos e toxicológicos neste campo, incluindo o uso de modelos estatísticos para relacionar sintomas respiratórios de asmáticos com níveis de poluentes no ar, condições climáticas etc. Também, datam desse período os estudos pioneiros sobre efeitos à saúde dos poluentes fotoquímicos e efeitos à saúde de populações de risco: aquelas com doenças respiratórias e cardiovasculares, anêmicas, bebês e idosas. Tais estudos visam a estabelecer parâmetros para proteger a saúde em ambientes internos e externos. Relatório da Organização Mundial da Saúde indicou que a exposição humana pode se dar por inalação, ingestão ou contato com a pele, mas a inalação pode ser considerada a via mais importante e mais vulnerável. Alguns países em desenvolvimento com problemas agudos de má qualidade do ar nas cidades também começaram a realizar estudos sobre efeitos da poluição do ar à saúde nos anos 70. Exemplos são aqueles desenvolvidos nas áreas metropolitanas de São Paulo e do Rio de Janeiro, no Brasil, e na Cidade do México. Nos países em desenvolvimento o foco tem sido para poluentes de origem industrial e veicular. Neles, igualmente, os estudos dos efeitos dos poluentes derivados de queimadas são praticamente inexistentes. No próximo tópico são apresentados os principais efeitos adversos à saúde humana de poluentes específicos, apesar de se reconhecer a ocorrência de poluentes.
Principais efeitos na saúde humana dos poluentes emitidos por queima de biomassa.
Efeitos à saúde do material particulado.
Dependendo da origem, da composição química e do tamanho da partícula, o efeito do material particulado é diferente. As partículas maiores (5 a 30µm de diâmetro) depositam-se, pelo impacto da turbulência do ar, no nariz, na boca, na faringe e na traquéia. Partículas de 1 a 5µm, geralmente depositam-se por sedimentação na traquéia, nos brônquios e nos bronquíolos. Partículas com menos de 1µm de diâmetro, em geral depositam-se por difusão nos pequenos bronquíolos e alvéolos. A meia-vida biológica das partículas varia de alguns dias a vários anos, dependendo de sua composição. Partículas solúveis podem se dissolver no catarro e, neste caso, serão provavelmente eliminadas por expectoração ou engolidas e removidas pelo sistema digestivo. Nos alvéolos elas podem se dispersar nos sistemas linfático ou sangüíneo e ser removidas dos pulmões. A remoção de partículas insolúveis não é bem conhecida. O transporte mucociliar e a conseqüente remoção das partículas podem ser afetados pelo hábito de fumar, por infecção aguda do sistema respiratório, por doença pulmonar obstrutiva crônica e por inalação de dióxido de enxofre. Todos os estudos sobre emissões atmosféricas produzidas por queimadas têm indicado o material particulado como um dos mais impactastes, sobretudo o particulado inalável. Dentre os efeitos detectados em inúmeras pesquisas realizadas por variadas metodologias, em diferentes locais e países sobre concentrações de material particulado inalável (PM10) acima das recomendações, encontrou-se aumento de sintomas respiratórios em crianças, aumento de doenças respiratórias em crianças, diminuição da função pulmonar em crianças, aumento da mortalidade em pacientes com doenças cardiovasculares e/ou pulmonares, aumento e piora dos ataques de asma em asmáticos, aumento de casos de câncer devido a efeitos de partículas cuja composição química contém componentes carcinogênicos. Estudos realizados nas últimas décadas têm demonstrado que o material particulado em suspensão pode causar efeitos, mesmo em níveis abaixo dos padrões de qualidade do ar que têm sido fixados em vários países desenvolvidos, e também no Brasil. Estudos epidemiológicos realizados em regiões urbanas, ou seja, para o particulado em suspensão nessas áreas têm sido incapazes de definir um nível abaixo do qual não haja ocorrência de efeitos à saúde humana. Esse material particulado urbano tem na sua constituição produtos da combustão incompleta em veículos automotores, fornos, caldeiras etc. Aumento da mortalidade, aumento da admissão hospitalar, maior uso de broncodilatadores, exacerbação de sintomas, tosse, diminuição do pico do fluxo expiratório, estão diretamente associados à concentração de material particulado, conforme mostram as equações a seguir.
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Veja como funciona nosso sistema de respiratório!
O sistema respiratório humano é constituído por um par de pulmões e por vários órgãos que conduzem o ar para dentro e para fora das cavidades pulmonares. Esses órgãos são as fossas nasais, a boca, a faringe, a laringe, a traquéia, os brônquios, os bronquíolos e os alvéolos, os três últimos localizados nos pulmões.
Fossas nasais: são duas cavidades paralelas que
começam nas narinas e terminam na faringe. Elas são separadas uma da outra por
uma parede cartilaginosa denominada septo nasal. Em seu interior há dobra
chamada cornetos nasais, que forçam o ar a turbilhonar. Possuem um revestimento
dotado de células produtoras de muco e células ciliadas, também presentes nas
porções inferiores das vias aéreas, como traquéia, brônquios e porção inicial
dos bronquíolos. No teto das fossas nasais existem células sensoriais,
responsáveis pelo sentido do olfato. Têm as funções de filtrar, umedecer e
aquecer o ar.
Faringe: é um canal comum aos sistemas digestório
e respiratório e comunica-se com a boca e com as fossas nasais. O ar inspirado
pelas narinas ou pela boca passa necessariamente pela faringe, antes de atingir
a laringe.
Laringe: é um tubo sustentado por peças de
cartilagem articuladas, situado na parte superior do pescoço, em continuação à
faringe. O pomo-de-adão, saliência que aparece no pescoço, faz parte de uma das
peças cartilaginosas da laringe.
A entrada da laringe chama-se glote.
