15 mitos sobre a Teoria da Evolução

Enquanto as superfícies de concreto devoram cada vez mais as paisagens urbanas, as plantas são forçadas a evoluir de maneiras que podem não beneficiá-las à longo prazo, sugere um novo estudo.

Cidades forçam plantas a se adaptarem

Quando o habitat de uma planta ou de qualquer organismo se fragmenta -- seja por causa de calçadas de concreto, pistas asfaltadas ou pelo desmatamento das florestas -- ela pode ser afastada dos outros membros de sua espécie, tornando a reprodução mais difícil.

Um estudo do National Center for Scientific Research (CNRS), na França, descobriu como um matinho chamado Crepis sancta mudou sua estratégia reprodutiva quando passou a enfrentar quantidades sempre maiores de calçadas de concreto.

Cidades forçam plantas a se adaptaremC. sancta produz dois tipos de frutos, um que e pesado e cai no chão, próximo da planta mãe e outra que é mais leve se espalha com o vento até outros locais pelo vento. Os pesquisadores compararam plantas que cresciam nas calçadas, próximas das árvores em Montpellier, França, às plantas que cresciam em áreas abertas, fora da cidade.

As plantas que cresciam nas calçadas produziam menor quantidade dos frutos leves do que aquelas que cresciam fora da cidade. A descoberta sugere que as plantas evoluíram para favorecer os frutos mais pesados, pois eles têm maiores chances de sobreviver; eles tendem a cair na mesma terra em que as suas plantas mães, enquanto os frutos leves que são arrastados pelo vento tinham mais chances de aterrissar no concreto.

Usando um modelo os pesquisadores estimaram que levou, para as C. sancta da cidade, apenas 12 anos (ou 12 gerações) para evoluir produzindo preferencialmente o fruto pesado.

Ironicamente apesar das plantas terem evoluído desta maneira por causa da adaptação ter favorecido a sobrevivência de populações isoladas da espécie, isso finamente acaba apenas por intensificar seu isolamento por causa da redução do grupo de genes da população, disse o autor do estudo Pierre-Olivier Cheptou do CNRS.

Apesar do estudo haver examinado apenas a C. sancta, suas descobertas, detalhadas na edição de três de março da revista Proceedings of the National Academy of Sciences, provavelmente se aplicam a qualquer planta ou outros organismos que possam realizar mudança similar, disse Pierre ao site LiveScience.

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