Para nossos patriotas, todo o "petróleo é nosso" quando produzido no Brasil. Também é nosso o petróleo explorado pela Petrobras na Nigéria (campos de Akpo e Agbami) e em Angola (Lote 2). Além disso, também é nosso o petróleo que a companhia explora na Tanzânia, Namíbia, Líbia e Gabão.
Sem falar no petróleo, condensado e gás natural produzidos pela Petrobras na Bolívia.
A Shell e a Total são multinacionais que invadiram nosso mercado porque participam do consórcio vencedor para a exploração do campo de Libra, na Bacia de Santos. A Petrobras não é uma multinacional que invadiu o mercado dos países africanos e o mercado boliviano para lá explorar petróleo, gás e condensado.
Os patriotas podem explicar isto?
Mesmo sem assistir o vídeo não é possível ignorar que a Petrobras age atualmente da mesma forma que as grandes empresas petrolíferas.
Atualmente, a Petrobras explora petróleo e gás natural em 7 países pobres africanos, em condições similares às que as "Sete Irmãs" exploraram.
Além disso, a Petrobras atua em outros 18 países no mundo inteiro em outras áreas do seu negócio, segundo a página da empresa na Internet (www.petrobras.com.br).
Portanto, atacar as "Irmãs" estrangeiras e poupar a "nossa" multinacional é ser incoerente e injusto.
Caras amigas e caros amigos,
Vocês conhecem com detalhes o que fazem as grandes empresas petrolíferas estrangeiras na África, no Oriente Médio, no Cáucaso, na Ásia Central, tentaram fazer na Rússia, enfim, o que fazem onde há petróleo no mundo?
São as mesmas empresas que estão abocanhando áreas no Brasil desde 1999, a saber, Exxon, Chevron, Shell, BP, Total, as empresas chinesas e, por aí, vai. Recentemente, algumas delas receberam o campo de Libra do atual governo.
Vale a pena assistir aos quatro vídeos, que estão no site abaixo, apesar de serem um pouco longos (cerca de 50 minutos, cada):
http://docsprimus.blogspot.com.br/2012/07/o-segredo-das-sete-irmas-vergonhosa.html
Dica: depois de entrar no site, clicar na opção "Assistir online". Se você quiser fazer "download", não vai funcionar.
É inacreditável que estes vídeos tenham sido feitos e ainda estejam na internet. Tenho a impressão que eles vão sumir rapidamente.
Abraços,
Paulo Metri