Acima dela existe uma espécie de "lingüeta" de cartilagem denominada epiglote, que funciona como válvula. Quando nos
alimentamos, a laringe sobe e sua entrada é fechada pela epiglote. Isso impede
que o alimento ingerido penetre nas vias respiratórias.
O epitélio que
reveste a laringe apresenta pregas, as cordas vocais, capazes de produzir sons
durante a passagem de ar.
Traquéia: é um tubo de aproximadamente 1,5 cm de
diâmetro por 10-12 centímetros de comprimento, cujas paredes são reforçadas por
anéis cartilaginosos. Bifurca-se na sua região inferior, originando os
brônquios, que penetram nos pulmões. Seu epitélio de revestimento muco-ciliar
adere partículas de poeira e bactérias presentes em suspensão no ar inalado, que
são posteriormente varridas para fora (graças ao movimento dos cílios) e
engolidas ou expelidas.
Pulmões: Os pulmões humanos são órgãos esponjosos, com aproximadamente 25 cm de comprimento, sendo envolvidos por uma membrana serosa denominada pleura. Nos pulmões os brônquios ramificam-se profusamente, dando origem a tubos cada vez mais finos, os bronquíolos. O conjunto altamente ramificado de bronquíolos é a árvore brônquica ou árvore respiratória.
Você pode ver a importância de nossos aparelhos respiratórios e como funcionam, para que eles funcionam bem, é preciso que o ar esteja limpo, puro, sem poluição na atmosfera e sem contaminação no ar pelas indústrias e empresas poluentes contaminando todo o sistema atmosférico e elevando cada vez mais o aquecimento global, é preciso que as autoridades governamentais do mundo inteiro façam alguma coisa, para salvar a natureza e a biodiversidade, mas você pode ver como é importante a nossa respiração, você pode ver pelos os quadros acima, sobre o funcionamento de nosso sistema respiratório, não só a poluição das indústrias, os veículos que são as causas da poluição na atmosfera, as queimadas também tens um objetivo na contribuição da poluição na atmosfera, trazendo doenças graves na população e quem mais sofre com todo este mau, são crianças e idosos, que hoje lotam os hospitais e clinicas com problemas de respiratórios crônicos.
Artigo 226, da Constituição Federal de 1988.
"Todos têm direito ao Meio Ambiente ecologicamente equilibrado, bem de uso comum do povo e essencial à sadia qualidade de vida, impondo-se ao Poder Publico e à coletividade o dever de defendê-lo e preserva-lo para as presentes e próximas gerações".
É preciso estar atentos na qualidade do ar que
respiramos!
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Qualidade do Ar!
Poluente do ar: qualquer material presente no ar e que pela sua concentração possa tornar este ar impróprio, nocivo ou ofensivo a saúde, inconveniente ao bem estar público, danoso aos materiais, a fauna e a flora, ou prejudicial a segurança, ao uso e gozo da propriedade e as atividades normais da comunidade.
Poluentes Primários: originados diretamente das fontes de emissão.
¬Poluentes secundários: formados na atmosfera através da reação química entre poluentes primários e constituintes naturais da atmosfera.
Substâncias poluentes do
ar:
• Compostos de enxofre;
• Compostos de
nitrogênio;
• Compostos orgânicos de carbono;
• Monóxido e dióxido
de carbono;
• Compostos halogenados;
• Material particulado.
Principais fontes poluição
• Cigarro
• Atividade Industrial
• Queimadas
& bull; Automóveis e
Caminhões
Emissão de pó e a saúde humana.
Causas de
efeitos adversos do pó:
• Capacidade do sistema
respiratório de remover as partículas no ar inalado, retendo-as nos pulmões;
• Presença, nas partículas, de substâncias minerais que possuam
propriedades tóxicas;
• Presença de partículas de compostos orgânicos, que
possuem propriedades carcinogênicas;
• Capacidade das partículas finas de
aumentar os efeitos fisiológicos de gases irritantes também presentes no ar, ou
de catalisar e transformar quimicamente estes gases, criando espécies mais
nocivas.
Vejamos suas estatísticas das
Principais Fontes de Poluição
e Principais Poluentes
O que é pó?
Pó: conjunto de partículas
sólidas, comuns da atmosfera, provenientes das mais variadas formas, provindas
por forças naturais, como: vento, erupções vulcânicas ou terremoto e atividades
humanas, por processos que incluem: moenda, demolição, escavamentos,
peneiramento. O pó pode ser de origem mineral, vegetal ou
animal.
Arbitrariamente: 0,1 < dp < 100 µm.
Fenômeno de emissão de pó é
recente?
Descrição de termos para partículas
atmosféricas
"Doenças Respiratórias"
Uma das causas que traz as doenças respiratórias na população é a poluição da atmosfera, podemos observar abaixo as causas principais das doenças respiratórias que afetam milhares de cidadãos no mundo inteiro:
Saiba o que são exemplos, causas,
principais doenças respiratórias na população!...
Gripe: uma das doenças mais comuns que afetam o
sistema respiratório
Definição
Doenças
respiratórias são aquelas que atingem órgãos do sistema respiratório (pulmões,
boca, faringe, fossas nasais, laringe, brônquios, traquéia, diafragma,
bronquíolos e alvéolos pulmonares). As enfermidades do sistema respiratórios
mais freqüentes são: bronquite, rinite, sinusite, asma, gripe, resfriado,
faringite, enfisema pulmonar, câncer de pulmão, tuberculose e pneumonia. As
causas destas doenças podem ser diversas. Fumo, alergias (provocada por
substâncias químicas ou ácaros), fatores genéticos, infecção por vírus e
respiração em ambientes poluídos estão entre as principais causas destas
doenças. Nas grandes cidades, estas doenças estão cada vez mais comuns,
principalmente em função da poluição do ar. O monóxido de carbono e o dióxido de
carbono são gases poluentes originados da queima de combustíveis fósseis
(gasolina e diesel) e são muito prejudiciais ao aparelho respiratório do ser
humano. A inalação destes gases pode provocar o surgimento de algumas destas
doenças.
