O tratamento clínico, aliado a medidas preventivas, proporciona mais qualidade de vida e segurança na realização de atividades diárias
São Paulo, 18 de agosto de 2014 – A Sociedade Brasileira de Geriatria e Gerontologia considera as quedas como primeira causa de acidentes em pessoas acima de 60 anos de idade. Dentre as causas mais comuns estão: a dificuldade de locomoção, osteoporose, fraqueza muscular, sedentarismo e alterações da visão ou audição. Segundo o Dr. Omar Jaluul, Coordenador do Instituto de Geriatria e Gerontologia do Hospital Alemão Oswaldo Cruz, a queda é um sinal de alerta e tem que ser tratada. Inicialmente, é preciso avaliar a condição visual, neuro-psicológica, cardio-vascular, metabólica, endócrina, ortopédica para mapear a origem do problema.
Embora seja comum durante o processo de envelhecimento, a queda pode sinalizar o início da fragilidade ou indicar outros problemas de saúde, como labirintite e Parkinson. “Uma vez estabelecido um diagnóstico, inicia-se a retomada das condições orgânicas e psíquicas da pessoa idosa, como revisão de medicamentos e realização de atividades físicas de baixo impacto”, afirma Dr. Jaluul.
O médico reforça ainda que a queda pode ocasionar fraturas não aparentes e a movimentação inadequada pode levar a consequências irreversíveis. A melhor opção é chamar ajuda especializada imediatamente. “Além dos problemas médicos, as quedas apresentam custo social, econômico e psicológico enormes, aumentando a dependência e a institucionalização”, alerta o especialista.
Vale a pena ressaltar que a queda pode ser evitada, desde que o idoso e sua família estejam atentos aos fatores que a predispõe, e estabeleçam estratégias de prevenção. Algumas medidas preventivas são:
· Não utilizar medicações sem orientação médica
· Evitar o consumo de bebidas alcoólicas
· Evitar o excesso de peso corporal (obesidade)
· Procurar consumir alimentos ricos em cálcio e com pouca gordura, como leite desnatado, queijos brancos e iogurtes, pelo menos três vezes ao dia
· Ficar exposto ao sol antes das 10 horas ou após as 16h para auxiliar na absorção de cálcio no organismo
· Usar calçado com solado de borracha ou antiderrapante
· Instalar corrimão e faixa antiderrapantes em escadas ou rampas
· Evitar roupas longas que facilitam tropeçar
· Não andar em pisos úmidos ou molhados
· Colocar piso antiderrapante no espaço do chuveiro
· Utilizar suportes de apoio no espaço do chuveiro e vaso sanitário
· Evitar o uso de tapetes soltos pela casa
· Não subir em bancos e escada
· Evitar transportar objetos pesados
· Manter iluminação adequada em escadas e corredores
· Evitar deixar objetos pelo chão (brinquedos, jornais, fios elétricos e outros)
Sobre o Hospital Alemão Oswaldo Cruz
O Hospital Alemão Oswaldo Cruz, um dos maiores centros hospitalares da América Latina, é referência em serviços de alta complexidade, com foco em Doenças Circulatórias, Digestivas, Osteomusculares e Oncológicas. Fundado em 1897 por um grupo de imigrantes de língua alemã, o Hospital que possui uma das maiores casuísticas do país concentra seus esforços na busca permanente da excelência do atendimento integral, individualizado e qualificado ao paciente, além de investir fortemente no desenvolvimento científico, por meio do ensino e da pesquisa. Com mais de 96 mil m² de área construída, o Hospital dispõe de 327 leitos de internação, sendo 22 salas de cirurgia, 44 leitos na Unidade de Terapia Intensiva e Pronto Atendimento 24 horas. Além disso, oferece uma das mais qualificadas assistências do país e Corpo Clínico renomado, para que os pacientes tenham acesso aos mais altos padrões de qualidade e de segurança no atendimento, atestados pela certificação da Joint Comission International (JCI) – principal agência mundial de acreditação em saúde.
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