As sanções adotadas pela União Européia, principal colônia norte-americana na Europa e pelos Estados Unidos contra a Rússia, no processo de anexação da Criméia após um referendo onde 97% dos habitantes daquela república votaram a favor da Federação Russa, sequer fazem cócegas em Moscou.
Ao que tudo indica a vontade popular será contestada nas armas. O governo da Ucrânia anuncia que vai reunir os comandantes militares e tomar atitudes para que a Criméia continua pertencendo ao país. As chances são mínimas, na terça-feira homens e mulheres da Criméia invadiram uma base da Marinha ucraniana e tomaram as instalações.
O presidente russo Vladimir Putin já assinou um acordo de anexação, já fixou data para eleições na República da Criméia e a insistência do Ocidente em provocar um conflito armado faz parte do processo de terrorismo com que EUA/ISRAEL TERRORISMO S/A assombram o mundo com guerras e a barbárie costumeira nas ações de terra arrasada da OTAN – Organização do Tratado Atlântico Norte – (força de ocupação da União Européia). A Líbia é o exemplo pronto e acabado dessa característica de boçalidade dos norte-americanos.
Não é de se estranhar. Há dias alunos da Universidade de Michigan fizeram um treinamento para prevenção da hipótese de um ataque de zumbis. É um povo doente onde 40 milhões de pessoas vivem na linha da miséria. Não é mais uma nação, mas um conglomerado de companhias terroristas, o “complexo industrial e militar” a que se referiram o escritor John dos Passos e o general Eisenhower, comandante aliado na Segunda Grande Guerra e presidente do país em dois mandatos.
O incentivo a reação militar do governo nazi/sionista de Kiev, produto de um golpe de estado, pode deflagrar um conflito de proporções maiores e o presidente russo já mostrou que não teme os EUA e nem vai ceder. A Criméia, pela vontade popular é russa. E era até 1954, quando o secretário geral do Partido Comunista da antiga União Soviética, Nikita Kruschev, ucraniano, passou por decreto o país a Ucrânia.
Cerca de 60% da população da Criméia é formada por russos. Os resultados do referendum indicam que muitas outras etnias votaram a favor da Rússia, já que o comparecimento às urnas foi superior a 80%. O que há nas ações incentivadas pelos EUA é puro terrorismo, uma tentativa de salvar o plano original de desestabilização da Ucrânia, que acabou num golpe de estado contra o presidente eleito e o propósito de impor um cerco militar à Rússia.
Um das primeiras medidas de Putin foi estatizar o gás na Criméia e isso significa que a Europa Ocidental pode voltar a idade do gelo, basta que uma torneira seja fechada. A maior sanção é essa e mesmo governos títeres do terrorismo nazi/sionista como o da Alemanha sabem que a conta de qualquer conflito será paga pela União Européia.-
Ou como disse Putin, “numa guerra destruímos a Europa em meia hora”. Referia-se a bravata do presidente francês, um país que já viveu ocupações, a última delas a nazista, sobre uso de força.
Os resultados do referendo enfraquecem a posição do complexo terrorista formado por EUA e Israel e nos bastidores já há governos que começam a sentir o peso da insensatez desse conglomerado. Os custos são altos demais e o complexo os transfere às colônias. Neste momento para sustentar a farsa nazi/sionista de Kiev são necessários 18 bilhões de dólares que Obama quer espetar na Alemanha e nos países da União Européia.
Foram advertidos que populações da Grécia, da Espanha, de Portugal, da Itália e outros países da Europa Ocidental mergulhados em crises, com altos índices de desemprego, podem reagir em manifestações e com isso enfraquecer ainda mais a posição dos líderes terroristas de Washington e Tel Aviv. Pela primeira vez, desde que foi eleita para um terceiro mandato, Angela Merkel enfrenta oposição dentro de seu próprio partido em seu país.
Vale dizer, a inconsequência nazi/sionista pode levar a União Européia a uma crise maior ainda e com resultados imprevisíveis.
O que vai acontecer é uma incógnita. O mundo fica mais perto de um conflito insano provocado pelas políticas imperialistas de EUA e Israel. A atitude e a reação de Putin serve de alerta a outros países contra a barbárie que vai se instalando por todos os lados.
Se no Brasil temos informações distorcidas pela mídia venal padrão GLOBO/VEJA/FOLHA, o governo Dilma Roussef, por sua vez, faz de conta que o problema não existe e se omite pela absoluta falta de política externa e a submissão do Itamaraty a Washington.
O direito internacional público foi enterrado pelos norte-americanos e israelenses definitivamente.
Numa certa medida é até aceitável que os alunos e professores da Universidade de Michigan tenham feito um treinamento para um eventual ataque de zumbis. Isso se levarmos em conta que o presidente de fato dos EUA é o senador John McCain, um terrorista responsável pelos golpe que derrubaram Zelaya em Honduras e Lugo no Paraguai.
O que se percebe é a agonia do modelo democrático vigente
Para os habitantes da Criméia a situação é simples. Saíram às ruas aos gritos de “voltamos para casa”.
- Laerte Braga
- Opinião