Pulmões - Sistema respiratório, doenças
pulmonares, respiração
Pulmões
Funcionamento dos pulmões,
doenças pulmonares, sistema respiratório, funções, brônquios, respiração.
Foto mostrando o interior
de um pulmão
saudável!
Introdução:
Os pulmões são
os principais órgãos do sistema respiratório dos seres humanos. Possuímos um par
de pulmões, localizados um de cada lado do tórax, na região interior da cavidade
formada pelas costelas. Estas servem de proteção para os pulmões.
Funções, respiração e doenças Pulmonares.
A
principal finalidade dos pulmões é abastecer o nosso sangue de oxigênio, que é
levado para as células do corpo. Além disso, os pulmões também executam a função
de tirar do sangue o dióxido de carbono e vapor de água, eliminando-os do corpo
através do processo de expiração. Os pulmões estão envolvidos pela pleura.
Quando ocorre uma inflamação da pleura, chamamos a doença de pleurisia. Já
quando ocorre a inflamação dos pulmões de um indivíduo, o nome da doença é
pneumonia. Esta, se não for bem tratada, pode levar uma pessoa à morte. O
caminho do ar em nosso organismo é bem complexo. Quando respiramos, o ar entra
pela boca, passando em seguida pela traquéia (grande tubo condutor) e depois por
outros pequenos tubos chamado brônquios. São os brônquios que levam o ar para
todas as regiões pulmonares. A entrada e saída de ar pelos pulmões são
controladas por um movimento involuntário (controlado pelo cérebro) do nosso
corpo. Através dos movimentos executados pelos músculos peitorais e pelo
diafragma, os pulmões aumentam e diminuem de tamanho. Através destes movimentos
o ar entra e sai dos pulmões. Os pulmões dos seres humanos são compostos por uma
espécie de tecido esponjoso, repleto de pequenas cavidades. Estas cavidades são
atravessadas por vasos sanguíneos.
Observação
importante
- O fumo danifica, com o passar do tempo, os pulmões.
Muitos fumantes desenvolvem várias doenças no sistema respiratório, provocadas
pelo tabagismo. A doença mais grave e comum entre os fumantes é o câncer de
pulmão.
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Poluição do ar
Fontes de poluição, efeito estufa,
chuva ácida, combustíveis fósseis, conseqüências da poluição, combustíveis não
poluentes, poluição ambiental e poluição
atmosférica.
Indústrias: poluentes despejados no ar (
poluição industrial )
A partir de meados do século XVIII, com a Revolução
Industrial, aumentou muito a poluição do ar. A queima do carvão mineral
despejava na atmosfera das cidades industriais européias, toneladas de
poluentes. A partir deste momento, o ser humano teve que conviver com o ar
poluído e com todos os prejuízos advindos deste "progresso". Atualmente, quase
todas as grandes cidades do mundo sofrem os efeitos daninhos da poluição do ar.
Cidades como São Paulo, Tóquio, Nova Iorque e Cidade do México estão na lista
das mais poluídas do mundo. Esta poluição tem gerado diversos problemas nos
grandes centros urbanos. A saúde do ser humano, por exemplo, é a mais afetada
com a poluição. Doenças respiratórias como a bronquite, rinite alérgica,
alergias e asma levam milhares de pessoas aos hospitais todos os anos. A
poluição também tem prejudicado os ecossistemas e o patrimônio histórico e
cultural em geral. Fruto desta poluição, a chuva ácida mata plantas, animais e
vai corroendo, com o tempo, monumentos históricos. Recentemente, a Acrópole de
Atenas teve que passar por um processo de restauração, pois a milenar construção
estava sofrendo com a poluição da capital grega. O clima também é afetado pela
poluição do ar. O fenômeno do efeito estufa está aumentando a temperatura em
nosso planeta. Ele ocorre da seguinte forma: os gases poluentes formam uma
camada de poluição na atmosfera, bloqueando a dissipação do calor. Desta forma,
o calor fica concentrado na atmosfera, provocando mudanças climáticas.
Futuramente, pesquisadores afirmam que poderemos ter a elevação do nível de água
dos oceanos, provocando o alagamento de ilhas e cidades litorâneas. Muitas
espécies animais poderão ser extintas e tufões e maremotos poderão ocorrer com
mais freqüência. Apesar das notícias negativas, o homem tem procurado soluções
para estes problemas. A tecnologia tem avançado no sentido de gerar máquinas e
combustíveis menos poluentes ou que não gerem poluição. Muitos automóveis já
estão utilizando gás natural como combustível. No Brasil, por exemplo, temos
milhões de carros movidos a álcool, combustível não fóssil, que poluí pouco.
Testes com hidrogênio têm mostrado que num futuro bem próximo, os carros poderão
andar com um tipo de combustível que lança, na atmosfera, apenas vapor de água.
Rinite Alérgica
O que é sintomas, causas, tratamento, ácaro,
prevenção.
Ácaro: um dos principais
causadores da renite alérgica.
Introdução
É
praticamente impossível vivermos sem a presença dos ácaros, no entanto, ela pode
ser amenizada a partir do momento em que medidas importantes para reforçar a
higiene do meio em que vivemos são adotadas.
Entendendo a Rinite
Alérgica
Estas medidas podem ser as remoções de carpetes de
dentro de casa, retirar o pó de sobre os móveis e também do chão, utilizando
sempre um pano umedecido em água. É importante também trocar as roupas de cama
pelo menos uma vez por semana, manter os ambientes sempre arejados, as janelas
abertas para permitir a entrada dos raios solares dentro de casa, principalmente
dentro do quarto, pois este, é o local onde costuma ter uma maior concentração
de ácaros. Além disso, é importante colocar o colchão em contato direto com o
sol sempre que possível, além de trocá-lo de lado, pelo menos, a cada quinze
dias. Os travesseiros também devem ser expostos ao sol sempre que possível, os
mais indicados aos alérgicos são os de poliéster. As medidas acima, são apenas
algumas das muitas que podem ser adotadas para diminuir a concentração deste
aracnídeo, responsável pela maior parte das crises de rinite alérgica. Além do
ácaro, outros fatores também podem desencadear os sintomas da rinite alérgica,
tais como: cheiro de perfume e de produtos de limpeza, fungos, o contato com a
poluição, alguns tipos de alimentos, fumaça de cigarro, etc. Para o alérgico, a
principal medida a ser tomada, é evitar, o máximo possível, o contato com as
substâncias desencadeadoras de sua alergia.
Gripe Aviária ou Gripe do
Frango
Características, o vírus H5N1, primeiros casos da doença, sintomas, formas de contagio, os hospedeiros, possibilidades de epidemia, a doença nos seres humanos e nas aves, casos de epidemia na Ásia, cura, vacinas e remédios.
Imagem do vírus H5N1: o causador da gripe aviária
A gripe aviária, também conhecida como gripe
do frango, gripe dos pássaros ou gripe asiática é uma doença típica das aves.
Esta enfermidade, em função de suas características, pode ser transmitida das
aves para certas espécies de mamíferos como, por exemplo, o gato doméstico e o
ser humano. Até o momento, existem poucos indícios de que a doença pode ser
transmitida de humano para humano.
Esta enfermidade é causada pelo vírus
influenza aviária H5N1 (da mesma família dos vírus que provocam a gripe comum).
A gripe aviária foi identificada pela primeira vez no final do século XIX, na
Itália. Na ocasião, ganhou o nome de doença da Lombardia (região italiana).
Porém, foi somente no ano de 1955 que ela foi descrita como uma doença provocada
pelo vírus da família Influenza A. As aves aquáticas são hospedeiras naturais
deste tipo de vírus, não apresentando sintomas. É no continente asiático,
principalmente na China, que a doença alastra-se com mais rapidez na atualidade.
Em Hong Kong, no ano de 1997, 18 casos foram relatados, apresentando quadros
graves de complicações respiratórias. Neste caso, uma simples epidemia, causou a
morte de 33% das pessoas contaminadas, ou seja, um alto índice de mortalidade
para uma doença. Este fato tem levado as autoridades de saúde de diversos países
a tomarem precauções importantes, a fim de evitarem uma epidemia de grandes
proporções. O vírus também leva a morte rápida grande parte de espécies de aves.
As maiorias dos animais morrem 24 horas após o contágio. Muitos produtores de
frangos, gansos, patos e aves em geral podem perder toda a produção em questão
de poucos dias, caso as aves contaminadas não sejam identificadas e
sacrificadas. Os prejuízos comerciais e financeiros provocados por esta doença
podem ser altíssimos, inclusive prejudicando a produção de carne de aves e ovos
no mundo todo, em caso de uma epidemia de grandes proporções. O medo de que a
doença saia do continente asiático, espalhando-se pelo mundo é grande, pois o
pato selvagem, hospedeiro natural da doença, pode disseminar o vírus durante a
fase migratória. Esta espécie de pato é mais resistente a enfermidade e
raramente apresenta sintomas, fato que dificulta a identificação das rotas de
transmissão.
Formas de contágio em seres humanos:
- Contato direto com secreções de aves infectadas pela
influenza aviária H5N1;
- Através do ar;
- Água, alimentos e roupas
contaminadas.
Sintomas da gripe aviária em seres
humanos:
- Febre alta
- Dores musculares
- Dificuldades e
problemas respiratórios
- Ressecamento da garganta.
As pesquisas na
área de medicina ainda não resultaram num remédio capaz de
curar uma pessoa com esta doença. Alguns remédios servem para diminuir a
intensidade da doença e evitar contágios. Várias vacinas estão em fase de testes
em diversos laboratórios espelhados pelo mundo. Importante: Somente um médico,
através de exames detalhados e específicos, está capacitado a identificar se uma
pessoa está com a gripe aviária. Os sintomas deste tipo de doença são
semelhantes ao de uma gripe comum. Portanto, qualquer pessoa ao apresentar tais
sintomas deve procurar auxílio médico.
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Conclusão:
Assim, uma vez que houver um dano
permanente ao sistema de defesa respiratória, o indivíduo estará sempre sujeito
as infecções das vias respiratórias e dos pulmões. O NO2, tal como os gases
irritantes em geral, é capaz de induzir alterações permanentes ao organismo,
especialmente ao sistema respiratório.
Dióxido de
Enxofre:
No ar de São Paulo há, relativamente, pouco dióxido de
enxofre (SO2). Felizmente! Trata-se de um gás amarelado, com o odor
característico do enxofre e terrivelmente irritante.
Porquê?...
O
problema é que, em contato com superfícies úmidas, transforma-se em ácido
sulfúrico. A reação é simples:
SO2 + H2O ---> H2SO3 (ácido
sulfuroso)
Para chegar a ácido sulfúrico só falta um átomo de oxigênio,
que é facilmente obtida da atmosfera, pois nela não faltam substâncias oxidantes
e, nem mesmo, oxigênio livre. A reação continua assim:
HO2SO3 + O --->
H2SO4 (ácido sulfúrico)
A intoxicação aguda e fatal por SO2 simplesmente
queima as vias respiratórias, desde a boca e o nariz até aos alvéolos. A
destruição é marcada por inflamação, hemorragia e necrose dos tecidos. Esta
situação dramática não ocorre, nem mesmo quando se queima o pior tipo de óleo
diesel com os mais altos teores de enxofre, pois a quantidade de SO2 é pequena.
As quantidades de SO2 lançados no ar, sobretudo pelos canos de escapamentos de
ônibus e caminhões, provocam irritações discretas, mas importantes ao longo
prazos. Se o nível do gás for alto, como quando a CETESB decreta atenção, as
pessoas sentem ardência nos olhos, nariz e garganta e, por vezes, tossem. (E'
evidente que na situação real há uma somatória de efeitos com outros gases, mas,
agora, por razões de clareza, ignoraremos esse fato.) Nas situações habituais do
centro de São Paulo (!), em que o ar é apenas inadequado, não há sintomas, porém
as quantidades ínfimas de SO2 liberadas pelos milhares de escapamentos vão
minando as defesas respiratórias.
Como?...
A mucosa
respiratória que atapeta o nariz, a traquéia e os brônquios, enfim a região
chamada de vias aéreas superiores, é muito engenhosa. Possui uma camada celular
com vários tipos de células, dos quais apenas dois interessam agora: as células
mucosas e as células ciliadas. As primeiras secretam muco recobrindo com uma
camada fina as vias aéreas superiores; as outras movimentam seus cílios de tal
modo que a camada de muco é continuamente deslocado de dentro para fora, dos
pulmões para à boca. O muco é pegajoso e próprio, portanto, para prender
partículas de todo tipo que entram pelas vias aéreas durante a respiração.
Graças ao trabalho das células ciliadas, as partículas ou mesmo bactérias
coladas ao muco não chegam à intimidade dos pulmões, mas são expulsas para a
boca e imperceptivelmente deglutidas. Uma vez no estômago, o ácido clorídrico e
o restante do tubo digestivo se encarregam delas. Este sistema de defesa é
chamado de aparelho mucociliar. O gás SO2 é muito solúvel e ao chegar na mucosa
respiratória, sabidamente úmida, encontra água. Assim transforma-se em ácido
sulfuroso e/ou sulfúrico que, mesmo em quantidades muito pequenas, ao longo do
tempo lesam o aparelho muco-ciliar e, em conseqüência, uma das defesas
importantes do pulmão. A doença que provoca é a tráqueo-bronquite crônica que,
depois de certo tempo é irreversível, pois as defesas foram definitivamente
comprometidas. Deste modo teremos uma afecção inflamatória crônica das vias
aéreas superiores, cujo portador fica predisposto a freqüentes infecções
respiratórias, por exemplo, broncopneumonias, porque o ar que respiramos contém,
na mais das vezes, bactérias e vírus. A poluição não esta somente na atmosfera,
mas esta também nos rios, lagos, córregos e mar, vão ver a importância de nossas
águas e a importância de manter-mos sem poluição, água limpa, para você ter vida
saudável e uma cidade desenvolvida com uma iluminação 100% (cem por cento) de
energia elétrica.
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SEM POLUIÇÃO DOS RIOS A VIDA É
MAIS
SAUDAVEL À BIODIVERSIDADE!
Rio Sem Poluição
Os rios são fontes de
vida. Desde a Antigüidade, suas águas são essenciais para que as pessoas possam
viver, bebendo, banhando-se, navegando, além de outras utilidades. Mais
recentemente, até mesmo energia elétrica é produzida pela força das quedas
d'água dos rios, iluminando as cidades.
Um rio sem poluição é aquele em
que os peixes e as plantas crescem naturalmente, tem águas limpas e cristalinas.
Sua água serve para regar plantações, tomar banhos e também para beber. Para um
rio ser assim, é preciso que não se jogue lixo, nem esgoto diretamente nele.
Rios Poluídos
A poluição da água é a introdução de materiais químicos, físicos e biológicos que estragam a qualidade da água e afeta o organismo dos seres vivos. Esse processo vai desde simples saquinhos de papel até os mais perigosos poluentes tóxicos, como os pesticidas, metais pesados (mercúrio, cromo, chumbo) e detergentes. A poluição mais comum é aquela causada pelo lixo que o homem joga nos rios. O crescimento das cidades e de sua população aumentou os problemas, porque o tratamento de esgotos e de fossas não conseguiu acompanhar o ritmo de crescimento urbano. Produtos químicos e sujeira dos esgotos são jogados diretamente nos rios ou afetam os lençóis d'água que formam as nascentes. O excesso de sujeira funciona como um escudo para a luz do sol, afetando o leito dos rios e seu ciclo biológico. Ou seja, as plantas e animais que nele vivem passam a sofrer problemas.
Sem Poluição dos Rios, A
Vida das Pessoas e da
Natureza é Saudável.
Por exemplo: o nitrogênio e o fósforo são
elementos essenciais para a vida aquática, mas o excesso desses elementos,
provocado pela poluição, podem causam um crescimento acelerado na vegetação
aquática. Com isso, sobra menos oxigênio, podendo até mesmo matar os peixes
daquele rio ou lagoa.
Talvez mais perigosa do que o lixo dos esgotos é a
poluição química das indústrias, que jogam toneladas e mais toneladas de
produtos químicos diretamente nos rios, sem qualquer processo de filtragem. A
exploração de ouro nos rios da Amazônia, por exemplo, usa o mercúrio para
separar o ouro de outros materiais. Esse mercúrio, depois de usado, é jogado
diretamente nos rios, matando grande quantidade de peixes e plantas. Com isso,
nem os seres vivos dos rios podem sobreviver, nem o homem pode usar a água para
beber, tomar banho ou regar plantações.
Como Contribuir Para Evitar A Poluição
dos Rios
1. Não jogue lixo nas águas dos rios.
2. Não
canalize esgoto diretamente para os rios.
3. Não desperdice água, em casa ou
em qualquer outro lugar.
4. Observe se alguma indústria está poluindo algum
rio e avise as autoridades sobre a ocorrência.
POLUIÇÃO DO AR
Como o ar está presente em todos os locais, preenchendo os espaços vazios, torna-se facilmente alterado por quaisquer atividades. Já vimos anteriormente que alterações das condições originais provocadas por atividades humanas caracterizam a poluição dos ambientes. A poluição do ar tem sido discutida amplamente hoje em dia, uma vez que não está mais restrita a centros industriais. O crescimento das cidades gera conseqüências que afetam diretamente a qualidade do ar. Das indústrias, escapamentos de automóveis e através das queimadas de florestas e de lixo são lançados uma série de compostos químicos diretamente no ar. Os combustíveis que fazem os veículos se movimentarem sofrem uma reação química no motor, sendo liberados, então, na forma de monóxido de carbono (CO), aldeídos, hidrocarbonetos e compostos de nitrogênio e enxofre. Sabendo que só na cidade de São Paulo circulam diariamente cerca de 4,5 milhões de veículos, dá para se ter uma idéia da qualidade do ar na maior cidade do país. A concentração destas substâncias pode provocar desconforto (dores de cabeça, cansaço, vertigens, além de irritação dos olhos, nariz e garganta) ou mesmo contribuir para o agravamento de algumas doenças sérias como asma aguda e crônica, bronquite e enfisema. Estas doenças são decorrentes do entupimento das vias respiratórias pelas partículas que estão presentes no ar. As queimadas agravam ainda mais a situação através das cinzas e da fumaça que é lançada na atmosfera causando grandes destruições da camada de ozônio.
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QUESTÕES DE AUTO AVALIAÇÕES PARA E PENSE, PERGUNTA!
Como funciona um desentupidor de
pia?
Por que nos balões o ar é aquecido?
Considere que há uma
pessoa em cada um dos pontos A, B, C. Coloque em ordem crescente em relação à
pressão atmosférica os indivíduos A, B, C, considerando também C o nível do mar.
Como os moinhos de vento auxiliam a evaporação da água em salinas
(local onde o sal é retirado da água)?
Quais as fontes poluidoras do
ar?
O que deve ser feito para evitar a poluição
atmosférica?
Por que no inverno a poluição do ar tende a ser mais
agravada?
Recursos Naturais
Respostas
RESPOSTA PARE
e PENSE: Água
1. O corpo dos mamíferos é
constituído aproximadamente por 65% de água; sendo 83% no sangue, 80% no
cérebro, 75% nos músculos, 70% na pele e 30% nos ossos.
2. Quando
agitamos a água estamos "colocando" oxigênio dentro da água, que é perdido
quando a água é fervida. A água sem oxigênio tem gosto desagradável.
3.
A água chega até nossas casas por meio de um sistema de encanamentos a partir
das estações de tratamento.
4. Observe novamente o esquema do ciclo
hidrológico. Parte da água da chuva que infiltra no solo localiza-se em pequenas
profundidades e constituem o lençol freático. Portanto o poço freático fornece
água mais superficial. Outra parte, porém, consegue penetrar, lentamente, a
profundidades maiores, atravessando rochas resistentes. Esta água mais profunda
pode ser utilizada construindo-se os poços artesianos.
5. A água poluída
apresenta características diferentes da água em condições normais. Por exemplo,
a cor, o cheiro e a temperatura alterados podem ser indicativos de poluição. A
água contaminada contém substâncias tóxicas ou organismos estranhos àquele
ambiente.
RESPOSTA PARE E PENSE: Solo
6. "Usamos
a palavra terra quando queremos associar a cultura ou a história de algum lugar,
por exemplo: ".a terra dos meus avós". Também para descrever um local que não
tem cimento, asfalto ou qualquer outro material de cobertura, como por exemplo,
a expressão: "as crianças estão brincando na terra". É diferente de chão. Chão
refere-se ao que está debaixo dos nossos pés. 7. Minerais são os componentes das
rochas. Cada mineral tem uma composição química e estrutura cristalina própria,
por exemplo, o quartzo. Minérios são minerais com grande quantidade de metais
que podem ser explorados economicamente, por exemplo minério de ferro. Metais
são elementos químicos cuja característica é o transporte de corrente elétrica,
por exemplo cobre. Rochas são agregados de minerais. Podem ser compostas de um
só tipo de mineral ou vários. 8. Pedras preciosas são minerais que, dependendo
de sua estrutura cristalina, cor e beleza, são utilizados na fabricação de
brincos, anéis e outros objetos. O coríndum é um mineral resistente composto de
alumínio. Algumas impurezas neste metal fazem com que fique colorido,
tornando-se valioso. Por exemplo, o rubi é um coríndum com pequenas quantidades
de cromo; a safira é coríndum azul e a ametista, o violeta.
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RESPOSTA PARE E PENSE: AR
RESPOSTAS DAS QUESTÕES DE AUTO AVALIAÇÃO: Água
1) A água é importante como substância fundamental
para os seres vivos: transportando e dissolvendo elementos e na manutenção da
temperatura do corpo. Também é utilizada de diversas formas para: consumo,
recreação, indústria, agropecuária e geração de energia, entre outros.
2) Não, porque a evaporação é um processo que transforma a água em
vapor, sem os sais que estão presentes nela. Portanto a chuva que cai em cima do
mar não é salgada.
3) A água filtrada é a que passou por um filtro onde
as impurezas ficaram retidas, água mineral contém minerais dissolvidos, água
potável é insípida, incolor e inodora que pode ser consumida, enquanto a água
destilada é isenta de minerais. A chuva é isenta de sais, não é filtrada e até
pode ser consumida.
4) Evaporação.
5) Olhando a
distribuição da água no planeta num mapa, ou num globo terrestre, observa-se que
a maior quantidade de água está nos oceanos. Mas a água própria para o consumo
está em maior quantidade nos depósitos subterrâneos.
6) As fontes
poluidoras da água são lançamento de esgotos sem tratamento, lixo jogado nos
cursos d'água, carreamento de material já usado na agricultura e até mesmo a
poluição do ar, pois chuvas podem estar carregadas com substâncias poluentes do
ar.
7) Tratar esgotos, armazenar corretamente o lixo, controlar o
material usado no campo e a emissão de gases na atmosfera.
Parte: Solo
8) A variação destas condições
causa o intemperismo das rochas. O desgaste e a formação de buracos e fendas
possibilitam a ação de microrganismos que contribuirão na formação do solo.
9) As raízes quando crescem fazem força contra o solo arrebentado-o.
Isto pode ser visto nas calçadas de algumas cidades onde crescem figueiras.
Também produzem substâncias químicas que dissolvem a rocha acelerando o
intemperismo. As raízes de alguns vegetais conseguem fixar substâncias que
aumentam a fertilidade do solo.
10) Um solo ideal deve ter vários
elementos minerais na composição, deve ser capaz de reter a água, porém não
ficar encharcado e nem ser compacto.
11) O solo argiloso é impermeável,
portanto retém água e fica encharcado. Isso ocorre porque a argila é menor que a
areia, fazendo com que as partículas permaneçam mais coesas (unidas) e
dificultando a infiltração da água.
12) Quando um determinado trecho é
constantemente trabalhado, torna-se compacto. Por exemplo: a trilha que o gado
faz para subir um morro, a marca do pneu do trator, ou até a plantação num local
deixa o solo mais duro. Neste local a água encontra um caminho mais fácil para
passar e com mais velocidade, carregando o solo deste local. Depois de um tempo
esta camada fica tão fraca que não consegue se sustentar e desmancha, abrindo
assim canais que originam as voçorocas.
13) Usar a terra racionalmente é
usá-la sem esgotar seus recursos, ou torná-la improdutiva. Para isto é
necessário fazer plantações em locais adequados, usando curvas-de-nível em
encostas, fazer drenagem em locais essenciais, procurar usar fertilizantes de
maneira adequada e controlada e fazer rodízio das culturas. Lembrar que o solo,
assim como os outros recursos, tem capacidade de uso. Não adianta colocar muito
fertilizante em um local que já foi adubado, a cultura não consegue utilizar
todos estes nutrientes e eles se tornam lixo, podendo ser tóxicos na maioria dos
casos.
Parte: Ar
14) O desentupidor de pia
funciona como uma ventosa igual aos discos adesivos das pererecas e dos suportes
de toalhas: quando é pressionada contra uma superfície (o ralo da pia, ou o
azulejo) a ventosa expulsa o ar do seu interior. Neste momento a pressão
atmosférica mantém a ventosa presa na superfície. Lembre-se de que sempre é
necessário fazer um pouco de força para desgrudar, seja o desentupidor, ou a
ventosa. Esta força é suficiente para "sugar" o que estiver acumulado na pia.
15) O ar quente é mais leve e por isso sobe. Repare que na geladeira o
congelador sempre fica na parte superior. Se ficasse em baixo, a parte inferior
seria muito fria e a parte superior mais quente. Portanto, nos balões, o ar
aquecido é o que faz o balão subir.
16) A pressão atmosférica é menor ao
nível do mar, portanto: C B A. O indivíduo C tem maior pressão sobre sua cabeça
que o indivíduo B, que é maior ainda em relação ao indivíduo A.
17) Os
moinhos de vento deslocam a camada de ar em cima da superfície. A evaporação
transforma a água em vapor deixando no solo apenas as partículas sólidas como o
sal.
18) Em geral, tudo que emite fumaça pode ser considerado uma fonte
poluidora do ar: escapamento de veículos, chaminés de indústrias e queimadas em
grande volume.
19) Controlar e regular as fontes poluidoras usando
filtros e reduzindo a quantidade lançada.
Conclusão:
Concluímos que a poluição em geral
esta em toda parte, tanto no ar bem como no planeta terra todo, quem sofre mais
com esta poluição é as crianças, idosos e pessoas enfermas, bem como a poluição
nos rios, mares, córregos e lagos são os peixes e animais aquáticos em fim toda
biodiversidade. É preciso que as autoridades governamentais possam olhar com
mais carinho e seriedade na poluição no planeta terra, é preciso uma
fiscalização mais severa e rígida nas indústrias que lançam grande quantidade de
produtos tóxicos na atmosfera e nos rios, não adianta só multa os infratores, é
preciso o reparos dos danos causados pelos os infratores e aplicar uma lei mais
severa contra estes meliantes que vem destruindo o meio ambiente, causando
grandes danos a natureza, também é preciso criar uma lei mais severa contra as
indústrias e empresas poluidoras e provocando grandes impactos ambientais
forçando o ecossistema do planeta terra.
Quero através destes deixar
registrado a lei da natureza, e saber o quanto ela é sabia e sobre tudo o quanto
é generosa, onde acolhe o homem com sua inteligência, para saber como desfrutar
da terra sem agredir o meio ambiente, que esta mensagens possa levar a todos os
cidadãos que vivem no planeta terra, que o homem tens uma lei aqui na terra, mas
a natureza também tens a sua lei e esta lei devem ser cumprida, queira ou não,
porque a natureza também sabe cobrar a sua lei, só que ela deixa marcas para
sempre e não avisa quando ira cobrar seus direitos, só que as vezes neste
confronto, o homem extrapolam seus poderes e a natureza cala, mas mesmo assim
ela faz seus reparos devolvendo e recompondo o que o homem destruiu, mas um dia
ela ira se revoltar contra o próprio homem que vem destruindo o que a natureza
levou milhões de anos para criar, mas lei com atenção esta "Lei da Natureza" e
faça uma reflexão sobre a vida.
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A LEI DA NATUREZA"
A natureza é sábia.
Sábia
abundante e paciente.
Sábia porque traz em si o mistério da vida, da
reprodução, da interação perfeita e equilibrada entre seus elementos. Abundante
em sua diversidade, em sua riqueza genética, em sua maravilha e em seus
encantos. E é paciente. Não conta seus ciclos em horas, minutos e segundos, nem
no calendário gregoriano com o qual nos acostumamos a fazer planos, cálculos e
contagens.
Sobretudo é generosa, está no mundo acolhendo o homem com sua
inteligência, seu significado divino, desbravador, conquistador e insaciável.
Às vezes, nesse confronto, o homem extrapola seus poderes e ela cala.
Noutras, volta-se, numa autodefesa, e remonta seu império sobre a obra humana,
tornando a ocupar seu espaço e sua importância.
No convívio diuturno, a
consciência de gerações na utilização dos recursos naturais necessita seguir
regras claras que considerem e respeitem a sua disponibilidade e
vulnerabilidade.
E assim chegamos ao que as sociedades adotaram como
regras de convivência, às práticas que definem padrões e comportamentos, aliadas
as sanções aplicáveis para o seu eventual descumprimento: as leis.
Mais
uma vez nos valemos das informações da própria natureza para entender como isso
se processa. Assim como o filho traz as características genéticas dos pais, as
leis refletem as características do tempo/espaço em que são produzidas.
Nesse sentido podemos entender como a Lei de Crimes Ambientais entra no
ordenamento jurídico nacional. Se, como já foi dito, a natureza é abundante, no
Brasil possuímos números incomparáveis com quaisquer outros países no que se
refere à riqueza da biodiversidade, com enfoque amplo na flora, fauna, recursos
hídricos e minerais.
Os números são todos no superlativo.
Sua
utilização, entretanto, vem se processando, a exemplo de países mais
desenvolvidos, em níveis que podem alcançar a predação explícita e irremediável,
ou a exaustão destes recursos que, embora abundantes, são em sua grande maioria
exauríveis.
Daí a importância desta Lei.
Condutas e atividades
consideradas lesivas ao meio ambiente passam a ser punidas civis, administrativa
e criminalmente. Vale dizer: constatada a degradação ambiental, o poluidor, além
de ser obrigado a promover a sua recuperação, responde com o pagamento de multas
pecuniárias e com processos criminais.
Princípio assegurado no Capítulo
do Meio Ambiente da Constituição Federal, está agora disciplinado de forma
específica e eficaz.
É mais uma ferramenta de cidadania que se coloca a
serviço do brasileiro, ao lado do Código de Defesa dos Direitos do Consumidor e
do Código Nacional de Trânsito, recentemente aprovado.
Aliás, ao se
considerar a importância do Código de Trânsito, pode-se entender a relevância da
Lei de Crimes Ambientais. Se o primeiro fixa regras de conduta e sanções aos
motoristas, ciclistas e pedestres, que levam à diminuição do número de acidentes
e de perda de vidas humanas, fato por si só digno de festejos, a Lei de Crimes
Ambientais vai mais longe.
Ao assegurar princípios para manter o meio
ambiente ecologicamente equilibrado, ela protege todo e qualquer cidadão. Todos
que respiram que bebem água e que se alimentam diariamente. Protege, assim, a
sadia qualidade de vida para os cidadãos dessa e das futuras gerações.
E
vai ainda mais longe: protege os rios, as matas, o ar, as montanhas, as aves, os
animais, os peixes, o planeta!
Afinal, é a Lei da Natureza e, como
dissemos, a natureza é sábia.
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APRESENTAÇÃO FINAL
Com a aprovação da Lei de Crimes Ambientais e sua
sanção pelo Excelentíssimo Senhor Presidente da República, a sociedade
brasileira, os órgãos ambientais e o Ministério Público passaram a contar com um
instrumento que lhes garantirá agilidade e eficácia na punição aos infratores do
meio ambiente. A Lei, entretanto, não trata apenas de punições severas, ela
incorporou métodos e possibilidades da não aplicação das penas, desde que o
infrator recupere o dano, ou, de outra forma, pague sua dívida à sociedade. Para
iniciar um amplo debate com a sociedade, no que se refere à aplicação desta
norma, o IBAMA promoveu, no dia em que a mesma entrou em vigor - 30 de março de
1998, um seminário em todos os estados brasileiros.
A sua contribuição é
fundamental para o equilíbrio dos nossos ecossistemas.
Pode-se afirmar:
que a lei é boa, mas, para ficarem ótima, todos devem participar da sua
implementação, seja através de denúncias ao IBAMA, ao órgão ambiental do Estado
ou ao Ministério Público, seja através do exercício diário dos direitos de
cidadão. Afinal, a Constituição garante que o meio ambiente ecologicamente
equilibrado é bem de uso comum do povo e que incumbe ao poder público e à
coletividade o dever de defendê-lo e preservá-lo para as presentes e futuras
gerações.
Faça a sua parte.
Ai esta a Lei da Natureza!... As
quais devem ser respeitadas por todos os seres humanos, para que todos possam
viver em mundo de paz, harmonia e poder desfrutar de nossas belezas, mas sem
cometer abusos e excessos, crimes que podemos sentir na própria pele e ser
cobrados mais tarde. Hoje em dia com os avanços do homem com a informática e
internet ficou mais facio denunciar as irregularidades e os crime ambientais,
sem ser identificados, é dever de todos preservarem o meio ambiente e também
denunciar as irregularidades cometidas por infratores e criminosos contra a
natureza, em fim a biodiversidade, todos os cidadãos que desejar denunciar os
crimes ambientais contra a natureza, esta protegidos por lei, o cidadão não
precisa se identificar ao fazer uma denuncia, vá as autoridades de sua cidade,
procure a Policia Civil, Policia Militar e Policia Ambiental, Ministério
Publico, Bombeiros, disque (190) e procure aos Órgãos Ambientais, faça sua
parte, não deixe acabar com o Planeta Terra, pois estará acabando também com
você.
Carlos Roberto Lino
Ambientalista
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